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Pais x Filhos: Atitudes x Consequências

  • Foto do escritor: Caminhos Alternativos
    Caminhos Alternativos
  • 5 de abr. de 2017
  • 50 min de leitura

O psicológico/emocional moldando escolhas, sentimentos, atitudes e o corpo.


Pais[1]


Os pais são os que mais influenciam a vida de cada um, pelo que fazem e pelo que deixam de fazer. São mais importantes para nosso desenvolvimento que os irmãos, a escola, os amigos, a sociedade, o sistema econômico, a nacionalidade, a classe social ou a religião; a ponto de determinar, em alto grau, o futuro da criança, tal como diz o refrão: ‘Tal pai, tal filho’.

Apesar dos esforços que podemos fazer para reverter a programação familiar, é muito difícil acabar totalmente com ela, tal como afirma Eric Berne, parafraseando o Panchatantra, um dos textos hindus mais antigos:


‘Estas cinco coisas tereis de vossos pais, seis anos depois de sair do útero: a duração de vossos dias, vossa sorte, vossa riqueza, vossa instrução e vosso túmulo.’


Quando o Espírito começa a encarnar, o faz na sua mãe. Ela é a primeira que dá forma e, portanto, limites a esse ser. O faz entrar no mundo da vida e da morte: lhe dá a possibilidade de nascer e, ao mesmo tempo, assina sua sentença de morte.

A emoção da mãe no momento da concepção, seja o prazer do orgasmo, seja o amor ou a rejeição pelo parceiro, seja o medo ou o desejo de ficar grávida, será a primeira pedra do corpo emocional do seu filho, que durante a gestação e alguns meses depois estará completamente fundido com o de sua mãe

Assim, já desde o útero a mãe influi enormemente no desenvolvimento físico e psíquico de seu filho, aceitando-o ou rejeitando-o, amando-o ou odiando-o, e/ou criando expectativas que geralmente dificultam o crescimento da criança. A mãe pode sentir-se premiada pelas forças da Vida, que lhe confiaram a gestação e os cuidados de um ser perfeito, através do qual ela tem a possibilidade de resgatar sua própria perfeição ou ser castigada com uma obrigação terrível, da qual é preferível livrar-se o quanto antes possível.

O bebê vai perceber muito bem como muda sua vida se tiver ou não o amor de sua mãe. Uma mãe amorosa e nutritiva (e não só de leite) é, para a criança, como um colete salva-vidas para alguém que caiu de um barco no meio do oceano sem saber nadar.

Infelizmente, para a humanidade e para a vida, é difícil, hoje, achar mulheres que estejam verdadeiramente disponíveis para seus filhos, que sejam capazes de adaptar suas vidas para estar junto com eles e que possam abrir seus corações para os recém-chegados. E é assim porque, neste planeta, a imensa maioria das mulheres, especialmente as casadas, se sentem tremendamente frustradas. Isso não é à toa, mas graças a um sistema grosseiramente machista, que há milênios massacra a mulher por todos os ângulos.

Podemos também constatar que muitas mulheres continuam vendendo-se aos machos, renunciando à sua individualidade e liberdade, à realização de seus sonhos e ao desenvolvimento de seus potenciais, ao seu prazer e sexualidade, para ter a aparente segurança, ‘status’ e proteção que eles e a sociedade machista dizem que dão.

Deixam de lutar pela própria felicidade e dignidade e fazem de sua renúncia e sofrimento um mérito que tem o aplauso de todas as religiões. Algumas mulheres competem com o macho no mundo deles, chegando até a ser muitas vezes mais destrutivas. A mulher aceitou o contrato de sua degradação: disse sim para seu amo e não para si mesma.

Isso acaba gerando tanta raiva que estrangula a sua capacidade de amar e a deixa incapaz de sentir outra coisa que não seja rancor e desejos de vingança. E, claro, acaba vingando-se nos mais fracos, que são seus filhos, e de um modo ou outro transmite-lhes sua frustração.

A mãe dificilmente aceita as manifestações da individualidade da criança e tolera suas iniciativas; suas expressões espontâneas são como um insulto que questiona sua própria escravidão. Ela diz a seu filho nas entrelinhas: ‘Eu renuncio, me humilho e obedeço, você tem que fazer a mesma coisa. Não pode ser livre, feliz, nem receber amor, assim como eu não sou livre, não sou feliz nem me sinto amada.’

A mãe fecha os olhos para o amor sem limites que seu filho lhe dá e vira as costas ao que, sem dúvida, melhoraria sua auto-estima, perdendo uma chave importante para sua libertação, quando despreza os sentimentos de seu filho. O bebê ama, seu coração está aberto, pede contato, atenção, carinho e, quando o recebe, se emociona e grita de alegria. Seus olhos brilham como estrelas.

