Pais x Filhos: Atitudes x Consequências
- Caminhos Alternativos
- 5 de abr. de 2017
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O psicológico/emocional moldando escolhas, sentimentos, atitudes e o corpo.
Pais[1]
Os pais são os que mais influenciam a vida de cada um, pelo que fazem e pelo que deixam de fazer. São mais importantes para nosso desenvolvimento que os irmãos, a escola, os amigos, a sociedade, o sistema econômico, a nacionalidade, a classe social ou a religião; a ponto de determinar, em alto grau, o futuro da criança, tal como diz o refrão: ‘Tal pai, tal filho’.
Apesar dos esforços que podemos fazer para reverter a programação familiar, é muito difícil acabar totalmente com ela, tal como afirma Eric Berne, parafraseando o Panchatantra, um dos textos hindus mais antigos:
‘Estas cinco coisas tereis de vossos pais, seis anos depois de sair do útero: a duração de vossos dias, vossa sorte, vossa riqueza, vossa instrução e vosso túmulo.’
Quando o Espírito começa a encarnar, o faz na sua mãe. Ela é a primeira que dá forma e, portanto, limites a esse ser. O faz entrar no mundo da vida e da morte: lhe dá a possibilidade de nascer e, ao mesmo tempo, assina sua sentença de morte.
A emoção da mãe no momento da concepção, seja o prazer do orgasmo, seja o amor ou a rejeição pelo parceiro, seja o medo ou o desejo de ficar grávida, será a primeira pedra do corpo emocional do seu filho, que durante a gestação e alguns meses depois estará completamente fundido com o de sua mãe
Assim, já desde o útero a mãe influi enormemente no desenvolvimento físico e psíquico de seu filho, aceitando-o ou rejeitando-o, amando-o ou odiando-o, e/ou criando expectativas que geralmente dificultam o crescimento da criança. A mãe pode sentir-se premiada pelas forças da Vida, que lhe confiaram a gestação e os cuidados de um ser perfeito, através do qual ela tem a possibilidade de resgatar sua própria perfeição ou ser castigada com uma obrigação terrível, da qual é preferível livrar-se o quanto antes possível.
O bebê vai perceber muito bem como muda sua vida se tiver ou não o amor de sua mãe. Uma mãe amorosa e nutritiva (e não só de leite) é, para a criança, como um colete salva-vidas para alguém que caiu de um barco no meio do oceano sem saber nadar.
Infelizmente, para a humanidade e para a vida, é difícil, hoje, achar mulheres que estejam verdadeiramente disponíveis para seus filhos, que sejam capazes de adaptar suas vidas para estar junto com eles e que possam abrir seus corações para os recém-chegados. E é assim porque, neste planeta, a imensa maioria das mulheres, especialmente as casadas, se sentem tremendamente frustradas. Isso não é à toa, mas graças a um sistema grosseiramente machista, que há milênios massacra a mulher por todos os ângulos.
Podemos também constatar que muitas mulheres continuam vendendo-se aos machos, renunciando à sua individualidade e liberdade, à realização de seus sonhos e ao desenvolvimento de seus potenciais, ao seu prazer e sexualidade, para ter a aparente segurança, ‘status’ e proteção que eles e a sociedade machista dizem que dão.
Deixam de lutar pela própria felicidade e dignidade e fazem de sua renúncia e sofrimento um mérito que tem o aplauso de todas as religiões. Algumas mulheres competem com o macho no mundo deles, chegando até a ser muitas vezes mais destrutivas. A mulher aceitou o contrato de sua degradação: disse sim para seu amo e não para si mesma.
Isso acaba gerando tanta raiva que estrangula a sua capacidade de amar e a deixa incapaz de sentir outra coisa que não seja rancor e desejos de vingança. E, claro, acaba vingando-se nos mais fracos, que são seus filhos, e de um modo ou outro transmite-lhes sua frustração.
A mãe dificilmente aceita as manifestações da individualidade da criança e tolera suas iniciativas; suas expressões espontâneas são como um insulto que questiona sua própria escravidão. Ela diz a seu filho nas entrelinhas: ‘Eu renuncio, me humilho e obedeço, você tem que fazer a mesma coisa. Não pode ser livre, feliz, nem receber amor, assim como eu não sou livre, não sou feliz nem me sinto amada.’
A mãe fecha os olhos para o amor sem limites que seu filho lhe dá e vira as costas ao que, sem dúvida, melhoraria sua auto-estima, perdendo uma chave importante para sua libertação, quando despreza os sentimentos de seu filho. O bebê ama, seu coração está aberto, pede contato, atenção, carinho e, quando o recebe, se emociona e grita de alegria. Seus olhos brilham como estrelas.
Mas, na maioria das vezes, a mãe não tem tempo, existem outras prioridades, outras obrigações mais importantes. O bebê-criança se sente rejeitado e abandonado, e passa pela amarga experiência de comprovar que pedir amor, expressar suas emoções e seguir seus impulsos são coisas que, salvo exceções, o levam a sofrer. O prazer que aparece naturalmente, quando a criança atua espontaneamente, desaparece. A família o substitui pelo pseudoprazer de ser premiado se segue os padrões de conduta entre os quais o mais sagrado é obedecer.
Quanto mais espontâneo é, quanto mais é ele mesmo, mais é desaprovado, invalidado, criticado e, portanto, acaba sofrendo mais. Assim, primeiro, acaba acreditando que seu amor não vale nada, que ele mesmo não vale nada e que, por alguma insolência do destino, não merece carinho nem atenção. Seu ser enfraquece, perde a confiança em si mesmo e no mundo, e acaba deixando de guiar-se pelos seus sentimentos. Perde, como diria Don Juan, o caminho do seu coração.
A mãe não só corrompe as emoções de seu filho, mas também seus instintos. Pouco a pouco, vai negando-lhe o contato físico, primeiro os peitos, depois o colo e até o abraço pode ser-lhe retirado. Mãe e filho vêem-se privados desta fonte de prazer, amor e paz que é o contato íntimo entre eles. Mais tarde o cotnato da criança com seu próprio corpo também é podado pela mãe: ‘Se você continuar pegando no pinto, ele vai cair’, ‘Se você não tirar a mão da xoxota, vão sair vermes.’
Em segundo lugar, e estando cada vez mais carente de amor e aprovação, a criança começa a fazer qualquer coisa para consegui-los: obedece ordens absurdas, que muitas vezes são contrárias à sua natureza, esconde suas emoções, aprende a fingir e a mentir porque o caminho direto para conseguir o que quer foi interditado.
Começa a manipular os outros, desempenha os papéis mais incríveis, faz qualquer coisa para deixar satisfeita a mãe ou pelo menos para que ela lhe dê atenção, mesmo com um chinelo na mão. A criança perde o contato com seu amor e fica achando que amar é obedecer, que amar é agradar aos outros, que amar é sacrificar-se, renunciar. ‘Como nosso Senhor Jesus Cristo, que tanto nos amou, que renunciou à sua própria vida e se deixou crucificar para salvar-nos’, repetem pastores e padres.
E a criança começa a pedir caprichos, bobagens, tudo o que a televisão e as vitrines lhe enfiam pelos olhos, já que não se atreve a pedir diretamente o que realmente está querendo e precisando: amor, contato e apoio. E mamãe diz: ‘Se você se comportar bem, vou lhe comprar um chocolate’. Com o tempo, a criança vai transformando-se em alguém que não é e nunca foi, traindo seu verdadeiro ser para, no melhor dos casos, conseguir apenas umas migalhas de aprovação. E a vovó diz: ‘Parece que o Zezinho está mais comportado’.
Enquanto a mãe padroniza as emoções e instintos da criança, esta vai aproximando-se cada vez mais de seu pai. O pai programará especialmente a mente de seu filho, que já está trabalhando parcialmente desligada das emoções e instintos originais. A mãe deixou, com a cumplicidade do pai, seu filho carente; este se vira amorosamente para o pai, esperando amor, e recebe, normalmente, uma boa dose de lixo.
Faz séculos que os machos trancaram seus sentimentos e, quando papai não é totalmente omisso com seu filho, enche-lhe a cabeça com idéias: idéias de autoridade, disciplina, ordem, trabalho, dinheiro, sociedade, ser útil e/ou importante na vida.
Com métodos mais facistas que socráticos, obriga-lhe a aceitar o inaceitável, a respeitar o irrespeitável, a ser ‘razoável’, servil e obediente, a ser competitivo, a endurecer-se, a procurar o dinheiro e o poder como uma compensação pela falta de amor e liberdade.
Se a fêmea se vendeu ao macho, este vendeu-se aos mais poderosos, virou uma formiga, mais ou menos importante, incapaz de questionar sobre si mesmo. Ficou cego, estéril, covarde, rígido e babaca. Se teve ‘sorte’ e conseguiu subir algum degrau na hierarquia do poder, de tanto competir e amolar suas armas, transformou-se em uma casca vazia, num velho abutre insensível, distante e frustrado. Este é o exemplo que muitos pais passam para seus filhos. Exemplo que a criança engole sem mastigar, para ter a aprovação do pai.
Este mostra o caminho ´certo´, dá os ´objetivos práticos´ e deixa a criança ´preparada´ para a vida. Para uma vida de escravo, claro. O pai possibilita a existência dos exércitos e o falso progresso que destrói a vida.
Acontece que a criança percebe muito bem a raiva que seus pais lhe passam em seus ´não perturba´, ´sai de cima´, ´idiota´, ´já falei mil vezes´, ´obedece´, ´você não serve para nada´, etc. O impacto é tão forte que, para não sofrer, a criança nega suas próprias percepções e prefere acreditar nas desculpas que seus pais lhe dão: ´É para seu bem´, ´Dói mais em mim´, ´Você tem que saber comportar-se e eu devo ensinar a você´, ´Se você não sabe se comportar, ninguém vai gostar de você´.
Para poder sobreviver psiquicamente a estes impactos, a criança deforma sua visão da realidade, não dá mais valor ao que vê, à sua própria experiência, à sua própria verdade, à sua intuição. Vai adormecendo sua mente e acredita no que seus pais e professores lhe contam, no que assiste na TV, no que as religiões ensinam, qualquer coisa para ser aceito.
Podemos, assim dizer que, por meio do trabalho da mãe e do pai, a criança enfraqueceu seu EU, até o ponto em que perdeu a sua espontaneidade e ficou com medo de tomar iniciativas e expressar idéias próprias. Já não acredita mais em si mesma, pensa não merecer amor, perdeu seu entusiasmo e capacidade de maravilhar-se pela vida e trancou seus instintos.
Se transformou num frustrado, num mendigo de atenção, num monstro, incapaz de entregar-se e amar. Pode tentar ocultar todos estes traços com qualquer fantasia, sem saber que tudo o que escondeu continua trabalhando internamente, manipulando-o até limites insuspeitos. São quatro os fatores principais que possibilitam esta sinistra transformação:
A sensibilidade, abertura e entrega amorosa da criança.
A necessidade de amor e aprovação que ela tem.
A superioridade física dos pais.
A dependência material da criança.
Como já repetido pelos romanos, ´do nada, nada vem; pro nada, nada vai´, abaixo apresentamos algumas posturas dos pais com suas devidas consequências, que possam produzir novas e profundas reflexões.
01.Fundamentado em Veet Pramad.
Ação x Reação
AÇÃO 01:
Não houve infância. Não lhe foi permitido ser espontâneo, inocente e natural, brincar e/ou estar simplesmente à toa. Provavelmente, preencheram sua vida com responsabilidades e atividades organizadas, sempre com um adulto tomando conta, com expectativas de resultados, impedindo-lhe não somente viver o momento, mas criá-lo e inventá-lo. Cansou de escutar: ‘Seja responsável! Você não faz nada de proveitoso!’
REAÇÃO
Temor sempre presente, muito ligado ao plano concreto.
Dificuldade para experiências místicas.
Enxerga maldade e malícia em tudo.
