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Reencarnação

  • Foto do escritor: Caminhos Alternativos
    Caminhos Alternativos
  • 26 de abr. de 2017
  • 9 min de leitura


Nós vivemos alternadamente no mundo espiritual e no mundo material. No mundo espiritual vivemos em o corpo de carne e para lá iremos através da morte, isto é, do DESENCARNE.


´Não somos um ser material que vive experiências espirituais,

somos um ser espiritual vivendo uma experiência material´.


Reencarnação é a doutrina da pluralidade e da unidade das existências corpóreas, sito é, do nascimento ou renascimento de Espíritos, tanto na esfera terrena como na de outros planetas, é o mesmo que MENTESOMATOSE e PALINGENESIA.

De uma forma geral, podemos afirmar que as finalidades da reencarnação são três: o aprendizado, a elevação e a reparação. por isso chegamos à Terra investidos de graves responsabilidades e com um programa definido para cumprir. NÃO ESTAMOS NA TERA EM GOZO DE FÉRIAS, OU PARA VIVERMOS AO SABOR DE NOSSAS FANTASIAS.

  • Aprendizado: A Terra é uma ESCOLA na qual estamos matriculados para desenvolver as nossas faculdades nobres. pelas numerosas experiências que a vida nos proporciona, educamos o nosso sentimento, isto é, o nosso coração. A base da educação do sentimento é o grande primeiro mandamento: ´Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo´. Derivam-se dele todos os outros preceitos educativos.

  • Elevação: À medida que vamos educando nosso sentimento e adqurindo sabedoria, no mesmo passo iremos elevando-nos a planos superiores do Universo, isto é, ingressando em colônias espirituais mais adiantadas. a nossa elevação é uma consequência da educação e nosso sentimento e da sabedoria já conquistada.

  • Reparação: Se formos maus e praticarmos o mal, teremos de acertar com suas consequências e, assim, a reencar-nação funciona como um corretivo ao espírito culpado. Contudo, a reencarnação não é um elemento corretivo apenas: é também um elemento reparador. Nas reencarnações sucessivas seremos postos em íntimo contato com aqueles a quem causamos males e infelicidades, para que possamos dar-lhes a justa reparação.


F. Rivas Neto, em sua obra mediúnica ´Umbanda, a Proto-síntese Cósmica´, fornece quatro grandes divisões ou tipos básicos de reencarnação, com oito subdivisões:

  1. Ser espiritual com o corpo espiritual anômalo:

  2. reencarnação compulsória ou inconsciente;

  3. reencarnação semi-consciente;

  4. reencarnação consciente.

  5. Ser espiritual com corpo astral necessitando de reequilibrio:

  6. reencarnação de provas,

  7. reencarnação evolutiva.

  8. Ser espiritual com corpo astral sem anormalidade:

  9. reencarnação voluntária,

  10. reencarnação missionária.

  11. Ser espiritual que habita a 7ª zona do Astral Superior:

  12. reencarnação sacrificial.

1.a).Reencarnação compulsória ou inconsciente

  • Nestes caso os indivíduos apresentam-se doentes, inconscientes e, (...) precisam de tratamento urgente. (...) foram seres espirituais endurecidos que se encarceraram no mal, nunca cogitando melhora. devido à insensibilidade, usaram e abusaram da lei; uns foram grandes pensadores, cienteistas ou sacerdotes de culto exterior. usurparam a muitos. Os parricidas, os genocidas, os suicidas se enquadram nesta classe. (...) Reencarnação em corpos atormen-tados por doenças congênitas, tanto no âmbito das debilidades neuromentais (sindrome de down, autismo e outras), como das doenças cardiovasculares. Deformações físicas, paralisias, privação dos sentidos, além de muitas outras alterações os aguardam. várias encarnações são necessárias para despertá-los, encarnações em que abnegados Seres Espirituais lhes emprestarão, por amor, a benção da maternidade e paternidade, visando despertar-lhes a consciência.

1.b).Reencarnação semi-consciente.

  • Apresenta-se, às vezes, com doenças insidiosas. Os complexos, as manias, a inafetividade alheia, e mesmo a incompreensão no seio familiar, são pesados fardos que terão de levar sem esmorecer. Há períodos de incons-ciência, verdadeiros pesadelos, e há períodos de lucidez (...) Os alienados, em todos os seus matizes, (...) sofrem sobre si mesmos os destinos que fizeram aos outros (...) A dificuldade será a tônica central de sua reencarnação.