Mas, na maioria das vezes, a mãe não tem tempo, existem outras prioridades, outras obrigações mais importantes. O bebê-criança se sente rejeitado e abandonado, e passa pela amarga experiência de comprovar que pedir amor, expressar suas emoções e seguir seus impulsos são coisas que, salvo exceções, o levam a sofrer. O prazer que aparece naturalmente, quando a criança atua espontaneamente, desaparece. A família o substitui pelo pseudoprazer de ser premiado se segue os padrões de conduta entre os quais o mais sagrado é obedecer.

Quanto mais espontâneo é, quanto mais é ele mesmo, mais é desaprovado, invalidado, criticado e, portanto, acaba sofrendo mais. Assim, primeiro, acaba acreditando que seu amor não vale nada, que ele mesmo não vale nada e que, por alguma insolência do destino, não merece carinho nem atenção. Seu ser enfraquece, perde a confiança em si mesmo e no mundo, e acaba deixando de guiar-se pelos seus sentimentos. Perde, como diria Don Juan, o caminho do seu coração.

A mãe não só corrompe as emoções de seu filho, mas também seus instintos. Pouco a pouco, vai negando-lhe o contato físico, primeiro os peitos, depois o colo e até o abraço pode ser-lhe retirado. Mãe e filho vêem-se privados desta fonte de prazer, amor e paz que é o contato íntimo entre eles. Mais tarde o cotnato da criança com seu próprio corpo também é podado pela mãe: ‘Se você continuar pegando no pinto, ele vai cair’, ‘Se você não tirar a mão da xoxota, vão sair vermes.’

Em segundo lugar, e estando cada vez mais carente de amor e aprovação, a criança começa a fazer qualquer coisa para consegui-los: obedece ordens absurdas, que muitas vezes são contrárias à sua natureza, esconde suas emoções, aprende a fingir e a mentir porque o caminho direto para conseguir o que quer foi interditado.

Começa a manipular os outros, desempenha os papéis mais incríveis, faz qualquer coisa para deixar satisfeita a mãe ou pelo menos para que ela lhe dê atenção, mesmo com um chinelo na mão. A criança perde o contato com seu amor e fica achando que amar é obedecer, que amar é agradar aos outros, que amar é sacrificar-se, renunciar. ‘Como nosso Senhor Jesus Cristo, que tanto nos amou, que renunciou à sua própria vida e se deixou crucificar para salvar-nos’, repetem pastores e padres.

E a criança começa a pedir caprichos, bobagens, tudo o que a televisão e as vitrines lhe enfiam pelos olhos, já que não se atreve a pedir diretamente o que realmente está querendo e precisando: amor, contato e apoio. E mamãe diz: ‘Se você se comportar bem, vou lhe comprar um chocolate’. Com o tempo, a criança vai transformando-se em alguém que não é e nunca foi, traindo seu verdadeiro ser para, no melhor dos casos, conseguir apenas umas migalhas de aprovação. E a vovó diz: ‘Parece que o Zezinho está mais comportado’.

Enquanto a mãe padroniza as emoções e instintos da criança, esta vai aproximando-se cada vez mais de seu pai. O pai programará especialmente a mente de seu filho, que já está trabalhando parcialmente desligada das emoções e instintos originais. A mãe deixou, com a cumplicidade do pai, seu filho carente; este se vira amorosamente para o pai, esperando amor, e recebe, normalmente, uma boa dose de lixo.

Faz séculos que os machos trancaram seus sentimentos e, quando papai não é totalmente omisso com seu filho, enche-lhe a cabeça com idéias: idéias de autoridade, disciplina, ordem, trabalho, dinheiro, sociedade, ser útil e/ou importante na vida.

Com métodos mais facistas que socráticos, obriga-lhe a aceitar o inaceitável, a respeitar o irrespeitável, a ser ‘razoável’, servil e obediente, a ser competitivo, a endurecer-se, a procurar o dinheiro e o poder como uma compensação pela falta de amor e liberdade.

Se a fêmea se vendeu ao macho, este vendeu-se aos mais poderosos, virou uma formiga, mais ou menos importante, incapaz de questionar sobre si mesmo. Ficou cego, estéril, covarde, rígido e babaca. Se teve ‘sorte’ e conseguiu subir algum degrau na hierarquia do poder, de tanto competir e amolar suas armas, transformou-se em uma casca vazia, num velho abutre insensível, distante e frustrado. Este é o exemplo que muitos pais passam para seus filhos. Exemplo que a criança engole sem mastigar, para ter a aprovação do pai.

Este mostra o caminho ´certo´, dá os ´objetivos práticos´ e deixa a criança ´preparada´ para a vida. Para uma vida de escravo, claro. O pai possibilita a existência dos exércitos e o falso progresso que destrói a vida.