Estagnação na vida, não consegue promover mudanças.
Por mais que as coisas sejam óbvias, não consegue percebê-las.
Ausência de fé, de confiança no fluxo da vida.
Sentimento de abandono, sensação de que nada vai dar certo.
Não consegue perceber as oportunidades.
Preocupação extrema com a vida, cheio de ansiedades.
Já não espera mais nada da vida.
Comportamento robotizado, ausência de naturalidade.
Sente-se paralisado.
Covardia, medo de arriscar qualquer coisa nova.
Os instintos predominam.
Prisão a conceitos antigos.
Não enxerga nada de novo na vida.
Não sente a inspiração espiritual.
Insensatez, manias, extravagâncias e negligência.
Pessoa não esclarecida no começo de sua jornada em direção ao esclarecimento.
Tudo está parado.
Dificuldade em compreender a realidade que o cerca.
Muito barulho, muita agitação.
Apego.
Tristeza.
Caminhos fechados, sem rumos
Como se a vida estivesse sob o controle de outras pessoas.
AÇÃO 02:
A criança só recebeu amor e apoio paternos em troca de mostrar-se ativa, inteligente, hábil, capaz e realizadora. Se viu obrigada a desenvolver seu lado racional em detrimento do outro lado mais sensível, emocional, meigo e receptivo.
REAÇÃO
Conflitos presentes entre espírito x matéria.
Ausência de percepção de uma realidade extra-física.
Ausência de iniciativa, grande dependência externa.
Desatenção, dispersão.
Não confia em si mesmo.
Ausência de propósitos na vida, como uma folha solta.
Dificuldade para comunicação.
Dificuldade para administrar o tempo, não consegue concluir suas tarefas e metas.
Dificuldades para resolver conflitos, por menores que sejam.
Estagnação.
Dependência externa.
Não persiste.
Dificuldade para pedir auxílio por orgulho.
Dificuldade para aprender, compreender.
Preocupado com as conseqüências, ausência de percepção das causas.
Sempre ´correndo atrás do prejuizo´, sempre ´apagando incêndio´.
Ausência de sequência, de continuidade, começa as coisas e não conclui.
Confusão entre realidade e imaginação.
Não tem a menor noção sobre suas potencialidades, intenções, desejos.
Não consegue definir projetos para sua vida, ´não há futuro´.
Não consegue sair da rotina.
Ausência de criatividade.
Debilidade, fraqueza.
Cuidado com a confusão de propósitos.
Atenção e energia dirigidas para objetivos externos.
Seu enfoque diante do cotidiano e da vida em geral está sendo fundamentalmente racionalista.
Pode estar realizando e criando algumas coisas, no entanto sua paz interior está ameaçada e seu contato com suas emoções, deteriorado.
Este ego é compulsivamente ativo, sempre com pressa e aparentemente entusiasmado, não pode parar de ir e vir, de falar, de fazer algo, ate que seu corpo desmaie.
Sente-se ameaçado se perde o pique: a sociedade pode rejeitá-lo, de maneira que esconde seu cansaço.
Quando está exausto, pode mostrar irritação aguda, com risco de colapso nervoso.
Tem pânico de encontrar-se consigo mesmo. Assim, é um perfeito desconhecido de si mesmo.
Indica uma sobrecarga de responsabilidades que assume por medo de decepcionar.
Intelectualismo, com a conseguinte desconexão com seu corpo físico e com a natureza, que o levam ao esgotamento.
Deixandoo-se dominar pelos bloqueios que a impedem de agir.
Não acredita em suas próprias idéias.
Relaciona-se com uma abordagem fundamentalmente intelectual. Sabe comunicar-se, fazer projetos, enrolar o próximo, mas dificilmente entrega seu coração.
AÇÃO 03:
A criança foi impedida de tomar qualquer iniciativa, qualquer atitude ativa ou criativa. Sofreu muito, escutando de seus pais coisas como: ‘fica quieto’, ‘não encosta’, ‘você não serve para nada’, ‘não perturba’, ‘você não acerta nenhuma’. Assim, ficou sentindo-se incapaz e um forte ‘NÃO CONSIGO’ foi gravado profundamente em seu inconsciente. Suas atitudes expressivas e extrovertidas foram proibidas. A criança se transformou num ser anulado, rejeitado, tímido e solitário que começou a criar um mundo de fantasias, cheio de fadas e príncipes que algum dia lhe aliviariam as dores. Assim, prefere esperar sem fazer nada do que arriscar-se a tomar qualquer iniciativa.
REAÇÃO
Dificuldade para fazer escolhas.
Foge das decisões.
Insensibilidade, ausência de criatividade.
Puritanismo, ´falso moralismo´.
Desconectado da realidade, perdido em fantasias e ilusões.
Exposição exagerada dos planos, projetos, ´falando pelos cotovelos´.
Preocupação exagerada com o elemento externo.
Desequilíbrio espiritual.
Racionalidade bloqueando a intuição.
Desequilíbrio no campo da sexualidade.
Desatenção com os ´toques´ da vida.
Superficialidade.
A mente não possui elementos para apreender e dominar a intuição, é preciso utilizar mais o insight.
Desequilíbrio e sofrimento, como se o ser estivesse passando por um processo de limpeza, de depuração.
Dificuldades para tomar iniciativas, seja por medo, por falta de inspiração ou de objetivos claros.
Atitudes extremamente introspectivas, desconfiadas e tímidas.
Incapaz de compartilhar suas emoções.
Medo de agir, de tomar iniciativas, de mostrar suas emoções, como a tartaruga, vive dentro de sua casca.
Uso de uma máscara de espiritualidade e misticismo para não mostrar seu medo de entregar-se à vida.
Passividade, resignação, apatia e desinteresse pela vida.
Tendência para sonhar acordado e falta de interesse no presente.
Estado de permanente depressão, embora sem causa aparente, com queixas do tipo ‘não sei por que estou tão triste’.
Dificuldade para manter laços afetivos e sexuais.
Temor de proximidade, com ar de superioridade, de falsa espiritualidade, às vezes com toque aristocrático e puritano.
Está sendo colocado um véu entre ele próprio e o mundo, escondendo-se e tornando-se impenetrável para os relacionamentos.
Medo de aceitar e envolver-se com o mundo, medo da intimidade e do contato físico, especialmente no que se refere a relacionamento sexual.
Desligado dos próprios sentimentos, falta de atenção a si próprio.
Dedicação a atividades e relacionamentos que não satisfazem.
AÇÃO 04:
Esta criança teve uma mãe superprotetora e controladora, que castrou todos os seus intentos de autonomia, auto-afirmação e resistência. Manipulou ao máximo, condicionando seu contato, atenção e falso amor ao abandono de muitas de suas iniciativas e atitudes independentes. Assim, esta criança adotou um comportamento submisso e autocontrolado.
REAÇÃO
Estado de infelicidade permanente.
Solidão.
Predomínio das sensações.
Prende-se e prende a quem o cerca.
Desatenção, distração permanente.
Egoísmo, ausência de cuidado e preocupação com o outro.
Impotência, infertilidade (em todos os campos).
Falta de ponderação nas escolhas e atitudes.
Instabilidade.
Insatisfação.
Frieza, distância emocional.
Fanatismo, dogmatismo.
Impulsividade.
Vivendo mais em função dos sonhos e fantasias do que da realidade propriamente dita.
Apatia, desânimo, lentidão.
Materialismo, apego.
Solidão e desamparo.
Relacionamentos difíceis e conflituosos.
Sofre por antecipação.
Ressentimentos, mágoas.
Dificuldade para relacionar-se, para assumir compromissos sérios.
Acomodação, limitação da visão.
Estagnação.
Dificuldade para lidar com o novo.
Esquece de si mesma, atuando assim para não encarar seus próprios conflitos,.
Carências afetivas e problemas, e/ou para conseguir a aprovação dos outros.
Não acredita em si mesmo, acha que será amado somente se viver, para cuidar e ser útil aos outros, esquecendo-se de si mesmo.
Não tem coragem de lutar para desenvolver-se como pessoa e superar seus medos.
Toda sua vida viveu como escrava e passa o exemplo para seus filhos.
Extrema desvalorização pessoal permanente podendo levar a somatizações muito graves.
Sente-se incapaz e impotente, sem outra saída a não ser submeter-se, é possível que consiga profuzir uma boa doença óssea.
Desmotivação profunda.
Tendência de fazer da dedicação obsessiva uma manipulação com matizes de autopiedade e martírios.
Dificuldade de dizer não.
Atitude hiperserviçal lhe conduz à uma forma de escravidão.
Tremendamente rigoroso consigo mesmo, talvez a ‘mãe perfeita’ que pretende mostrar-se como um exemplo de trabalho, dedicação e bons costumes.
Estrutura de defesa de caráter masoquista.
Dificuldade para tratar-se com maior doçura e suavidade, não se permite as coisas boas da vida.
Ausência de amor, prazer, beleza e sensualidade na vida.
Casada, interpreta o papel de ‘boa mãe’ para sentir-se útil, tornar o marido e filhos dependentes dela e ainda garantir a aprovação e o afeto deles. Quem poderia rejeitar ou criticar alguém tão bonzinho e dedicado? No fundo, procura segurança. Se solteira, arrumará o apartamento do namorado, levará a roupa suja para lavar em casa, cheirará suas bluas e ligará todas as noites para perguntar se jantou bem e aproveitar para saber a que horas chega em casa. Se homem, pode ser que procure uma mãe que tome conta dele.
AÇÃO 05:
Pai autoritário, que nunca demonstrou amor por seu filho, pelo contrário, deu-lhe leis e normas de conduta para obedecer e castigos se não as obedecesse. Tratou a criança impessoalmente, como a um soldado de seu exército. Esta tornou-se medrosa, insegura, sem confiança em seus sentimentos, até o ponto de tornar-se racional e fria como seu pai.
REAÇÃO
Viciado no poder. É o líder nos assuntos materiais.
Sua maneira de realizar não é fluida.
Sua rigidez exige tensão e seu preço é o desgaste contínuo.
Sua autoridade é uma generalização do poder paterno. É a autoridade e, como o pai na família tradicional, o poder executivo, legislativo e judiciário.
Tirania.
Fechado.
Dificuldade para compreender.
Exige tudo dos demais, oferece quase nada de si.
Embate com semelhantes.
Dificuldade para lidar com regras, com limites.
Instabilidade material, dificuldade para firmar-se no aspecto concreto.
Problemas financeiros recorrentes.
Falta de objetividade, de planejamento.
Perdido nos próprios pensamentos.
Desgaste de energia.
Preso às questões materiais, apegos.
Sendo dominado e controlado pelo sexo oposto.
Desinteresse com questões espirituais, visão materialista.
Cobranças exageradas, com os outros e consigo próprio.
Desrespeito com a individualidade do outro.
Extrema preocupação com a segurança e estabilidade material.
As responsabilidades econômicas e profissionais a ‘obrigam’ a dar as costas a seus instintos, emoções, a esquecer-se do lado lúdico da vida e encará-la de uma maneira fria, racional, materialista, competitiva e agressiva.
Ego incapaz de relaxar, um trabalhador compulsivo.
Imagina que não domina as pessoas mais próximas com as mãos de ferro, se não se impõe e tiraniza os outros, estes acabarão com ele. Assim precisa estar por cima de todos.
Não aceita seus erros e considera as possíveis emendas a suas idéias como conspiração contra a sua legitima (?) autoridade.
Queixa-se de que ninguém faz as coisas bem, que ninguém quer trabalhar.
Intolerante, impaciente, irritado e pragmático.
Geralmente não se queixa de excesso de trabalho e quando o faz é para se auto-afirmar na frente dos outros, que não sabem ou não podem.
Espera reconhecimento por seu trabalho, enquanto cancela suas emoções, já que, se permitisse tal ‘fraqueza’, acabaria expondo suas mágoas, carências emocionais, frustrações e medos, e assim ficaria vulnerável.