1.c).Reencarnação consciente.

  • (...) se processa quando o Ser Espiritual com o Corpo Astral doente está perfeitamente lúcido e consciente de sua doença e das causas dessa mesma doença, como também do medicamento-remédio para curar-se. São seres que já despertaram para o resgate de seus débitos, inclusive através da mediunidade de compromisso.

2.a).Reencarnação probatória.

  • É aquela que o espírito necessita redimir-se e aparar arestas definitivas em seu consciencional, aperfeiçoando seus veículos de expressão, em especial os núcleos vibratórios de seu Corpo Astral. O Espírito recebe ainda no plano astral, de seus Mestres e Guias Espirituais, longas instruções e a busca de reflexões sobre suas ações do passado. Quando reencarnam e servem como médiuns de prova ou compromisso, nem sempre cumprem esses compromis-sos e, apesar do suporte vibratório de seu Protetor Espiritual, às vezes fracassam, abandonam ou malversam suas atividades com interesses materialistas e mesquinhos. Muitos desses Espíritos, quando reencarnam, esquecem os compromissos assumidos e ajustados quando ainda se encontravam no plano astral. São mediuns trabalhosos que precisam de constantes admoestações e de vigilância em suas tarefas mediúnicas.

2.b).Reencarnação evolutiva.

  • (...) é uma ´conquista´ dos vários Seres Espirituais que nela se enquadram. Conquistaram-na a duras provas, pois provavelmente devem ter passado pelas reencarnações probatórias, e dentro delas obtiveram o ´passe reencarnatõrio´ (...) Quando esses Seres Espirituais encarnam, em geral vêm com uma sólida cultura moral-intelectual, fruto de experiências vividas, sentidas e bem aproveitadas. São Espíritos em fase de ´maturidade espiritual´. São, em geral, ´condutores´ em suas coletividades afins (...) Quando médiuns são eles os veículos de seus próprios Instrutores Astrais, os quais lhe conferem certos conhecimentos e poderes para que possam desem-penhar a contento suas tarefas, as quais visam incrementar a evolução da comunidade. São médiuns simples, honestos, cônscios de seus deveres.

3.a).Reencarnação voluntária.

  • Após vários períodos de aprimoramento, o Ser Espiritual, que venceu as barreiras de si mesmo, vencendo as correntes reencarnatórias evolutivas, já se habilita a habitar as esferas cármicas do planeta Terra em suas mais altas expressões. está prestes a vencer a ´força gravitacional karmática´ do planeta Terra, ou seja, a força-necesidade que sempre o impulsiona ao reencarne, através da qual está ligado (...) São ´senhores de si mesmos´, são veneráveis Seres Espirituais, batalhadores incessantes nas Hostes do Bem (...) são seres vitoriosos de si mesmo, não tendo necessidade de reencarne, a não ser que seja a pedido da ´Confraria dos Espíritos Ancestrais´, ligada às Hierarquias Crísticas de nosso planeta.

3.b).Reencarnação missionária.

  • (...) o Ser Espiritual que reencarna nessa condição o faz debaixo de uma séria missão, missão essa de âmbito grupal e coletivo diante da coletividade kármica afim (...) possuidores de uma excelsa modéstia, seus atos não são forçados ou estereotipados (...) Seus ideais visam ao bem comum, não estão interessados na projeção pessoal (...) estão sempre em posição de comando vibratório (...) Têm os mesmos desejos, têm os mesmos anseios, os mesmos obstáculos, as doenças, às vezes, os incomodam, têm dissabores, como também têm seus próprios desencontros afetivos e emotivos (...) Às vezes padecem de patologias insidiosas, muito principalmente em seu sistema cardio-vascular, através dos sucessivos choques vibratórios em sua aura e dos choques emocionais devidos a contrariarem profundamente as ações negativas que se atiram sobre eles.

4.a).Reencarnação sacrificial.