Acontece que a criança percebe muito bem a raiva que seus pais lhe passam em seus ´não perturba´, ´sai de cima´, ´idiota´, ´já falei mil vezes´, ´obedece´, ´você não serve para nada´, etc. O impacto é tão forte que, para não sofrer, a criança nega suas próprias percepções e prefere acreditar nas desculpas que seus pais lhe dão: ´É para seu bem´, ´Dói mais em mim´, ´Você tem que saber comportar-se e eu devo ensinar a você´, ´Se você não sabe se comportar, ninguém vai gostar de você´.

Para poder sobreviver psiquicamente a estes impactos, a criança deforma sua visão da realidade, não dá mais valor ao que vê, à sua própria experiência, à sua própria verdade, à sua intuição. Vai adormecendo sua mente e acredita no que seus pais e professores lhe contam, no que assiste na TV, no que as religiões ensinam, qualquer coisa para ser aceito.

Podemos, assim dizer que, por meio do trabalho da mãe e do pai, a criança enfraqueceu seu EU, até o ponto em que perdeu a sua espontaneidade e ficou com medo de tomar iniciativas e expressar idéias próprias. Já não acredita mais em si mesma, pensa não merecer amor, perdeu seu entusiasmo e capacidade de maravilhar-se pela vida e trancou seus instintos.

Se transformou num frustrado, num mendigo de atenção, num monstro, incapaz de entregar-se e amar. Pode tentar ocultar todos estes traços com qualquer fantasia, sem saber que tudo o que escondeu continua trabalhando internamente, manipulando-o até limites insuspeitos. São quatro os fatores principais que possibilitam esta sinistra transformação:

  • A sensibilidade, abertura e entrega amorosa da criança.

  • A necessidade de amor e aprovação que ela tem.

  • A superioridade física dos pais.

  • A dependência material da criança.

Como já repetido pelos romanos, ´do nada, nada vem; pro nada, nada vai´, abaixo apresentamos algumas posturas dos pais com suas devidas consequências, que possam produzir novas e profundas reflexões.


01.Fundamentado em Veet Pramad.

Ação x Reação

AÇÃO 01:

Não houve infância. Não lhe foi permitido ser espontâneo, inocente e natural, brincar e/ou estar simplesmente à toa. Provavelmente, preencheram sua vida com responsabilidades e atividades organizadas, sempre com um adulto tomando conta, com expectativas de resultados, impedindo-lhe não somente viver o momento, mas criá-lo e inventá-lo. Cansou de escutar: ‘Seja responsável! Você não faz nada de proveitoso!’

REAÇÃO

  • Temor sempre presente, muito ligado ao plano concreto.

  • Dificuldade para experiências místicas.

  • Enxerga maldade e malícia em tudo.

  • Estagnação na vida, não consegue promover mudanças.

  • Por mais que as coisas sejam óbvias, não consegue percebê-las.

  • Ausência de fé, de confiança no fluxo da vida.

  • Sentimento de abandono, sensação de que nada vai dar certo.

  • Não consegue perceber as oportunidades.

  • Preocupação extrema com a vida, cheio de ansiedades.

  • Já não espera mais nada da vida.

  • Comportamento robotizado, ausência de naturalidade.

  • Sente-se paralisado.

  • Covardia, medo de arriscar qualquer coisa nova.

  • Os instintos predominam.

  • Prisão a conceitos antigos.

  • Não enxerga nada de novo na vida.

  • Não sente a inspiração espiritual.

  • Insensatez, manias, extravagâncias e negligência.

  • Pessoa não esclarecida no começo de sua jornada em direção ao esclarecimento.

  • Tudo está parado.

  • Dificuldade em compreender a realidade que o cerca.

  • Muito barulho, muita agitação.

  • Apego.

  • Tristeza.

  • Caminhos fechados, sem rumos

  • Como se a vida estivesse sob o controle de outras pessoas.


AÇÃO 02:

A criança só recebeu amor e apoio paternos em troca de mostrar-se ativa, inteligente, hábil, capaz e realizadora. Se viu obrigada a desenvolver seu lado racional em detrimento do outro lado mais sensível, emocional, meigo e receptivo.

REAÇÃO

  • Conflitos presentes entre espírito x matéria.

  • Ausência de percepção de uma realidade extra-física.

  • Ausência de iniciativa, grande dependência externa.

  • Desatenção, dispersão.

  • Não confia em si mesmo.

  • Ausência de propósitos na vida, como uma folha solta.

  • Dificuldade para comunicação.

  • Dificuldade para administrar o tempo, não consegue concluir suas tarefas e metas.

  • Dificuldades para resolver conflitos, por menores que sejam.