Estrutura de defesa de caráter psicopático.
O amor e o desejo sexual ficam em segundo plano. O que mais importa é o lado material, os negócios e os interesses financeiros, com também a auto-afirmação por meio da dominação do parceiro
O trabalho pode estar sendo uma ‘fuga’ do meio afetivo.
Macho reprimido e repressor, incapaz de amar.
Relaciona-se, como bom imperador que é, para obter vassalos que inflem seus desejos de poder, que trabalhem para ele e o enriqueçam engordando-lhe o ego e a conta bancária.
Seu paternalismo pode levá-lo a ser protetor e generoso, mas a menor dúvida a respeito de sua autoridade absoluta o leva à agressão, já que, por baixo de sua máscara de firmeza, morre de medo de que descubram sua vulnerabilidade e seus sentimentos.
Dominador.
Intransigente.
Ambicioso.
Depois de jovem se rebelou, transformando-se numa pessoa extremamente destrutiva e compulsivamente questionadora de qualquer tipo de ordem e autoridade.
Dispersão.
Submissão.
Dependência.
Tendência a fortes discussões com o pai ou com o chefe, da qual, certamente sairá mais seguro de si mesmo e mais dono de sua vida.
Tendência exagerada à ordem, à organização e à repressão das emoções.
Uso de fachada de hostilidade para evitar o contato íntimo.
Deixa-se tomar pela tensão e pela ansiedade.
AÇÃO 06:
Criança que foi muito doutrinada, provavelmente teve uma formação religiosa rígida, que acabou com sua espontaneidade. Talvez seus pais estiveram ligados a algum movimento político, ideológico, cultural ou religioso cujos princípios lhe foram inculcados, e ela os incorporou para ser aceita, até transformar-se num pequeno robô.
REAÇÃO
Conflitos religiosos (busca e repulsa da religiosidade).
Ateismo.
Dogmatismo.
Dificuldade para lidar com o novo.
´briga´ permanente com Deus.
Reprimido.
Manipula e é manipulado com facilidade.
Racionalidade extrema.
Desiste fácil das coisas, não costuma concluir o que começa.
Confusão entre o abstrato e o concreto.
Não compartilha.
Busca intensa de conhecimentos, para depois, guardá-lo a sete chaves.
Desequilibrio mediúnico-espiritual.
Revolta constante.
Dificuldade para lidar com perdas.
Insensível às dores dos demais.
Resmungos e lamentações constantes, reclamando sempre.
Negação dos sonhos em troca de satisfação material.
Sua máscara pode chegar a ser tão perfeita que não permite o mínimo contato interno com suas emoções e seu corpo físico.
Pode ser um catequizador fanático, cheio de argumentos, que repete mecanicamente suas doutrinas e auto-afirmação, passa por convencer-nos e levar-nos para sua igreja, templo, partido ou torcida correspondentes.
Onde chega, leciona.
Este ego fanático, sério, rígido e muitas vezes arrogante, sempre tentando impor suas idéias ao próximo, com idealismo e grande entusiasmo.
Segue ideologias sem questionamentos, sua identificação com uma determinada ideologia se deve tanto à debilidade de seu Eu como à sua permeabilidade às opiniões da família e outros grupos sociais e à necessidade de agradar sem se expor.
Não encontrando sentido para a própria vida, se põe a defender ideologias estranhas.
Relacionamentos vazios, construídos em função de interesses diversos, menos amor e companheirismo.
Acredita que sempre sabe mais que o outro e, esbanjando conhecimentos e dados, pretende seduzir e acaba envolvendo-se com as pessoas que o aceitam como ‘professor’.
De seus sentimentos e instintos ninguém sabe, talvez nem ele próprio.
AÇÃO 07:
A relação entre os seus pais a marcou negativamente no período da infância, presenciando cenas de ciúmes e jogos de poder nos quais a criança era colocada no meio. É possível que a separação de seus pais a tenha deixado com um sentimento pesado de invalidação e inferioridade, talvez a relação de um ou dos dois genitores com terceiras pessoas a privaram da atenção e contato, e assim se acentuou sua sensação de rejeição, estas experiências negativas geraram uma rebelião intensa ou um medo insistente a tudo o que cheire a família ou a vínculo duradouro e, no pior dos casos, o tornaram incapaz de entregar-se ao amor.
REAÇÃO
Dificuldade para fazer escolhas, principalmente afetivas.
Não consegue se fixar em nada (atividades, trabalho, estudos, relacionamentos).
Foge dos compromissos quando estes vão se tornando mais sérios.
Dificuldade para assumir-se (sequer sabe o que deseja, o que quer).
Vive em função de fantasias, de ilusões.
Imaturidade romântica e adolescência prolongada.
Deixa-se levar pelas aparências.
Sempre culpando os demais pelas suas perdas e dificuldades.
Tentando sempre se enganar e enganar aos demais.
Sempre atraindo conflitos e desencontros.
Não resiste aos impulsos.
Pragmático, somente se envolve com o que produz resultados imediatos.
Sempre repetindo os mesmos erros, não assimila lições.
Sofre com sua condição mas não se esforça para produzir mudanças
A pessoa está tão identificada com a relação em que vive, que fora dela se perde. É o marido de..., a Senhora de Tal, o filho de..Provavelmente, esta relação o anula e a absorve de tal modo num círculo vicioso de obediência e rebelião, desejo e raiva ou dependência e auto-invalidação, que a empurra de seu centro até perder totalmente a noção de si mesma.
Apego exagerado presente nos relacionamentos.
Incapaz de tomar decisões. Perguntado, sempre diz que tanto faz ou que não sabe, e acaba deixando que os outros ou as circunstâncias escolham e determinem sua vida.
É tão cerebral que é incapaz de conectar-se com seu coração, de maneira que, apesar de ser uma esponja para as informações, não as sabe processar e vive numa permanente e infrutífera indecisão.
Indeciso, que imita ou procura uma saída perguntando aos outros o que deve fazer.
Conflitos no campo da sexualidade.
Indefinição, insegurança, inconstância.
Sente-se como um peixe fora d’água
Excesso de idealismo: sonha com casamento e, enquanto espera o príncipe azul ou a mulher maravilha, a vida foge entre suas mãos.
AÇÃO 08:
A criança foi notoriamente abandonada, não recebeu a necessária proteção, amor e apoio que requeria para afirmar-se. A mensagem que recebeu foi cruel: ‘Se vire! Não vamos ficar sempre resolvendo sua vida’, ‘Tem de ser forte e independente’. Faltando a segurança e o cuidado que a família deveria proporcionar, a criança desenvolveu uma máscara de invulnerabilidade. E, para não sofrer com a rejeição, decidiu não mostrar suas necessidades de amor e apoio e manter-se, exageradamente, independente e auto-suficiente.
REAÇÃO
Dificuldade para movimentar-se, para produzir, para criar.
Extremos presentes.
Sem rumo, sem destino, sem objetivos.
Prisão ao passado.
Pressa, inquietude.
Intolerância.
Passando de um extremo ao outro com rapidez.
Intempestividade.
Arrogância.
Agressividade.
Dificuldade para relacionar-se, solidão.
Ressentimentos.
Sentimento de culpa, arrependimento.
Dificuldade para discernir o bem do mal.
Desejos influenciando nas escolhas.
A sementeira é livre, a colheita, obrigatória.
Falta de princípios positivos nos momentos de decisão.
Desonestidade.
Conflitos internos, construção de conflitos externos.
Situações conflituosas repetindo-se.
Ingratidão.
Apego.
Ausência de empenho, de esforço, deseja tudo muito fácil.
Não valoriza as conquistas.
Embora deseje coisas novas, continua repetindo antigos padrões.
Questionamento sobre trabalho, família, relacionamentos, etc.
Vazio nas relações e realizações.
Deseja e repele vínculos (os mesmos podem se tornar cadeias).
Carência atrás de fachada de auto-satisfação.
Possessividade.
Ciúmes.
Se você a convida a sua casa, passará uns dias sugando toda sua atenção, lhe esvaziará a geladeira, transará como quem vem de um grande período de abstinência e contará seus problemas existenciais e histórias de fatos passados e viagens à luz da Lua. Depois irá embora, sem dizer uma única vez que ama você e sem mostrar o que sente. Quando você fechar a porta, se sentirá vazio (a), e se olhar pela janela para ver se tudo não foi um sonho verás uma sombra triste e orgulhosa afastar-se.
Mistura de egocentrismo e carência afetiva.
Destaca-se, também, a dificuldade de aceitar o desafio da mudança e a falta de participação com as pessoas.
Racionalidade conduzindo o caminhar.
Nos relacionamentos, limita e é limitado.
Medo de criar vínculos profissionais, financeiros e especialmente emocionais. Sempre está de passagem, no futuro, atrás de algum objetivo muitas vezes distante, que não lhe permite envolver-se nem entregar-se.
Apego aos velhos hábitos, rotinas, relações e atividades que não têm mais sentido e que não dão mais prazer.
AÇÃO 09:
Na infância um de seus pais – ou talvez os dois – foi exageradamente perfeccionista e criticou, julgou e desvalorizou tudo o que fazia ou falava, com uma atitude cruel, fria e racional. Exigiu que a criança fosse um modelo de comportamento. Esta gravou o sentimento de estar sendo vigiada constantemente, inibiu sua espontaneidade e bloqueou notavelmente a expressão de seus sentimentos. É óbvio que odeia ser criticada e, quando isso acontece, desenvolve instantaneamente o verbo de um advogado para salvar-se e tirar de sí toda e qualquer responsabilidade.
REAÇÃO
Busca pela ostentação, deseja que todos percebam as coisas ‘grandiosas’ que realiza.
Dificuldade em se expressar.
Círculo vicioso, não consegue se desvencilhar de situações antigas.
Repetição de padrões de comportamento.
Sempre ‘re-agindo’, correndo atrás.
Dificuldade para compreender as próprias emoções.
Arrogância.
Sempre na expectativa de ser servido.
Foge das responsabilidades.
Está sempre construindo ‘mentiras para si próprio’.
Incoerência.
Parcialidade.
Exige além do que as pessoas tenham condições de oferecer e, ao mesmo tempo, não oferece praticamente nada de si próprio.
Impulsividade.
Permanente estado de conflito, consigo e com o mundo.
Não se permite parar para refletir.
O mundo tem que se adaptar a si.
Máscaras, bajulando quem está acima, massacrando quem está abaixo na escala social.
Atitudes planejadas.
Sufoca seus valores para manter-se ‘por cima’.
Necessidade compulsiva de agradar e ser aceito pela sociedade – quanto mais alta e refinada melhor. Para isso, deixa de ser o que é para tentar ser ‘o que deve ser’, ajustando-se à etiqueta moral vigente.
Finge o tempo todo e em casa é capaz de notáveis concessões para evitar enfrentar o que mais teme: ser abandonada, já que tem horror da solidão. Esta negação de si mesma e tanto jogo de cintura oportunista e hipócrita a deixam muito ansiosa e vulnerável e com grande dificuldade para tomar decisões. Quem paga o pato são as emoções, que acabam no baú das lembranças. Um subaspecto interessante desse caso é a do ego rígido, que se exige mostrar justo, aparentemente equilibrado, racional e disciplinado, sem espaço para o subjetivo, encarnando o juiz de si mesmo e dos outros, que, como a Lei, deve ser em todo momento universal e impessoal.
Orgulhoso de seu comportamento imaculado, alardeia para os quatro ventos que nada deve a ninguém, critica sem piedade os pecadores e se outorga o direito de ‘atirar a primeira pedra’, a segunda e a terceira, se lhe deixam.
Falsos sentimentos e grande medo da solidão.
Auto-repressão e o fanatismo.
Traços exageradamente críticos.
Imagina que, se faz ‘xixi fora do vaso’, alguém, que o está observando pelo olho da fechadura, vai acusa-lo publicamente e sua reputação vai quebrar-se em pedacinhos.