  • O Corolário do Sacrificio foi o do Mestre Jesus (...) vários emissários seus, em reencarnações sacrificiais estive-ram nos quatro cantos do planeta Terra, todos preprando o advento do Cristo Jesus. É a que ocorre com Seres Espirituais de alta hierarquia, que encarnam na Terra para elevá-la espiritual, moral e intelectualmente. Jesus, Rama, Krishna, Sidarta Gautama, Fo-Hi, Pitágoras, Sócrates, Moisés e outros tiveram reencarnações missionárias.


Dependendo do estágio evolutivo do espírito reencarnante, os seus Mentores ajudam-no a elaborar um Mapa Reencarnatório, que atenda ao tipo de experiência de que necessita (as provas, as prováveis expiações e as formas de resgate, médias ou intensas). Conforme nos diz o Espírito de Luiz Sérgio, alguns espíritos têm medo de reencarnar, especialmente se vieram de encarnação fracassada ou perdida.

O contato do espírito reencarnante com os seus futuros pais, em nível astral, durante o sono fisico, é comum em nosso mundo terrestre. Quando os futuros pais concordam, em presença de seus respectivos Mentores Espirituais, a reencarnação fica acertada e comprometida entre filhos e pais. a partir dai dia, mês, influência cósmica - astrológica, lunar, etc., tudo é previamente planejado. Desde a fecundação, forma-se um liame mais forte entre reencarnante e seus pais encarnados.


POR QUE O ESPÍRITO REENCARNA

Diante dos sofrimentos aos quais o espírito se expõe na Terra, somos levados a perguntar proque ele se reencarna, submetendo-se, por vezes, a um duro viver.

Quando estamos desencarnados, habitando uma colônia espiritual, vemos as coisas de um modo diferente do que quando encarnados. lá compreendemos que sem passar pelos trâmites da reencarnação, jamais adquiriremos força, poder, esplendor; nem nos será possível quitar os compromissos contraídos em antigas reencarnações; convencemo-nos de que tudo isso só será possível mediante novas experiências na Terra. e para conquistarmos graus espirituais mais elevados que constituirão nossa riqueza verdadeira, e para retificar o passado cheio de culpa, arrostamos de bom grado as incertezas das reencarnações.

O corpo humano funciona como um filtro depurador. a animalidade que trazemos de nosso passado inescrutável é retida pouco a pouco pelo filtro da carne; e de cada uma das reencarnações, o espírito sai um pouco mais depurado, um pouco menos animal, um pouco mais humanizado.

A consciência, torturada pelo remorso, encontra no corpo humano o remédio bendido de sua redenção. os compromissos morais que assumimos conscientemente como encarnados, somente como encarnados podemos solvê-los. E enquanto os compromissos morais não forem solvidos, o remorso não deixará de perturbar o espírito culpado.

Assim é que a reencarnação reúne de novo, embora em ambiente diverso, ofendidos e ofensores, vítimas e verdugos, os quais recapitulam juntos um passado de erros, procurando corrigí-los. e quando nõs nos defrontamos com portadores de moléstias presentemente incuráveis, com os aleijões, com a idiotia, com a cegueira, com a surdez, com a mudez e tantas outras, vemos irmãos que no passado se entregaram ao crime, aos vícios, à perversidade e agora, por meio do filtro da carne, procuram curar seus espíritos doentes, multilados, enlou-quecidos.

Quando desencarnados, compreendemos a extensão dos compromissos moraisque assumimos e ansiamos por liquidá-los; vemos as deformidades que o vício, o crime, a perversidade, causaram ao nosso corpo espiritual; certificamo-nos, então, de que o único caminho a seguir é a reencarnação dolroosa para a obtenção da cura. E divisando novos e mais amplos horizontes, somos informados de que a reencarnação para o aprendizado e a eleva-ção é que nos fornecerá os meios de alcançá-los. TUDO ISSO FAZ COM QUE DEIXEMOS DE LADO OS RECEIOS INÚTEIS E MERGULHEMOS NAS SOMBRAS DO MUNDO PARA CONQUISTAR AS GLÓRIAS DO CÉU.