  • Estagnação.

  • Dependência externa.

  • Não persiste.

  • Dificuldade para pedir auxílio por orgulho.

  • Dificuldade para aprender, compreender.

  • Preocupado com as conseqüências, ausência de percepção das causas.

  • Sempre ´correndo atrás do prejuizo´, sempre ´apagando incêndio´.

  • Ausência de sequência, de continuidade, começa as coisas e não conclui.

  • Confusão entre realidade e imaginação.

  • Não tem a menor noção sobre suas potencialidades, intenções, desejos.

  • Não consegue definir projetos para sua vida, ´não há futuro´.

  • Não consegue sair da rotina.

  • Ausência de criatividade.

  • Debilidade, fraqueza.

  • Cuidado com a confusão de propósitos.

  • Atenção e energia dirigidas para objetivos externos.

  • Seu enfoque diante do cotidiano e da vida em geral está sendo fundamentalmente racionalista.

  • Pode estar realizando e criando algumas coisas, no entanto sua paz interior está ameaçada e seu contato com suas emoções, deteriorado.

  • Este ego é compulsivamente ativo, sempre com pressa e aparentemente entusiasmado, não pode parar de ir e vir, de falar, de fazer algo, ate que seu corpo desmaie.

  • Sente-se ameaçado se perde o pique: a sociedade pode rejeitá-lo, de maneira que esconde seu cansaço.

  • Quando está exausto, pode mostrar irritação aguda, com risco de colapso nervoso.

  • Tem pânico de encontrar-se consigo mesmo. Assim, é um perfeito desconhecido de si mesmo.

  • Indica uma sobrecarga de responsabilidades que assume por medo de decepcionar.

  • Intelectualismo, com a conseguinte desconexão com seu corpo físico e com a natureza, que o levam ao esgotamento.

  • Deixandoo-se dominar pelos bloqueios que a impedem de agir.

  • Não acredita em suas próprias idéias.

  • Relaciona-se com uma abordagem fundamentalmente intelectual. Sabe comunicar-se, fazer projetos, enrolar o próximo, mas dificilmente entrega seu coração.


AÇÃO 03:

A criança foi impedida de tomar qualquer iniciativa, qualquer atitude ativa ou criativa. Sofreu muito, escutando de seus pais coisas como: ‘fica quieto’, ‘não encosta’, ‘você não serve para nada’, ‘não perturba’, ‘você não acerta nenhuma’. Assim, ficou sentindo-se incapaz e um forte ‘NÃO CONSIGO’ foi gravado profundamente em seu inconsciente. Suas atitudes expressivas e extrovertidas foram proibidas. A criança se transformou num ser anulado, rejeitado, tímido e solitário que começou a criar um mundo de fantasias, cheio de fadas e príncipes que algum dia lhe aliviariam as dores. Assim, prefere esperar sem fazer nada do que arriscar-se a tomar qualquer iniciativa.

REAÇÃO

  • Dificuldade para fazer escolhas.

  • Foge das decisões.

  • Insensibilidade, ausência de criatividade.

  • Puritanismo, ´falso moralismo´.

  • Desconectado da realidade, perdido em fantasias e ilusões.

  • Exposição exagerada dos planos, projetos, ´falando pelos cotovelos´.

  • Preocupação exagerada com o elemento externo.

  • Desequilíbrio espiritual.

  • Racionalidade bloqueando a intuição.

  • Desequilíbrio no campo da sexualidade.

  • Desatenção com os ´toques´ da vida.

  • Superficialidade.

  • A mente não possui elementos para apreender e dominar a intuição, é preciso utilizar mais o insight.

  • Desequilíbrio e sofrimento, como se o ser estivesse passando por um processo de limpeza, de depuração.

  • Dificuldades para tomar iniciativas, seja por medo, por falta de inspiração ou de objetivos claros.

  • Atitudes extremamente introspectivas, desconfiadas e tímidas.

  • Incapaz de compartilhar suas emoções.

  • Medo de agir, de tomar iniciativas, de mostrar suas emoções, como a tartaruga, vive dentro de sua casca.

  • Uso de uma máscara de espiritualidade e misticismo para não mostrar seu medo de entregar-se à vida.

  • Passividade, resignação, apatia e desinteresse pela vida.

  • Tendência para sonhar acordado e falta de interesse no presente.

  • Estado de permanente depressão, embora sem causa aparente, com queixas do tipo ‘não sei por que estou tão triste’.

  • Dificuldade para manter laços afetivos e sexuais.

  • Temor de proximidade, com ar de superioridade, de falsa espiritualidade, às vezes com toque aristocrático e puritano.

  • Está sendo colocado um véu entre ele próprio e o mundo, escondendo-se e tornando-se impenetrável para os relacionamentos.