Atitudes extremamente rígidas, escondem uma raiva descomunal.
Apego a padrões de comportamentos viciados e destrutivos.
Sempre responsabilizando aos demais por seus fracassos, perdas e quedas.
Explosivo (principalmente com os ‘inferiores’.
Autodestrutividade, boicota-se o tempo todo.
Nos relacionamentos mostra um momento de aparente equilíbrio, os conflitos não correm soltos nem existem violentas discussões, mas também a paixão e o amor não estão visíveis.
Vive suas relações afetivo-sexuais ‘como Deus manda’, morre de medo de tomar qualquer iniciativa não sacramentada, que derrube sua máscara de pessoa justa e reta.
Indisciplina.
Auto-flagelo, auto-mutilação.
Permanente estado de choque, de conflito.
AÇÃO 10:
Infância solitária e sem prazer. Viu-se privado da companhia de outras crianças e seu lar era exageradamente sério – ‘Festas e bagunça? Nem pensar’ – austero, onde uma palavra mais alta era considerada uma falta de respeito aos mais velhos. Talvez houvesse um ancião enfermo, cujo repouso não poderia ser perturbado. Faltou atenção e sobrou crítica para as iniciativas e opiniões da criança. Este contato com os adultos de sua família a levou ao isolamento e a desenvolver um sentido analítico muito pronunciado. Sentiu que não tinha direito de ser amado, cuidado, nem escutado e que o melhor seria fugir, desaparecer no mundo interior.
REAÇÃO
Dificuldade para contatar o aspecto de religiosidade, espiritualidade.
Busca mostrar uma condição de ‘elevação espiritual’, o ‘conselheiro’ sempre pronto a auxiliar, apontando os rumos corretos a seguir.
Sempre fugindo do espelho.
Agitação, não consegue ter momentos de quietude e silêncio.
Estado de revolta e inconformismo permanentes.
Sempre cercado de pessoas, evita o isolamento, o recolhimento.
Constrói uma ‘realidade paralela’.
Não consegue concluir as coisas que começa.
Fechado para as influências espirituais (positivas).
Insegurança, não se define, não se assume.
Sempre querendo manter o que já passou, apego ao passado.
Revoltado perante as dificuldades, problemas.
Não amadurece, não assume responsabilidades.
Sempre postergando.
Introversão, timidez compulsiva.
Sempre analisando e julgando os demais (e também a si próprio).
Covarde.
Foge dos compromissos.
Sexualmentee imaturo e tem uma forte tendência a fazer da frugalidade, da austeridade e de toda forma de abstinência e privação, os princípios fundamentais de seu movimento pessoal.
Sempre está muito preocupado consigo mesmo, especialmente com sua alimentação, sua saúde (tudo lhe faz mal) e sua segurança, para a qual pode trabalhar como um autômato.
Quando abre a boca é para glorificar a purificação, o jejum, o autoconhecimento e o desenvolvimento espiritual ou para condenar comportamentos hedonistas que invadem a sociedade.
Com seu distanciamento do mundo, tenta esconder suas carências emocionais e seus medos de expor-se e especialmente de ser rejeitado. Pode, inclusive, considerar-se um santo canonizável.
Personagem sombrio, maníaco, receoso, suscetível, lamuriento e solitário (ninguém o suporta, nem ele faz por onde).
Nega seus impulsos instintivos até chegar a ser, venenoso, destrutivo e autodestrutivo.
Fobias e obsessões e a procura da compaixão alheia.
Tendência ao isolamento, produto de uma desconfiança e insegurança extremas.
Se desconhece, jamais deu atenção a si própria, nunca olhou seu lado interior, não sabe quem é e nem o que quer. Sempre interpretou o ‘script’ sem nenhum questionamento.
No cúmulo do cinismo, pode chegar a dissertar (embora não seja um amante da oratória, sobre os benefícios da castidade, quando se sente paquerado (a).
Introversão, com invalidação da ação, da palavra e do movimento.
AÇÃO 11:
Com relação à sua infância, a criança viveu mudanças e situações inesperadas e tensas, que a deixaram insegura. Sentia-se a mercê dos acontecimentos, sem estabilidade, referência nem figuras paternas que lhe colocassem limites amorosamente. Cabe pensar que sentiu-se abandonada e desprotegida. Assim, mais tarde, sua relação com as mudanças e o desconhecido se tornou problemática
REAÇÃO
Não enxerga as oportunidades que se apresentam.
Sempre convivendo com prejuízos e perdas.
Dificuldade para promover mudanças ou se deixar levar por elas.
Vida frenética e ocupada, porém, sem produtividade.
Preso às lembranças (principalmente as perdas).
Fugindo do novo, construindo apego às rotinas.
Mente fechada, obtusa.
Foge das ‘batalhas’.
Sempre procurando a ‘sorte’ (ganhar na loteria, receber uma herança).
Deseja que aconteçam mudanças, porém, não se empenha pelas mesmas.
Não consegue sair do emaranhado em que está há muito tempo.
Inconstância.
Exageros (tanto na alegria quanto na tristeza).
Agitação e inquietude diante das dificuldades.
Deseja manter tudo como ‘sempre foi’.
Busca negar as conseqüências de suas escolhas.
Não sabe o que quer da vida.
Reduziu por muito tempo seus horizontes. Talvez tenha vivido enclausurado, dedicando-se a alguém ou a algum assunto especifico.
Vive arrastado pelos acontecimentos. Se acontece algo agradável fica eufórico, se é desagradável se desespera, passando da euforia ao desespero sem um instante de serenidade e sossego.
Dificuldade muito grande para tirar lições de seus momentos difíceis, pois não os observa detidamente, mas tenta compensá-los imediatamente com comida, bebida, sexo, distrações, etc., e assim continua enganando os outros e a si mesmo com a fachada de que tudo está ótimo.
Não tem consciência alguma do que está passando.
a falta de perseverança, disciplina e o desconhecimento de seus próprios limites o levam a esbanjar sua energia em movimentos inúteis.
Não sabe aproveitar as oportunidades que a vida lhe oferece, porque carece do senso da medida das coisas. Sua interação com a roda, isto é, sua passagem pela vida, carece de criatividade e realização pessoal. Acompanha seu movimento do lado de fora, desconectado de si mesmo, vivendo altos e baixos (cada vez mais baixos) sem crescer.
Quando as coisas vão bem, desenvolve um orgulho e sedução exagerados e pretende ser o dono da verdade, caindo com facilidade no sectarismo e/ou fanatismo religioso.
É possível que depois de algumas boas bofetadas, esta pessoa se enclausure, desconfiado do mundo e com pânico de mover-se ou mudar.
Apatia.
Introversão doentia.
Incapaz de fixar-se emocionalmente. Sua atração pela novidade e seu medo de comprometer-se é tão grande que não se aprofunda em nenhum relacionamento e fica dispersando-se e/ou vivendo vários amores superficiais ao mesmo tempo.
AÇÃO 12:
Com relação à infância, o que se destacou foi a sedução e a rejeição. A criança foi seduzida por um dos genitores, para satisfazer seus desejos narcisistas, fazendo que esta ficasse especialmente atraída e vinculada a ele e muitas vezes em conflito com o outro genitor. Satisfeito seu narcisismo, o pai sedutor rejeita a criança especialmente no que toca a suas necessidades de amor, apoio e contato físico. No momento em que a criança estava mais excitada, entregando-se e esperando o tão desejado contato amoroso, seu pai liga a TV e manda a criança para seu quarto. Esta sofre e fica criando um elo entre excitar-se, entregar-se e sofrer. Com dificuldade, permitirá que seu lado animal tome iniciativas.
REAÇÃO
Ausência de tesão, de interesse (por tudo).
Baixa vitalidade.
Tristeza.
Baixa auto-estima, não se aceita como é.
Predomínio dos instintos e da animalidade.
Relacionamentos frágeis, conturbados.
Prisão ao nível concreto.
Sexo vivido de forma animalesca.
Foge de relacionamentos afetivos sérios, duradouros.
Insegurança.
Sentimento de incompetência.
Não consegue enxergar saída, rumo.
Sendo dominado pelas paixões.
Egoismo.
Marasmo.
Não consegue controlar os impulsos.
Desrespeito a tudo e a todos.
Baixeza de espírito.
Desconhecimento, negação de um plano espiritual.
Não enxerga além do nariz.
Dominado pelos desejos.
Dificuldade para estar sozinho, fuga na agitação social.
Visão limitada da existência, materialismo (a morte é o fim).
Impulsos de destrutividade.
Ira.
Orgulho.
Inconsciência.
Responsabilizando os demais pelos seus problemas.
Não tem e não respeita a privacidade dos demais.
Sempre se intrometendo na vida dos demais.
Saindo de uma doença para outra.
Bloqueios.
Medo.
Repressão sexual.
Não se permite viver sua verdadeira natureza.
Desarmonia nos aspectos intuitivos e na sensualidade (conflitos éticos e religiosos).
Dificuldade para entregar-se e assim, voluntária ou involuntariamente, fica usando seus atributos para seduzir e manipular os outros enquanto congela suas emoções.
Imagina que, se entregar-se ao amor e ao prazer e entusiasmar-se por alguém, vai ficar tão vulnerável que irremediavelmente será dominado e manipulado.
Medo de expor suas emoções, reprime sua sexualidade, vivendo-a friamente e sem resposta.
Nojo pelos aspectos mais básicos do mundo fisico e especialmente do corpo humano e suas funções fisiológicas. Pode chegar até sentir vergonha de seu próprio corpo.
Não se atreve a entregar-se, pois teme ser ser manipulada e finalmente rejeitada. Sempre fica a meio caminho, paquera e dá o fora, seduz e não introduz, no caso de um homem, ou, sendo mulher, será uma ‘puta na sala e uma freira na cama’.
Medo de que falte a atenção e interesse que consegue quando seduz, e com os quais alimenta seu ego que leoninamente precisa ser o centro. Quando a máscara de sedutor (a) cai, com ela desaparece também uma determinada postura corporal acompanhada de sensações físicas muito particulares.
Não quer comprometer-se nos seus relacionamentos, chegando inclusive a ser promíscua, embora sem um profundo envolvimento emocional.
Não aceita seu corpo.
Coloca toda a lenha no fogo, mostrando-se muito sensual, sexual, atrativa e criativa até que seduz e consegue o amor do outro. Depois, perde o pique, já que o que realmente a excita é afirmar-se por meio da conquista.
Não estabelece relacionamentos profundos e duradouros, já que seu compulsivo sedutor lhe exige estar sempre disponível e desvinculado para continuar suas conquistas.
Não gosta de si mesmo.
AÇÃO 13:
Na infância nada lhe foi dado de graça, só pelo fato de existir e de ser uma criança originalmente espontânea e carinhosa. Cada bocado de atenção e aprovação foi condicionado à renúncia total das próprias iniciativas e de sua capacidade de escolher. Foi criado para obedecer e submeter-se. Escutou muitíssimas vezes ‘Obedece e cala a boca’, em tons ameaçadores e humilhantes. Suas raras compensações eram o consolo depois do castigo e a promessa de que nunca mais voltaria a cometer tais atos, e a aprovação quando aceitava submeter-se e se humilhar sem reclamar. Acabou fazendo da renúncia, da submissão e da obediência cega sua lei de vida. Sacrificar-se significou garantir sua integridade física e psíquica. Provavelmente foi criado num ambiente onde as obrigações, o trabalho, a seriedade e o respeito pelos mais velhos estavam em primeiro lugar, sem deixar nenhum espaço para a expressão de sua natureza original. ‘Depois, se sobrar tempo, desfrutaremos assistindo televisão ou comendo doces’. O paraíso, o prazer aqui e agora, sempre é adiado, e por enquanto sofremos e nos sacrificamos neste ‘vale de lágrimas’.