POR QUE ESQUECER O PASSADO

Quando reencarnamos, nosso cérebro carnal, reduzindo nossas impressões espirituais a zero, não permite que nós nos recordemos das reencarnações pregressas; guarda-as adormecidas nos refolhos de nossa memória espiritual que nô-las restituirá mais tarde, ao desencarnarmos. Todavia, além das causas próprias da matéria, há poderosas razões de ordem moral que impossibilitam a recordação do passado; vejamos as principais:

  1. O Remorso de antigos crimes:

  • Assim como há pessoas que erram dolorosamente hoje, é provável que tenhamos cometidos desatinos em nossas vidas passadas. e se nós nos lembrássemos, o arrependimento e o remorso voltariam a torturar-nos, não deixando nossa consciência livre para que nos apliquemos à correção dos erros e à reparação dos males que fizemos no pretérito longíncuo.

  1. A presença de antigos desafetos:

  • Há duas forças irresistíveis que atraem os espíritos: o amor, força positiva e o ódio, força negativa. O amor é força positiva, porque constrói. O ódio é força negativa, porque destrói. O amor atraí os que se amam, o ódio, os que se odeiam. O ódio precisa ser transformado em amor e doce fraternidade deve unir-se a todos. para que isso aconteça, os desafetos do passado são colocados juntos na reencarnação presente, comumente na mesma família, unidos pelos laços consanguíneos, para reabilitarem-se e aprenderem a amar-se uns aos outros. Por conseguinte, se não fosse o esquecimento transitório que esparge a paz nos corações, os lares terrenos em sua grande maioria seriam ninhos abomináveis de ódios inextinguíveis.

  1. Situação presente inferior à passada:

  • Em cada uma de nossas encarnações, somos colocados em situações diferentes. e se a atual posição em que estamos, for inferior à da reencarnação passada, a lembrança da grandeza do passado, agora inatingível, ser-nos-ia um tormento constante. Do mesmo modo, se hoje estivermos reencarnados num corpo torturado por moléstias incuráveis, ou deformado, ou defeituoso, ao recordarmo-nos de que já tivemos um corpo perfeito, nossa dor seria bem maior.

  1. Situação presente superior à do passado:

  • Caso a nossa situação atual for superior à antiga, a lembrança do passado humilde em confronto com a grandeza do presente, daria ensejo a que o orgulho se apossasse de nõs, comprometendo nossas realizações.

  1. Saudade dos entes queridos:

  • Nem sempre em nossas reencarnações estamos reunidos a nossos entes queridos do passado. pode dar-se que reencarnemos em ambiente totalmente estranho, onde iremos conquistar novos amigos, novas afeições, entregando-nos à tarefa da redenção. Então a recordação de nossos entes queridos, dos quais estamos afastados provisoriamente, faria chorar os nossos corações.

  1. Reincidência em vícios antigos:

  • Outro grande inconveniente que a recordação do passado nos acarretaria, é o perigo de reincidirmos nos vícios antigos, continuando o nosso embrutecimento. Se no passado os vicios nos arruinaram e agora o esquecimento transitório possibilita nossa reabilitação, a lembrança das reencarnações mal aproveitadas dificultaria sobremanei-ra nossos esforços e os anularia em muitos casos.

  1. Rotina:

  • Somos ainda rotineiros. se nõs nos lembrássemos de nossas reencarnações precedentes, seríamos levados a viver do mesmo modo hoje, como já o vivemos anteriormente. Nossa tendência seria continuar a viver do mesmo modo, sem procurarmos novos campos de ação. Estacionaríamos. Não progrediríamos a não ser mediante esforços sobre-humanos, dos quais a maioria das criaturas fugiria.


Pela ligeira análise que acima fizemos, ficamos compreendendo por que é necessário o esqueci-mento de nossas reencarnações anteriores. Porque as lembranças penosas e as angústias antigas viriam juntar-se às dificuldades de hoje e, longe de abrandá-las, agravá-las-iam.

Na realidade, contudo, nós não nos esquecemos de nosso passado; ele jaz latente em nosso íntimo e volta à nossa lembrança em forma de pendores, inclinações, gostos, simpatias e aversões. Todos nós temos tendências e faculdades que quase equivalem a uma lembrança efetiva de nossas vidas pregressas. Bastaria que nós nos puséssemos a analisar nossa vida presente, traçando um quadro de nossas inclinações, de nosso íntimo modo de pensar, para termos uma idéia bastante aproximada do que formos no pretérito, porque hoje somos o produto dele.


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