  • Medo de aceitar e envolver-se com o mundo, medo da intimidade e do contato físico, especialmente no que se refere a relacionamento sexual.

  • Desligado dos próprios sentimentos, falta de atenção a si próprio.

  • Dedicação a atividades e relacionamentos que não satisfazem.


AÇÃO 04:

Esta criança teve uma mãe superprotetora e controladora, que castrou todos os seus intentos de autonomia, auto-afirmação e resistência. Manipulou ao máximo, condicionando seu contato, atenção e falso amor ao abandono de muitas de suas iniciativas e atitudes independentes. Assim, esta criança adotou um comportamento submisso e autocontrolado.

REAÇÃO

  • Estado de infelicidade permanente.

  • Solidão.

  • Predomínio das sensações.

  • Prende-se e prende a quem o cerca.

  • Desatenção, distração permanente.

  • Egoísmo, ausência de cuidado e preocupação com o outro.

  • Impotência, infertilidade (em todos os campos).

  • Falta de ponderação nas escolhas e atitudes.

  • Instabilidade.

  • Insatisfação.

  • Frieza, distância emocional.

  • Fanatismo, dogmatismo.

  • Impulsividade.

  • Vivendo mais em função dos sonhos e fantasias do que da realidade propriamente dita.

  • Apatia, desânimo, lentidão.

  • Materialismo, apego.

  • Solidão e desamparo.

  • Relacionamentos difíceis e conflituosos.

  • Sofre por antecipação.

  • Ressentimentos, mágoas.

  • Dificuldade para relacionar-se, para assumir compromissos sérios.

  • Acomodação, limitação da visão.

  • Estagnação.

  • Dificuldade para lidar com o novo.

  • Esquece de si mesma, atuando assim para não encarar seus próprios conflitos,.

  • Carências afetivas e problemas, e/ou para conseguir a aprovação dos outros.

  • Não acredita em si mesmo, acha que será amado somente se viver, para cuidar e ser útil aos outros, esquecendo-se de si mesmo.

  • Não tem coragem de lutar para desenvolver-se como pessoa e superar seus medos.

  • Toda sua vida viveu como escrava e passa o exemplo para seus filhos.

  • Extrema desvalorização pessoal permanente podendo levar a somatizações muito graves.

  • Sente-se incapaz e impotente, sem outra saída a não ser submeter-se, é possível que consiga profuzir uma boa doença óssea.

  • Desmotivação profunda.

  • Tendência de fazer da dedicação obsessiva uma manipulação com matizes de autopiedade e martírios.

  • Dificuldade de dizer não.

  • Atitude hiperserviçal lhe conduz à uma forma de escravidão.

  • Tremendamente rigoroso consigo mesmo, talvez a ‘mãe perfeita’ que pretende mostrar-se como um exemplo de trabalho, dedicação e bons costumes.

  • Estrutura de defesa de caráter masoquista.

  • Dificuldade para tratar-se com maior doçura e suavidade, não se permite as coisas boas da vida.

  • Ausência de amor, prazer, beleza e sensualidade na vida.

  • Casada, interpreta o papel de ‘boa mãe’ para sentir-se útil, tornar o marido e filhos dependentes dela e ainda garantir a aprovação e o afeto deles. Quem poderia rejeitar ou criticar alguém tão bonzinho e dedicado? No fundo, procura segurança. Se solteira, arrumará o apartamento do namorado, levará a roupa suja para lavar em casa, cheirará suas bluas e ligará todas as noites para perguntar se jantou bem e aproveitar para saber a que horas chega em casa. Se homem, pode ser que procure uma mãe que tome conta dele.


AÇÃO 05:

Pai autoritário, que nunca demonstrou amor por seu filho, pelo contrário, deu-lhe leis e normas de conduta para obedecer e castigos se não as obedecesse. Tratou a criança impessoalmente, como a um soldado de seu exército. Esta tornou-se medrosa, insegura, sem confiança em seus sentimentos, até o ponto de tornar-se racional e fria como seu pai.

REAÇÃO

  • Viciado no poder. É o líder nos assuntos materiais.

  • Sua maneira de realizar não é fluida.

  • Sua rigidez exige tensão e seu preço é o desgaste contínuo.

  • Sua autoridade é uma generalização do poder paterno. É a autoridade e, como o pai na família tradicional, o poder executivo, legislativo e judiciário.

  • Tirania.

  • Fechado.

  • Dificuldade para compreender.

  • Exige tudo dos demais, oferece quase nada de si.

  • Embate com semelhantes.

  • Dificuldade para lidar com regras, com limites.

  • Instabilidade material, dificuldade para firmar-se no aspecto concreto.

  • Problemas financeiros recorrentes.