REAÇÃO
Dificuldade para se perceber como parte de algo (da família, da sociedade, etc).
Auto-anulação para ser aceito no meio em que se encontra.
Não constrói ligação com causas maiores (sociais, culturais, políticas, etc).
Segue os padrões estabelecidos.
Nega a si mesmo, defeca em cima dos próprios potenciais.
Não tem iniciativa, espera os comandos, os pedidos.
Preso a conceitos antigos e ultrapassados.
Não consegue avaliar as conseqüências dos atos e escolhas.
Submisso, servil.
Foge de toda situação conflituosa.
Quando realiza algo, procura alardear ao máximo, buscando chamar atenção, querendo se destacar por isto.
Não tem naturalidade.
Impaciente.
Pragmático.
Sempre com interesses, ‘não dá pingo sem nó’.
Sentimento de impotência, de incapacidade.
Está sempre se vendo como derrotado.
Sentimento de culpa, como se não tivesse feito algo que deveria ter feito.
Desligado do mundo interno, atento ao externo.
Teimosia.
Instabilidade emocional.
Desequilibra-se com facilidade em frente às dificuldades e problemas.
Vive preso a um ciclo de repetições.
Dificuldade para iniciar algo.
Mágoas e ressentimentos.
Revolta-se mas não expressa claramente sua indignação, porém, vive dando indiretas.
Covarde.
Ausência de fé.
Acredita ser perseguido pelo destino, que não conseguirá jamais sair da situação em que se encontra, que aliás, tende à piorar.
Lamentos, reclamações e blasfêmias.
Atitude auto-imposta, que implica a renúncia às expressões mais autênticas do ser e que entranha altas doses de dor e sacrifício.
Este ego é o mártir que imagina que, sacrificando-se, renunciando a seus desejos e opiniões, e dedicando-se submissamente à família, a um trabalho de caráter social, espiritual ou a uma fraternidade não só vai ser aceito, mas reconhecido e elogiado.
Faz do sofrimento um mérito e do sacrifício uma condecoração.
Tudo em sua vida gira ao redor da renúncia e do sofrimento.
Procura o amor através do sofrimento.
Reconhecimento profissional ou dinheiro, através do sofrimento e do esforço esgotador.
Saúde por meio do sofrimento, cirurgias e jejuns. Alimenta-se de desgraças e consolos.
Carências e sua compulsiva necessidade de ser aceito. O mártir está geralmente cansado e deprimido com atrativos e pensamentos de suicídio; no entanto usa os restos de sua energia para continuar a farsa, conter-se e não explodir.
Não agüenta mais e confessa sem pudor: ‘Eu, que sou tão bonzinho, que ajudo todo mundo, que até deixo de comer para dar para o próximo, depois ninguém está nem aí para mim’.
Falta de respeito e estima total por si mesmo, produto de uma severa auto-anulação.
Imagina que fora das atitudes submissas e da obediência cega a seu pastor, só há um vazio aterrador.
É muito provável que mamãe lhe tenha infundido muito medo do mundo além de sua saia: ‘A rua é perigosa, Zezinho, tem muito tarado à solta’.
Castrado em sua expressão sexual, autonomia e capacidade de dizer não.
O verdadeiro prazer lhe foi negado. Mamãe lhe cozinhava deliciosas pamonhas, mas não o deixava sair nas noites de Carnaval.
Incapaz de mostrar sua raiva, suporta uma enorme tensão e frustração.
Por baixo de sua fantasia de ‘pessoa legal’, destila um ódio e uma negatividade tão grande que pessoas mais sensíveis fogem dele.
Sente-se sempre à beira da explosão.
Compulsiva auto-inculpação. Esta pessoa pode ter uma estrutura de defesa de caráter masoquista.
Deixa o prazer sempre para depois e equacionar sacrifício e amor, como: ‘Meu amor só é verdadeiro se eu sou capaz de sacrificar-me por você’.
Forte tendência a viver em função do outro, adaptando-se a ele como a água se adapta ao recipiente que a contém. Apaixonada de corpo e alma, dedica-se a satisfazer os desejos e expectativas de seu amado. O elemento que determina se esta entrega é saudável ou não é o prazer.
AÇÃO 14:
Em sua infância a criança teve na morte física de algum dos seus pais, irmãos ou alguém muito próximo, uma separação que lhe marcou intensamente.
REAÇÃO
Não consegue lidar com os cortes, as perdas, as separações.
Não aceita contradições, sempre buscando impor sua opinião.
Cheio de medos, temores.
Acredita que não vai conseguir suportar as provas e lutas da vida.
Apego ao passado, dificuldade para lidar com o novo.
Não consegue manter as coisas por muito tempo (trabalho, relacionamentos, projetos, etc.).
Dificuldade para lidar com mudanças.
Constrói sua vida em função de uma rotina sólida e inabalável.
Prende-se aos detalhes.
Ritualista.
Dedicação fervorosa à religião com o intuito de, assim, salvar sua alma do inferno.
Bloqueios, traumas, choques o impedem de crescer.
Não tem o mínimo conhecimento sobre si mesmo, evita momentos de solidão, de silêncio, não quer encarar-se.
Sempre lamentando suas dores.
Acumula lixo (interna e externamente).
Possessividade.
Insegurança.
Baixa auto-estima.
Dificuldade para começar.
Dificuldade para lidar com o desconhecido.
Ego que nunca conseguiu acompanhar as transformações dos tempos; não integra em sua vida a necessidade de mudar.
Fica presa ao passado e aos seus padrões de comportamento, com os quais se identifica. Imagina que se os muda, seu eu desaparece e morre.
Muito influenciada pela família.
Vai somando uma enorme necessidade de transformar-se com uma dificuldade não menor para fazê-lo, gerando uma tensão que dificulta ainda mais a possibilidade de realizar transformações conscientes.
Não existe transformação, podendo aparecer somatizações e um estado de depressão crônica e velhice prematura.
Explosõess inconscientes em que a pessoa joga a casa pela janela, querendo mudar sua vida da noite para o dia. Nestas compulsões geralmente leva umas belas bofetadas, que o levam a retroceder. Para ele, mudar significa explodir, e morre de medo de fazê-lo.
A tensão se projeta no mundo externo. Em vez de transformar sua vida, quer mudar o mundo; tudo lhe parece caduco e sufocante, nada serve, nada positivo existe. É um inconformista convencido, que coloca no mundo suas próprias insatisfações. Em sua revolta, se destrói e destrói seu ambiente.
O apego aos aspectos materiais, que podem dar-lhe segurança, na verdade o enclausuram, não o deixam mudar.
Necessidade de mudar profundamente. O ser interno está sufocando embaixo das couraças e dos modelos de comportamento que em nada refletem sua natureza. Situação critica: ou acontece uma mudança ou a tensão interna pode acabar com ele, física e/ou psíquicamente.
Preso a dogmas, tabus e conceitos ultrapassados.
Falso moralista, visto que, tudo o que condena e crítica, vive às ocultas.
Tendência compulsiva a mudar de parceiro como de blusa. Quando a relação exige uma transformação para tornar-se mais íntima e profunda, a pessoa prefere mudar de companheiro (a).
Preso as velhas couraças defensivas.
Vive de forma programada, ‘robótica’, desconectado de si mesmo.
AÇÃO 15;
Na infância, um de seus pais (ou adultos com os quais a criança se criou) era uma pessoa compulsivamente perfeccionista, aparentemente eficiente, equilibrada e produtiva. Este adulto exigiu que a criança interiorizasse estas atitudes e ainda lhe exigiu um bom desempenho em tarefas impróprias para a idade. A criança não só se sentiu muitas vezes incapaz e desvalorizada pelo adulto, mas ficou acreditando que só seria aceita pela família e, como extensão desta, pela sociedade, se conseguisse mostrar eficiência, capacidade de trabalho e autocontrole ou, no pior dos casos, perfeição a toda prova.
REAÇÃO
Sente-se em constante desequilíbrio.
Tendência a cair nos extremos.
Auto-cobrança permanente.
Sempre temerosa.
Dificuldade para trabalhar em grupo.
Não consegue tirar lições das dores e perdas, vivendo desta forma, sempre repetindo-as.
Não sente (nem acredita) em proteção espiritual.
Não acompanha o fluxo natural da vida, ‘emperra’ em muitas situações.
Teimosia, obstinação, cabeça dura.
Explode fácil, não tem o menor controle sobre suas emoções.
Impulsivo, age sem pensar.
Lida melhor com tarefas repetitivas, ausência de criatividade.
Dificuldade nos relacionamentos, acredita estar dando mais do que recebendo.
Deixa-se conduzir (‘maria-vai-com-as-outras’).
Dureza, inflexibilidade.
Preso aos acontecimentos passados.
Se joga em seu trabalho como um escape para seus conflitos internos, provavelmente familiares.
Se fantasia de bom profissional aparentemente equilibrado e capaz.
É perfeccionista até o ponto em que se identifica tanto com o que faz que sua auto-estima e humor estão em função de suas atividades profissionais e os resultados das mesmas. Com esta máscara, geralmente alegre e popular, procura reconhecimento e status, ao mesmo tempo em que foge de si mesmo.
Esconde suas emoções e desejos profundos.
Dependência de estimulantes como o álcool, cocaína ou mesmo café, para manter sua fachada animada.
Severa repressão sexual, do tipo: ‘o corpo é sujo’, ‘o verdadeiro amor nada tem a ver com o sexo’, ‘se você se tocar vai ficar doente e vai para o inferno’.
Tudo tem que estar limpo, perfeito e impecável, chegando a sentir nojo e vergonha do próprio corpo e suas funções fisiológicas.
Provavelmente sofre de alergias e sua sexualidade pode não estar bem definida.
Este perfeccionismo esconde um complexo de inferioridade e/ou de incapacidade.
Se exige demais, violentando assim os ritmos naturais de seu corpo e podendo acumular tensão na musculatura.
Profunda divisão, dúvida, entre o lar, a família e a realização profissional.
Obcecada por seus objetivos perde o momento, isto é, a vida, que parece uma tortura que só acabará quando as metas forem atingidas.
Esconde seus sentimentos e necessidades emocionais. Para seduzir, veste-se de pessoa ocupada, profissional dedicado, inteligente e equilibrado, mas na hora de entregar-se ou envolver-se profundamente sempre aparece uma viagem de negócios ou uma reunião mais importante.
Perde tempo (e dinheiro, e saúde), fazendo coisas que não gosta.
Se obriga a aprender coisas que, no fundo, não lhe interessam.
AÇÃO 16:
Na infância, a sexualidade da criança foi massacrada, assim como suas iniciativas de ordem instintiva. Existiu pressão e expectativas em cima de suas funções fisiológicas como comer, fazer cocô e xixi, que ficaram desnaturalizados. Os aspectos sexuais da vida lhe foram escondidos e/ou negativados. A falta de resolução sexual familiar inerente a este comportamento paterno pôde dar lugar a um ambiente de ausência de amor físico, de brigas ou de astral pesado, onde a criança perdeu o contato com seu corpo e com sua vitalidade, tendo de autocontrolar-se e dissimular seus verdadeiros sentimentos.
REAÇÃO
Dificuldade para construir intimidade.
Não dá seqüência a nada.
Conflitos e problemas na área da sexualidade (os problemas de saúde giram em torno do aparelho reprodutor e dos órgãos sexuais).
Sentimento de desistência da vida.
Busca situações de perigo, desafia constantemente a morte.
Descuido com os aspectos de higiene (física, mental e emocional) e com a alimentação (só come besteiras).
Não respeita seus limites, seu ritmo, sempre se impondo uma carga a mais de trabalho, de esforço (‘eu me odeio’).
Masoquismo, sadismo.
Busca uma vida solitária, foge dos compromissos sociais, dificuldade para trabalhar em grupo.
Não encontra alegria no prazer.
Instintos predominam, entregue às paixões.
Escravo de padrões de comportamento.
Alienado.