  • Falta de objetividade, de planejamento.

  • Perdido nos próprios pensamentos.

  • Desgaste de energia.

  • Preso às questões materiais, apegos.

  • Sendo dominado e controlado pelo sexo oposto.

  • Desinteresse com questões espirituais, visão materialista.

  • Cobranças exageradas, com os outros e consigo próprio.

  • Desrespeito com a individualidade do outro.

  • Extrema preocupação com a segurança e estabilidade material.

  • As responsabilidades econômicas e profissionais a ‘obrigam’ a dar as costas a seus instintos, emoções, a esquecer-se do lado lúdico da vida e encará-la de uma maneira fria, racional, materialista, competitiva e agressiva.

  • Ego incapaz de relaxar, um trabalhador compulsivo.

  • Imagina que não domina as pessoas mais próximas com as mãos de ferro, se não se impõe e tiraniza os outros, estes acabarão com ele. Assim precisa estar por cima de todos.

  • Não aceita seus erros e considera as possíveis emendas a suas idéias como conspiração contra a sua legitima (?) autoridade.

  • Queixa-se de que ninguém faz as coisas bem, que ninguém quer trabalhar.

  • Intolerante, impaciente, irritado e pragmático.

  • Geralmente não se queixa de excesso de trabalho e quando o faz é para se auto-afirmar na frente dos outros, que não sabem ou não podem.

  • Espera reconhecimento por seu trabalho, enquanto cancela suas emoções, já que, se permitisse tal ‘fraqueza’, acabaria expondo suas mágoas, carências emocionais, frustrações e medos, e assim ficaria vulnerável.

  • Estrutura de defesa de caráter psicopático.

  • O amor e o desejo sexual ficam em segundo plano. O que mais importa é o lado material, os negócios e os interesses financeiros, com também a auto-afirmação por meio da dominação do parceiro

  • O trabalho pode estar sendo uma ‘fuga’ do meio afetivo.

  • Macho reprimido e repressor, incapaz de amar.

  • Relaciona-se, como bom imperador que é, para obter vassalos que inflem seus desejos de poder, que trabalhem para ele e o enriqueçam engordando-lhe o ego e a conta bancária.

  • Seu paternalismo pode levá-lo a ser protetor e generoso, mas a menor dúvida a respeito de sua autoridade absoluta o leva à agressão, já que, por baixo de sua máscara de firmeza, morre de medo de que descubram sua vulnerabilidade e seus sentimentos.

  • Dominador.

  • Intransigente.

  • Ambicioso.

  • Depois de jovem se rebelou, transformando-se numa pessoa extremamente destrutiva e compulsivamente questionadora de qualquer tipo de ordem e autoridade.

  • Dispersão.

  • Submissão.

  • Dependência.

  • Tendência a fortes discussões com o pai ou com o chefe, da qual, certamente sairá mais seguro de si mesmo e mais dono de sua vida.

  • Tendência exagerada à ordem, à organização e à repressão das emoções.

  • Uso de fachada de hostilidade para evitar o contato íntimo.

  • Deixa-se tomar pela tensão e pela ansiedade.


AÇÃO 06:

Criança que foi muito doutrinada, provavelmente teve uma formação religiosa rígida, que acabou com sua espontaneidade. Talvez seus pais estiveram ligados a algum movimento político, ideológico, cultural ou religioso cujos princípios lhe foram inculcados, e ela os incorporou para ser aceita, até transformar-se num pequeno robô.

REAÇÃO

  • Conflitos religiosos (busca e repulsa da religiosidade).

  • Ateismo.

  • Dogmatismo.

  • Dificuldade para lidar com o novo.

  • ´briga´ permanente com Deus.

  • Reprimido.

  • Manipula e é manipulado com facilidade.

  • Racionalidade extrema.

  • Desiste fácil das coisas, não costuma concluir o que começa.

  • Confusão entre o abstrato e o concreto.

  • Não compartilha.

  • Busca intensa de conhecimentos, para depois, guardá-lo a sete chaves.

  • Desequilibrio mediúnico-espiritual.

  • Revolta constante.

  • Dificuldade para lidar com perdas.

  • Insensível às dores dos demais.

  • Resmungos e lamentações constantes, reclamando sempre.

  • Negação dos sonhos em troca de satisfação material.

  • Sua máscara pode chegar a ser tão perfeita que não permite o mínimo contato interno com suas emoções e seu corpo físico.

  • Pode ser um catequizador fanático, cheio de argumentos, que repete mecanicamente suas doutrinas e auto-afirmação, passa por convencer-nos e levar-nos para sua igreja, templo, partido ou torcida correspondentes.

  • Onde chega, leciona.

  • Este ego fanático, sério, rígido e muitas vezes arrogante, sempre tentando impor suas idéias ao próximo, com idealismo e grande entusiasmo.

  • Segue ideologias sem questionamentos, sua identificação com uma determinada ideologia se deve tanto à debilidade de seu Eu como à sua permeabilidade às opiniões da família e outros grupos sociais e à necessidade de agradar sem se expor.

  • Não encontrando sentido para a própria vida, se põe a defender ideologias estranhas.

  • Relacionamentos vazios, construídos em função de interesses diversos, menos amor e companheirismo.

  • Acredita que sempre sabe mais que o outro e, esbanjando conhecimentos e dados, pretende seduzir e acaba envolvendo-se com as pessoas que o aceitam como ‘professor’.

  • De seus sentimentos e instintos ninguém sabe, talvez nem ele próprio.


AÇÃO 07:

A relação entre os seus pais a marcou negativamente no período da infância, presenciando cenas de ciúmes e jogos de poder nos quais a criança era colocada no meio. É possível que a separação de seus pais a tenha deixado com um sentimento pesado de invalidação e inferioridade, talvez a relação de um ou dos dois genitores com terceiras pessoas a privaram da atenção e contato, e assim se acentuou sua sensação de rejeição, estas experiências negativas geraram uma rebelião intensa ou um medo insistente a tudo o que cheire a família ou a vínculo duradouro e, no pior dos casos, o tornaram incapaz de entregar-se ao amor.​

REAÇÃO

  • Dificuldade para fazer escolhas, principalmente afetivas.

  • Não consegue se fixar em nada (atividades, trabalho, estudos, relacionamentos).

  • Foge dos compromissos quando estes vão se tornando mais sérios.

  • Dificuldade para assumir-se (sequer sabe o que deseja, o que quer).

  • Vive em função de fantasias, de ilusões.

  • Imaturidade romântica e adolescência prolongada.

  • Deixa-se levar pelas aparências.

  • Sempre culpando os demais pelas suas perdas e dificuldades.

  • Tentando sempre se enganar e enganar aos demais.

  • Sempre atraindo conflitos e desencontros.

  • Não resiste aos impulsos.

  • Pragmático, somente se envolve com o que produz resultados imediatos.

  • Sempre repetindo os mesmos erros, não assimila lições.

  • Sofre com sua condição mas não se esforça para produzir mudanças

  • A pessoa está tão identificada com a relação em que vive, que fora dela se perde. É o marido de..., a Senhora de Tal, o filho de..Provavelmente, esta relação o anula e a absorve de tal modo num círculo vicioso de obediência e rebelião, desejo e raiva ou dependência e auto-invalidação, que a empurra de seu centro até perder totalmente a noção de si mesma.

  • Apego exagerado presente nos relacionamentos.

  • Incapaz de tomar decisões. Perguntado, sempre diz que tanto faz ou que não sabe, e acaba deixando que os outros ou as circunstâncias escolham e determinem sua vida.

  • É tão cerebral que é incapaz de conectar-se com seu coração, de maneira que, apesar de ser uma esponja para as informações, não as sabe processar e vive numa permanente e infrutífera indecisão.

  • Indeciso, que imita ou procura uma saída perguntando aos outros o que deve fazer.

  • Conflitos no campo da sexualidade.

  • Indefinição, insegurança, inconstância.

  • Sente-se como um peixe fora d’água

  • Excesso de idealismo: sonha com casamento e, enquanto espera o príncipe azul ou a mulher maravilha, a vida foge entre suas mãos.


AÇÃO 08:

A criança foi notoriamente abandonada, não recebeu a necessária proteção, amor e apoio que requeria para afirmar-se. A mensagem que recebeu foi cruel: ‘Se vire! Não vamos ficar sempre resolvendo sua vida’, ‘Tem de ser forte e independente’. Faltando a segurança e o cuidado que a família deveria proporcionar, a criança desenvolveu uma máscara de invulnerabilidade. E, para não sofrer com a rejeição, decidiu não mostrar suas necessidades de amor e apoio e manter-se, exageradamente, independente e auto-suficiente.​

REAÇÃO

  • Dificuldade para movimentar-se, para produzir, para criar.

  • Extremos presentes.

  • Sem rumo, sem destino, sem objetivos.

  • Prisão ao passado.

  • Pressa, inquietude.

  • Intolerância.

  • Passando de um extremo ao outro com rapidez.

  • Intempestividade.

  • Arrogância.

  • Agressividade.

  • Dificuldade para relacionar-se, solidão.

  • Ressentimentos.

  • Sentimento de culpa, arrependimento.

  • Dificuldade para discernir o bem do mal.

  • Desejos influenciando nas escolhas.

  • A sementeira é livre, a colheita, obrigatória.

  • Falta de princípios positivos nos momentos de decisão.