Não se envolve em atividades que visem o bem coletivo.
Extrema valorização do supérfluo, cria muitas necessidades.
Confunde a realidade, vive em um universo de aparências.
A vida se torna uma grande agonia, foge então para a alienação através das drogas, bebida e sexo desregrado.
Percebe a vida em preto e branco, sem graça.
Prostituição, pederastia, ao mesmo tempo em que procura agredir quem vivencia estas práticas.
Desvios e desequilíbrio da sexualidade.
Sempre desvitalizado, sem energia (procura compensar com energéticos, alimentos densos, o que vai causar problemas no aparelho digestivo).
Vive em função de fetiches, fantasias e orgias (‘só pensa naquilo’).
Ansiedade e tensão sempre presentes.
Idolatria, apego às imagens (oferendas, rituais), prende-se à forma, não percebe o conteúdo.
Tendência a compulsão (alimento, sexo, trabalho).
Tentando fugir dos impulsos sexuais, impõe-se uma vida celibatária, porém, consegue apenas construir uma ‘fachada’ de puritanismo, tendo que, frequentemente, sair em busca de vivências mais intensas.
Vive com D.S.T. ‘s.
Agressivo, violento.
Não tem o mínimo controle (sequer conhecimento) sobre suas emoções.
Preso à obscuridade (tendência à psicose, esquizofrenia, etc.).
Não respeita os espaços dos demais.
Sempre acusando, condenando, repreendendo.
Cheio de regras, normas e tabus (os quais vive quebrando).
Facilmente manipulado e conduzido.
Tendência à agressão sexual (abusos, estupros) como forma de vingar o que sofreu.
Sente-se em uma profunda escuridão, não vê saída.
Prisão da alma.
Visão estreita e materialista da vida.
Escravo de desejos ou de outras mentes.
Sentimento de impotência ou vergonha.
Sente que sua vida é uma grande fatalidade, não há nada a ser feito.
Age com irresponsabilidade e desrespeito.
Imaturidade.
Inconsequência.
Extrema valorização do aspecto material.
Sempre justificando-se, dando desculpas.
Auto-ilusão.
Sempre disposto a seduzir.
Servidão dos instintos.
Domínio da luxuria e das fantasias (incestuosa, de inferioridade, sadomasoquistas).
Medo e fascinação se misturam.
Os problemas que envolvem o Ser tendem a se agravar pelo fato de o mesmo estar vivendo grandes conflitos internos, principalmente os ligados à sua auto-estima.
Os complexos tendem a provocar profundos medos, além disto, o mesmo vivencia conflito na área sexual.
Sexualidade reprimida está se transformando em raiva, agressividade, obsessões e/ou perversões.
Ofuscada a consciência pelo conflito interno, a pessoa corre o risco de destruir-se seriamente e/ou ser destrutivo com o que o rodeia.
Jamais integrou seus instintos. A sexualidade está reprimida e o Id controla a situação. Nesta atmosfera de inconsciência, a sexualidade se perverte, e quando se manifesta o faz de uma maneira compulsiva e doentia, sem amor, com raiva ou com uma frieza emocional total.
Voyeurismoo, tendências ao estupro, ao sadomasoquismo sexual e outras perversões. Às vezes pode alternar-se com um forte sentimento de culpa.
Conflito em relação ao sexo, produto de uma educação moralmente severa, o impulsiona do puritanismo à promiscuidade compulsiva
a energia reprimida da libido sobe à cabeça e se manifesta como hostilidade mental e verbal.
Tendência a sublimar os instintos para atividades beneficentes, filantrópicas ou espiritualistas em geral. Este caso se dá com muitas mulheres que não integram a consciência do feminino nos planos físicos, rejeitando seu corpo e suas manifestações instintivas, resultando em estresse e em problemas nos órgãos de reprodução.
Direcionamento da energia sexual para o poder e a riqueza material, para compensar o medo da intimidade que uma relação sexual supõe.
Comfusão quanto à sua identidade sexual.
Utiliza-se do intelectualismo, religiosidade e moralismo para controlar suas necessidades (emocionais e sexuais).
Dificuldades com a vivência sexual, não aceita que o sexo é uma necessidade corporal como comer, dormir, fazer xixi, etc., e, embora possamos reprimi-lo com maior facilidade, deve ser vivido sem moralismos nem condições. Todo condicionamento do sexo a algo que não seja o desejo ou o amor é uma forma de prostituição.
Forte carga sexual presa que dá lugar a estados ofuscados de consciência acompanhados de tumultos, brigas, ciúmes, projeções e fantasias negativas.
Pessoa que se relaciona levada fundamentalmente pelo instinto. A porta de acesso para seus relacionamentos é exclusivamente sexual. É incapaz de ver no outro algo que não seja o corpo nem de expressar carinho na cama. Procura relacionamentos sexuais sem se envolver emocionalmente; pode ser um bom cliente do bordel local. Quando o desejo passa, se retira.
Vive uma filosofia religiosa exageradamente dissociativa, alimentando um sentimento de desvalorização do corpo físico, ignorando e/ou rejeitando instintos básicos de sobrevivência.
AÇÃO 17:
A infância esteve marcada por acontecimentos violentos, que quebraram sua segurança interna e sua confiança no mundo. Pode ter sido a destruição do lar familiar, brigas entre seus pais e irmãos, incêndios, guerras, etc.
REAÇÃO
Estado de tensão permanente (física, mental, emocional, espiritual).
Supervalorização do ego.
Racionalismo, tudo tem que ter uma motivação lógica.
Organização extremada, as coisas só acontecem se tiverem sido devidamente planejadas.
Exagero.
Manias.
Ritualismo.
Ausência de criatividade.
Vida rotineira, gestos sem sentido, desconectados de sua natureza.
Cuidados extremos com a vida material (conta bancária, investimentos).
Guiados pela televisão.
Desconhecimento (desconecção) da divindade, da espiritualidade.
Inconsciência de qualquer coisa que não seja o aspecto material/financeiro.
Defensor arraigado de idéias alheias.
Pragmático.
Defensores ferrenhos do ‘status quo’.
Vive no limite, sempre atento sobre o ‘mercado’.
Sempre envolvido com perdas materiais, com prejuízos.
Não consegue alcançar resultados, por mais que se esforce.
A única realidade existente é a concreta.
Preso a padrões velhos e ultrapassados, mas que, indicam obtenção de lucros (embora viva se dando o contrário).
Envolvimento, constante, em conflitos (sociais, políticos, etc).
Explosões constantes (nervos à flor da pele).
Sempre tentando manter sob controle rígido (e matemático/financeiro) seus relacionamentos.
Formalidade sempre presente, formalidade esta que o limita.
Sensação de que está confinado em uma prisão e, embora seja muito racional, não consegue elaborar uma saída (até porque a saída se dará pelo caminho do coração, o qual lhe é desconhecido).
Vida artificial.
Embora metódico e organizado, sempre está se deparando com imprevistos.
Deseja segurar o ‘fluxo’ de tudo ao seu redor.
Sempre fazendo ‘ouvido de mercador’ diante da verdade.
Preso a crenças e valores, os quais, cada vez mais lhe sufocam.
Sujeito a crises convulsivas e psicológicas (devido à tensão permanente).
Guarda muitas mágoas após fim de relacionamentos que, na verdade, já estavam há muito desgastados.
Dogmas, regras e tabus em tudo e por tudo.
Rigidez.
Fechado, dificuldade para estabelecer vínculos afetivos/emocionais.
Sentimento permanente de solidão.
Orgulho, presunção, acumulação restritiva.
Permanentemente com máscaras.
Infidelidade (embora exija a lealdade de quem está ao seu lado).
Utilizando-se sempre da racionalidade na tentativa de ‘controlar’ suas paixões, o que irá gerar muita tensão e, certamente não poderá ser mantido por muito tempo, resultado: quedas, quebras.
Dificuldade para pedir ajuda, visto que acredita que ninguém faz nada pelo outro sem um interesse em troca (afinal, é assim que age).
Insiste em não abandonar o ‘barco’ que há muito está indo à pique.
‘Auto-sabotador’, que sistematicamente destrói tudo o que toca. Seus negócios vão à falência, seus relacionamentos afetivos acabam em brigas e desgostos, é expulso de seus sucessivos empregos e parece um rebelde que sempre se dá mal. Pode estar sabotando-se para não crescer, para não se estruturar e assim não se responsabilizar por nada.
Comportamento destrutivo, em alguns casos delinqüente, produto de uma forte rebelião contra tudo e todos (na verdade contra o autoritarismo paterno)
Se rodeia geralmente de atividades ou pessoas que não lhe dão prazer, e que, pelo contrário, são uma carga pesada que se impõe, provavelmente por pressão familiar, levando-o a viver em tensão permanente.
Quando algo lhe dificulta ainda mais as coisas ou alguém bloqueia seu caminho, sofre de ataques de fúria explosiva, destruindo tudo a sua volta, especialmente aquilo que considera ser a causa de seu mal-estar.
Seu problema real e maior está na falta de referenciais internos firmes para escolher a vida que realmente reflita sua natureza interna.
Tem tanto medo do desconhecido, das mudanças, do ‘que vai lhe faltar’, de mostrar sua vulnerabilidade, que passou a vida construindo prisões, identificando-se com grupos ou atividades, organizando suas rotinas para que nada possa pega-lo desprevenido, e assim, sentir-se seguro. Hoje é um perfeito zumbi, com uma bomba interna a ponto de explodir.
Emana raiva e negatividade, que direciona para assuntos que não estão vinculados diretamente com as verdadeiras causas de sua raiva e frustração, que em verdade não quer confrontar.
Se autodestrói continuamente com suas compensações e passa para os outros uma vibração pesada de rancores escondidos e frustrações sufocantes, tudo em nome de sua segurança. A energia que lhe sobra, usa-a para escorar sua prisão, que está desmoronando ostensivamente.
Sente-se numa prisão, na qual o ego se tornou o guardião.
A tensão interna é cada vez maior, estrutura que sufoca sua vida.
Incapaz de criar vínculos. O menor compromisso é uma prisão insuportável. Não quer amarrar-se a nada.
Cheio de códigos de conduta, hábitos, prioridades e identificações.
AÇÃO 18:
Na infância esta criança foi criada num lar provavelmente ‘progressista’ e fanático. Teve de adaptar-se a padrões de comportamento, que, embora pudessem negar as caducas formas autoritárias e religiosas do passado, não deixavam de ser normas a cuja obediência seus pais condicionaram a aprovação e o carinho. Estes padrões chocavam frontalmente com os do mundo de fora, especialmente na escola, deixando a criança dividida e insegura.
REAÇÃO
Baixa auto-estima e auto-confiança.
Sempre dependendo da opinião dos demais.
Molda-se aos desejos dos outros.
Sempre abrindo mão.
Constantes perdas e prejuízos.
Não consegue administrar nada em sua vida, sempre buscando a intervenção e ‘ajuda’ dos outros.
Segue ‘fórmulas prontas’.
Ansiedade.
Agressividade contida.
Sente-se ‘amarrado’, nada flui.
Não tem coragem para se posicionar, sempre obedecendo, sempre buscando se adaptar.
Não consegue ‘enxergar o céu por detrás das nuvens escuras’.
Hipocondria.
Sentimento de um futuro sombrio.
Não consegue ver além das aparências.
Ausência de criatividade, inspiração.
Cheio de fantasias.
Preso a mágoas, ressentimentos.
Constantemente sente-se sem rumo, sem orientação, perdido nos caminhos da vida.
Sentimento de abandono, de que está sozinho, de que não tem apoio.
Falta de esperança, pessimismo.
Limitado por velhas crenças e padrões.
Quer mudar as coisas, mas ao mesmo tempo, mantém-se preso ao ultrapassado.
Contesta tudo o que o rodeia e que, segundo ele, são empecilhos para a evolução da humanidade. Pode passar uma imagem de vanguardista entusiasta e fanático.
Intelectualmente, parece que foge do superficial e mesquinho, mas em definitivo é ele que acaba sendo, pois é tão mental que não se permite a menor expressão de seus sentimentos e instintos, e fica repetindo sentenças grandiloquentes.
Pretende mudar o mundo, mas desconhece a si mesmo, sendo incapaz de melhorar.
Não tem capacidade de relaxar e viver e, de suas vivências, extrair suas próprias experiências e critérios.
Excesso de espírito crítico e condenatório é a tampa de seu sentimento de inferioridade.
Presa a fortes condicionamentos mentais, que acorrentam o ser verdadeiro que pede, aos gritos, autorização para fazer sua própria experiência.
Conduta programada nos relacionamentos (tempo e hora para tudo).
Não mostra emoções nem desejos instintivos, relaciona-se mentalmente, vendendo uma imagem de progressista e original.
Idéias e critérios são camisas-de-força para seu desenvolvimento em todos os sentidos.
Dificuldade para compreender o que se passa ao redor.
AÇÃO 19:
Na infância tudo era perigoso; o mundo ali fora, assustador. ‘Cuidado, criança! O carro vai te atropelar!’. As iniciativas foram podadas com ameaças: ‘Não se atreva! Nem pensar nisso!’, ‘Vai de castigo para o quarto escuro!’. Tortura física, castigos humilhantes e violentos. Talvez tenha sentido sua própria vida em perigo e adquirido traços esquizóides em sua personalidade.
REAÇÃO
Conduzido por comandos do inconsciente.
Não se responsabiliza por seus atos.
Sempre projetando suas sombras.
Vida sombria.
Inconstância.
Incoerência.
Medo constante, vê perigo em tudo.
Covarde.
Sentimento constante de culpa, acredita ter feito coisas muito ruins.
Fanatismo religioso.
Falso moralismo.
‘Olho gordo’.
Inveja.
Sempre buscando o ‘meio fácil’ para obter as coisas (‘jeitinho’).
Desonestidade (principalmente consigo mesmo).
Sem referências externas.
Sente-se ameaçado pelo mundo que o cerca.
Sente-se paralisado diante da vida, bloqueado por forças externas (acaba creditando aos outros a responsabilidade por seus fracassos).
Preso a ilusões, delírios.
Tentando sempre enganar a si mesmo.
Incapacidade para ver o futuro com clareza.
Desejos e temores inconscientes que acompanham a sensação de perda de controle ou de ficar inconsciente.
Altos e baixos, incertezas e ilusão.
Forças inconscientes ou influências ocultas de dentro da materialidade na vida exterior.
Sente-se cercado por inimigos ocultos, perigo, calunia, escuridão, temor, decepções, erros
Artificialidade.
Acredita não ter luz própria.
Estado permanente de dependência.
Ilusões da materialidade.
Desiste fácil das coisas.
Dificuldade para aceitar e promover mudanças.
Grande confusão mental, dificuldade em organizar os pensamentos.
Conflitos emocionais, grandes dúvidas existenciais; indefinição, dúvida, insegurança, medo, ansiedade e desencontros; carências, solidão e depressão.
No íntimo pulsa a esperança, porém, a mente percebe-se em completo desalinho.
Muitas agressões sendo praticadas contra o SER em todos os níveis, porém, o principal reflexo se dá no campo mental.
Ilude-se fácil, não consegue ir além da aparência.
Falta de discrição, se expõe demais.
Apego a valores e bens que só lhe exaurem, briga por coisas que, no fundo, não lhe acrescentam nada de positivo.
Os ‘projetos’ sempre ‘andando para trás’.
Sempre em dificuldades, conflitos e angustias existenciais.
O medo se manifesta de modo agudo e paralisante.
Os medos são a desculpa fundamental para negar-se a viver a vida.
Medo indefinido, especialmente do desconhecido, com pressentimentos negativos, pesadelos, superstições e uma contínua ansiedade e insegurança.
Uso de drogas pesadas.
Medo da rejeição, da crítica e de qualquer outro tipo de hostilidade., fazem com que projete este estado paranóico a seu redor e reaja diante do mundo de maneira desconfiada e presumivelmente hostil, paralisando a expressão emocional e as iniciativas espontâneas.
Medo do fracasso, geralmente acompanhado de desconfiança, autocensura e baixa auto-estima.
Castrou sua criatividade e espontaneidade, o centro de comunicação pode estar bloqueado.
Medo dos desafios comuns do cotidiano, como dirigir o carro, negociar o salário com o chefe, pagar as contas ou sair para pescar, acompanhados de timidez, introversão e uma certa tendência a enclausurar-se como forma defensiva de não encarar a vida.
Medo de expor-se, de abrir-se num contato íntimo com o outro, pode ser produto de um compulsivo ‘Não gosto de mim’, acompanhado de uma bem enraizada vergonha de si mesmo, teme que ao se abrir, os outros descubram sua dor e vulnerabilidade. Este medo e sua necessidade angustiante de ser amada são os fatores que a levam a não conseguir estabelecer um contato real e a esconder-se como uma forma de proteção. O medo de abrir-se, permitindo o contato íntimo, pode ser mascarado por uma atitude rígida e hostil com aqueles que se aproximam, como uma maneira de manter uma distância emocional segura, ao mesmo tempo em que esconde seu lado feminino suave e sensível.
Medo de perder o controle mental e/ou emocional, liberando impulsos destrutivos, geralmente o ego vai querer reforçar ainda mais o controle.
Medo da própria sombra, isto é, de expressar suas emoções e desejos não compatíveis com a imagem de ‘boa pessoa’ que pretende passar ao público.
Medo de crescer e de enfrentar as responsabilidades de adulto.
Medo da perda de coisas, de tal maneira que a pessoa baseia sua segurança interna em seus bens materiais, concentrando sua atenção em armazená-los e protegê-los de uma forma doentia e obsessiva, procede de um estado de carência emocional muito profunda.
Medo da morte que pode manifestar-se de duas maneiras. A primeira se refere àqueles que, apegados cegamente ao mundo da matéria, perderam sua ligação com a imortalidade de sua alma. Sofrem com a chegada da velhice e se revoltam contra a morte física. A segunda maneira talvez se dê por fruto de um acidente traumático, ameaças ou uma situação que colocou em perigo real a própria vida. A pessoa entra em pânico com muita facilidade. Este medo geralmente não é crônico, e tampouco do passado, mas é a reação a uma situação concreta.
Medo de perder a individualidade no grupo faz a pessoa tornar-se tímida e retraída. Isso ocorre geralmente em sujeitos sensíveis, que sentem-se frágeis em ambientes sociais, e que, apesar de sofrerem com sua solidão, pois precisam e querem honestamente compartilhar sua vida com os outros, não o conseguem, e se enclausuram em ocupações e trabalhos que realizam sozinhos.
O ser verdadeiro está escondido por trás de medos, obsessões, paranóias e ameaças.
Relacionar-se é uma espécie de tortura psíquica, na qual os medos, as ameaças e as possibilidades de ser rejeitada, criticada, abandonada ou violentada, caso ela expresse uma partícula de sua verdade, a cercam e a levam a viver inconscientemente as emoções dos piores momentos da infância. Não acredita em seu amor, em sua beleza, em seu sex appeal, e quase sempre prefere não relacionar-se com ninguém, a não ser que haja também um elemento masoquista significativo em sua personalidade.
AÇÃO 20:
Viveu sob a contínua expectativa de brilhar, de destacar-se, mostrando-se o melhor da sala, do jogo ou de casa. A criança provavelmente acabou disposta a fazer qualquer coisa para ser o centro das atenções. A criança saiu com uma perigosa falta de identidade, sendo o centro obsessivo das atenções, sendo constantemente paparicada e desenvolvendo nela a falsa crença de que o mundo está a seu serviço.
REAÇÃO
Identificação com os elementos passageiros (sou o que tenho, sou o que faço, sou minha aparência).
Impulsos comandando ou sendo totalmente reprimidos.
Egolatria.
Desvaloriza tudo o que não tenha sido iniciativa sua.
Sempre buscando aplausos, elogios e consideração.
Imaturidade e inconseqüência.
Faz qualquer coisa para alcançar seus objetivos.
Perdas constantes.
Mentiras.
Encerrado em um ciclo vicioso e repetitivo, não consegue produzir coisas novas.
Jogo de vaidades nos relacionamentos (relaciona-se mais com o espelho do que com o outro).
Narcisismo.
Construindo relacionamentos superficiais e falsos.
Não consegue tirar proveito/lições da vida (dos erros, das perdas, das dores).
Obscuridade.
Sentimento de que tudo é um grande caos.
Presunção.
Preso a valores e conceitos antigos.
Desatenção com o plano espiritual, com a religiosidade.
Acredita que a vida é uma permanente festa e, que ele, é o convidado principal.
Não dá ouvidos à voz interior.
Dissociada de seu verdadeiro Ser.
Ego inflado que precisa ser o centro das atenções. Para isso se pavoneia sem pudor, ostentando seus conhecimentos, seu brilho, seus êxitos, sua beleza superficial. Quando consegue ser admirado, sente-se satisfeito e eufórico. Não consegue relaxar nem ser um comum mortal enquanto houver alguém na platéia. Se ninguém lhe dá atenção se desinfla e por baixo das penas, aparece uma criança carente e desvalorizada.
Faz da beleza exterior o gancho para atrair a atenção e não sabe sair na rua sem uma ‘máscara cosmética’. Lhe fascina ser o líder em alguma coisa, e apresenta sua candidatura a presidente das associações das quais participa.
Quer mandar, colocar todos para trabalhar e acumular dinheiro e poder, e o Sol para conquistar fama, glória, aplausos.
Sua identidade desapareceu. Não sabe quem é nem o que quer, estando totalmente desconectado de si mesmo. É incapaz de criar. Apresenta-se como um fantasma – geralmente sofrendo de enfermidades, resultantes de uma baixa defesa imunológica – resignado a cumprir seu destino. É um Zé ninguém que cala a boca e obedece.
Se relaciona procurando satélites que influem seu ego, ajudem-no a brilhar e a destacar-se na sociedade
AÇÃO 21:
Na infância a criança foi impedida de tomar suas próprias decisões, suas percepções foram invalidadas e suas iniciativas podadas. Em compensação, foi envolvida num casulo de super-proteção, onde sua autonomia e auto-afirmação desapareceram.
REAÇÃO
Não consegue tomar decisões, não discerne o certo do errado.
Sempre correndo atrás.
Cheio de cobranças e julgamentos.
Acredita que todos têm obrigação de lhe atender às necessidades e apelos.
Recusa amadurecer, ‘sindrome de Peter Pan’.
Não vê ligação entre as coisas/fatos.
Sempre doente (quando doente consegue atenção e carinho).
Profunda ligação ao ego.
Sensação de que anda e não sai do lugar.
Superficialidade.
Insensibilidade.
Dificuldade para viver o momento presente.
Acredita mais na ‘sorte’ do que no ‘trabalho’ para vencer na vida.
Impulsivo, dificilmente pensa antes de agir.
Sempre reagindo.
Sempre atribuindo aos demais a responsabilidade por seus fracassos.
Constrói uma teia de mentiras.
Falta de auto-confiança.
Decisõess estão sendo paralisadas por desculpas da mente ou pelo medo de fracassar, compreender as coisas sem pôr nada em prática não serve de nada.
Incapaz de tomar decisões práticas, enquanto usa suas percepções para julgar e criticar o próximo.
Embora em algumas coisas possa mostrar-se fluido, em questões mais profundas não consegue ser autônomo e independente nem atuar em função de suas próprias conclusões.
Procura compulsivamente a segurança, precisa sentir-se protegido.
Se toma qualquer atitude autônoma ou atreve-se a dizer não, imagina que imediatamente vai ser rejeitado. Para ele é difícil sair do lar paterno, e, quando o faz, vencendo seus medos, é para repetir a mesma estrutura familiar em sua própria casa.
Estrutura de defesa de caráter masoquista. Pensa que só vai ser aceito quando mostrar-se como um ‘coitadinho’, superdependente e obediente, tal como seus pais lhe ensinaram.
Excessiva dependência da família, caracterizado por uma falta absoluta de autonomia. Também estão neste caso veteranos de guerra e viciados em drogas, que passaram a depender de instituições oficiais.
Se deixa influenciar demais pelas opiniões alheias, sendo que esta dependência o incapacita de tomar atitudes.
Vive submergida no ambiente familiar, anulando sua capacidade de tomar decisões por si mesma.
Pessoas especialmente mães, que, apesar de compreenderem que, ao viver para seu marido e filhos, estão renunciando ao seu próprio crescimento e realização pessoal, não conseguem rasgar a teia de aranha que elas mesmas teceram e que agora as sufoca.
Preocupação paranóica e obsessiva, a dedicar-se a seus próprios assuntos.
Se relaciona para sentir-se progetida e segura. Assim, pode retroceder e ser o (a) menino (a) bom (a), que faz de tudo para satisfazer a sua mãe e assim ser aceito (a).
AÇÃO 22:
Na infância, os primeiros anos desta pessoa foram uma prisão. Tudo estava decidido, organizado e estabelecido, sem a possibilidade de inventar ou de tomar iniciativa alguma. O ambiente familiar era extremamente sério e disciplinado, sendo os objetivos materiais as prioridades não somente do dia, como também da noite. Provavelmente seus horizontes estiveram notavelmente restringidos e qualquer expressão espontânea foi condenada a fracassar, pois enfrentava todo um sistema de valores, hábitos e preconceitos, de maneira que só restaram duas opções: obedecer ou ir embora.
REAÇÃO
Dificuldade para estabelecer metas/objetivos.
Paralisia diante das dificuldades.
Sentimento de desequilíbrio.
Infelicidade.
Não conclui suas tarefas/compromissos.
Sente-se preso, limitado.
Sente-se perdido na vida.
Não percebe sua história (na verdade, não a construiu).
Predisposição aos extremos da vida.
Olhar voltado para o elemento concreto.
Cansado, porém, acredita não poder parar para um descanso (sua presença é imprescindível no escritório).
Acomodação.
Necessidade de concluir determinados assuntos está sendo bloqueada, se cristaliza cada vez mais em suas dificuldades, que dia a dia aumentam e lhe dificultam qualquer saida.
Incapaz de fechar as etapas e abrir outras novas. Fica sempre na mesmice. ‘Aquele que acostumou-se’ é o nome deste ego. Pode colocar sua energia de realização em construir um pedestal onde vangloriar-se. Conseguiu tudo o que queria, sabe de tudo, nada precisa mudar. ‘Para quê? Se estou tão bem assim’ – nos diz. Seu corpo também está cristalizado, provavelmente com uma estrutura de defesa de caráter rígido.
O ser interno não agüenta mais belos projetos no ar, precisa resumir e passar para uma nova situação.
Se relaciona procurando apoio para seus projetos materiais, como quem procura sócios para sua empresa, ou pelo menos antepõe suas necessidades de segurança e estabilidade a qualquer outra coisa.
AÇÃO 23:
Quando criança acontecimentos precipitados e impulsivos, muitas mudanças e inícios que não deram em nada, junto com um comportamento paterno impulsivo e autoritário, o que lhe enfra-queceu a segurança interna, de maneira que hoje foge de qualquer mudança ou aventura.
REAÇÃO
Cheio de fantasias e ilusões, vive num mundo encantado.
Anda sem rumo definido, levado pelo vento da ocasião.
Inconstância.
Dificuldade em criar raízes, vínculos.
Volúvel.
Descuidado com a existência concreta.
Cabeça vazia, sem planos, sem horizontes.
Vive mais em função de sonhar do que realizar seus sonhos.
Não sabe nada de si mesmo nem o que quer para sua vida.
Sempre pronto a começar, nunca conclui.
Desperta paixões...e só.
Baixa vitalidade, principalmente sexual.
Sempre repetindo padrões.
Inicia relacionamentos com suma facilidade, fogosidade e impulsividade, mas que não consegue, nem pretende, dar-lhes profundidade nem continuidade. São relacionamentos de surfista, vive na espuma das ondas, enquanto o fundo do mar lhe dá medo.
AÇÃO 24:
Pais especialmente dominadores, repressivos e autoritários e violentos aterroriaram a criaça, massacrando suas iniciativas e espontaneidade. Esta se tornou insegura, covarde e manipuladora, bloqueou seus instintos e acumulou enormes doses de raiva.
REAÇÃO
Covardia, age por trás.
Não assume o que faz.
Aventura-se, sem cuidados ou precauções.
Impulsividade.
Dificuldade para iniciar.
Conflito entre opostos.
Exagerada tendência à competitividade, à luta, ao antagonismo e à divergência.
Instinto e a cabeça se opõem, com o conseguinte desgaste de energia.
Necessidade compulsiva de dominar os outros.
Relaciona-se para ter alguém que a obedeça. Na verdade é uma canalização errada da energia seuxal. Em vez de dirigir-se para o prazer é dirigida para o poder.
Embora possa ter relacionamentos duradouros – sempre existem masoquistas que gostam da farsa em troca da pseudo segurança – não podemos dizer que sejam muito profundos.
auto-imposição de um padrão hiper-restritivo sobre a natureza animal acabando com a energia disponível, com o bom humor e a criatividade, deixando como seqüela alguns megatons de raiva acumulada e uma forte tendência a somatizar e sofrer acidentes.
Vive numa tensão interna exagerada, produto de seu auto-controle.
Estabelecendo jogos de poder no lar ou no trabalho.
Realização com nenhuma sensação de satisfação real..
Potencial ainda insatisfeito.
Sentimento de inquietação.
Tristeza entre as riquezas do mundo material.
AÇÃO 25:
A criança teve de engolir consistentes doutrinas, cuja cega obediência era condição ‘sine qua non’ para ser aprovada em casa. Foi-lhe exigido ser uma criança modelo: obediente, limpa, serviçal, inteligente, virtuosa, quase perfeita, com o nariz empinado e a instintividade enterrada. Assim, foi perdendo sua espontaneidade e foi se transformando num pequeno monstro cada vez mais requintado, dando uma de superior e de exemplo para os irmãos.
REAÇÃO
Não encontra motivos para comemorar, para festejar.
Planos sempre frustrados.
Após a comemoração inicial, muitas idéias criativas caem por terra, pois o estágio de complementação inicial não é o resultado final e, a menos que o indivíduo esteja disposto a apostar mais em seu projeto, este não poderá ser totalmente realizado.
O mundo está repleto de livros inacabados, esquecidos nas gavetas, após 20 ou 30 páginas muito bem escritas.
Por mais que, inicialmente, esteja empolgado e satisfeito, não consegue dar sequência aos projetos.
Sente-se sem base.
‘Fogo de Palha’.
Muitos projetos, poucas realizações.
Dificuldade para permanecer em um caminho, um rumo pré-definido, sempre caindo em ‘atalhos’, os quais, levam a lugar nenhum.
Lembranças das dificuldades desmotivam para novas realizações.
Indefinido.
Incapacidade para visualizar as possibilidades.
Sentimento de impotência diante das dificuldades.
Conflitos no campo da sexualidade.
Trabalhos infrutíferos, não proporcionam realização/prazer.
Cansado de atividades sem graça que lhe sugam a vida. Existe uma ânsia interna para fazer algo que tenha realmente sentido e que lhe dê uma profunda gratificação.
Medo de expressar suas necessidades instintivas e afetivas. Aparentemente transcendeu seu lado animal. Pode fazer apologia do celibato e do jejum em público, mas de noite assalta a geladeira e se masturba, carregando depois um pesado sentimento de culpa.
Seus relacionamentos não vão além de conversas e atividades espiritualistas e/ou assistenciais com os membros de sua fraternidade ou seita.
Dificuldade para aceitar o corpo e o mundo físico, enraizando neles sua procura espiritual.
AÇÃO 26:
A criança cresceu num ambiente em que a lei e a ordem eram sagradas. Tudo tinha uma determinada maneira de ser feito, da qual não se podia sair sem criar sérios problemas. A rotina e os hábitos familiares impregnavam e determinavam todos os momentos e ações da casa. A aprovação e o contato afetivo foram condicionados à obediência cega às normas e a um respeito exagerado com a rotina doméstica. Num ambiente de aparente harmonia, a criança cresceu aprendendo a controlar-se, a perguntar : ‘Posso?’ antes de tomar qualquer iniciativa e provavelmente se tornou um maniaco da ordem e da organização, essas normas foram impostas violentamente ou sob o peso de sérias ameaça .
REAÇÃO
Dificuldade para pedir auxilio.
Não consegue ver resultados do que faz.
Sentimento de fragilidade e incompetência diante das dificuldades.
Começa muitas coisas ao mesmo tempo, não conclui nenhuma.
Teimosia, obstinação.
Sempre em atrito, em discórdia.
Indefinição sobre o que realmente quer.
Exagero nas atividades, não consegue pausas para relaxar, repousar.
Sempre esperando algo em troco de suas ações.
Instabilidade.
Estagnação e limitação, produto do estabelecimento de uma ordem, um condicionamento que, se vem do exterior, pode ser artificial.
se dedicando fundamentalmente ao trabalho.
Monotonia e limitação.
Não consegue encontrar prazer/satisfação naquilo que faz.
Se relaciona interessado fundamentalmente em complementar-se e fazer coisas produtivas e lucrativas com seu (sua) companheiro (a).
Não consegue concentrar-se no que está fazendo, sempre disperso.
Falta de disciplina e determinação.
Não costuma cumprir o que promete.
AÇÃO 27:
“Nesta vida temos que lutar”. Esta foi a ordem que a criança recebeu de seus pais e à qual estes condicionaram sua aprovação. Claro que os objetivos da luta correspondiam às expectativas dos adultos e não aos potenciais – e portanto com aquilo que dava prazer – da criança. Esta viu-se forçada a desenvolver seu lado mais masculino, ativo, competitivo e lutador, escondendo seus medos e dificuldades e travando seu aspecto feminino, amoroso e sensível.
REAÇÃO
Não costuma ponderar sobre suas limitações.
Esmorece facilmente diante das dificuldades.
Não consegue administrar o dia-a-dia, embates e conflitos em grande quantidade.
Sentimento de que está sempre em um campo de batalhas.
Sente a realidade muito dura, costuma usar de subterfúrgios (drogas, álcool).
Dobrando-se perante os instintos.
Sempre com dificuldades financeiras (poucos recursos, falta de dinheiro, etc.).
Insuficiência de aptidões.
Estafa, doenças físicas, estresse.
Dificuldade para enxergar a realidade concreta.
Problemas no plano concreto, aumentados pelo medo do fracasso e/ou apatia.
Não persiste em seus projetos.
Fugindo do natural, simples e real. Muitas fantasias, ilusões.
Frustração espiritual, conflito.
Confusão de idéias.
Purgação.
Luta na vida e no amor. Sensação de conflito.
Partes do ‘Eu’ com diferentes necessidades e desejos.
Obstáculos.
Dificuldades de curta duração.
Impasse, impotência.
Opressão autocriada por meio da própria ignorância, por falta de autoconsciência.
Atividade em excesso.
Vaidade.
Orgulho.
Passividade.
O coração se endureceu até o ponto em que não mostra ternura, amizade, nem amor, mas hostilidade e desconfiança. Procura relacionar-se com pessoas de autoridade para conseguir favores.
Comportamento sexual sem amor pode mostrar tendências à depravação.
Foge das próprias emoções.
Necessidade de reconhecimento externo.
Conflito com a vocação.
Pressa e ansiedade por atingir resultados.
...em breve mais 49 ações e suas consequências...
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