  • Desonestidade.

  • Conflitos internos, construção de conflitos externos.

  • Situações conflituosas repetindo-se.

  • Ingratidão.

  • Apego.

  • Ausência de empenho, de esforço, deseja tudo muito fácil.

  • Não valoriza as conquistas.

  • Embora deseje coisas novas, continua repetindo antigos padrões.

  • Questionamento sobre trabalho, família, relacionamentos, etc.

  • Vazio nas relações e realizações.

  • Deseja e repele vínculos (os mesmos podem se tornar cadeias).

  • Carência atrás de fachada de auto-satisfação.

  • Possessividade.

  • Ciúmes.

  • Se você a convida a sua casa, passará uns dias sugando toda sua atenção, lhe esvaziará a geladeira, transará como quem vem de um grande período de abstinência e contará seus problemas existenciais e histórias de fatos passados e viagens à luz da Lua. Depois irá embora, sem dizer uma única vez que ama você e sem mostrar o que sente. Quando você fechar a porta, se sentirá vazio (a), e se olhar pela janela para ver se tudo não foi um sonho verás uma sombra triste e orgulhosa afastar-se.

  • Mistura de egocentrismo e carência afetiva.

  • Destaca-se, também, a dificuldade de aceitar o desafio da mudança e a falta de participação com as pessoas.

  • Racionalidade conduzindo o caminhar.

  • Nos relacionamentos, limita e é limitado.

  • Medo de criar vínculos profissionais, financeiros e especialmente emocionais. Sempre está de passagem, no futuro, atrás de algum objetivo muitas vezes distante, que não lhe permite envolver-se nem entregar-se.

  • Apego aos velhos hábitos, rotinas, relações e atividades que não têm mais sentido e que não dão mais prazer.


AÇÃO 09:

Na infância um de seus pais – ou talvez os dois – foi exageradamente perfeccionista e criticou, julgou e desvalorizou tudo o que fazia ou falava, com uma atitude cruel, fria e racional. Exigiu que a criança fosse um modelo de comportamento. Esta gravou o sentimento de estar sendo vigiada constantemente, inibiu sua espontaneidade e bloqueou notavelmente a expressão de seus sentimentos. É óbvio que odeia ser criticada e, quando isso acontece, desenvolve instantaneamente o verbo de um advogado para salvar-se e tirar de sí toda e qualquer responsabilidade.

REAÇÃO

  • Busca pela ostentação, deseja que todos percebam as coisas ‘grandiosas’ que realiza.

  • Dificuldade em se expressar.

  • Círculo vicioso, não consegue se desvencilhar de situações antigas.

  • Repetição de padrões de comportamento.

  • Sempre ‘re-agindo’, correndo atrás.

  • Dificuldade para compreender as próprias emoções.

  • Arrogância.

  • Sempre na expectativa de ser servido.

  • Foge das responsabilidades.

  • Está sempre construindo ‘mentiras para si próprio’.

  • Incoerência.

  • Parcialidade.

  • Exige além do que as pessoas tenham condições de oferecer e, ao mesmo tempo, não oferece praticamente nada de si próprio.

  • Impulsividade.

  • Permanente estado de conflito, consigo e com o mundo.

  • Não se permite parar para refletir.

  • O mundo tem que se adaptar a si.

  • Máscaras, bajulando quem está acima, massacrando quem está abaixo na escala social.

  • Atitudes planejadas.

  • Sufoca seus valores para manter-se ‘por cima’.

  • Necessidade compulsiva de agradar e ser aceito pela sociedade – quanto mais alta e refinada melhor. Para isso, deixa de ser o que é para tentar ser ‘o que deve ser’, ajustando-se à etiqueta moral vigente.

  • Finge o tempo todo e em casa é capaz de notáveis concessões para evitar enfrentar o que mais teme: ser abandonada, já que tem horror da solidão. Esta negação de si mesma e tanto jogo de cintura oportunista e hipócrita a deixam muito ansiosa e vulnerável e com grande dificuldade para tomar decisões. Quem paga o pato são as emoções, que acabam no baú das lembranças. Um subaspecto interessante desse caso é a do ego rígido, que se exige mostrar justo, aparentemente equilibrado, racional e disciplinado, sem espaço para o subjetivo, encarnando o juiz de si mesmo e dos outros, que, como a Lei, deve ser em todo momento universal e impessoal.

  • Orgulhoso de seu comportamento imaculado, alardeia para os quatro ventos que nada deve a ninguém, critica sem piedade os pecadores e se outorga o direito de ‘atirar a primeira pedra’, a segunda e a terceira, se lhe deixam.

  • Falsos sentimentos e grande medo da solidão.

  • Auto-repressão e o fanatismo.

  • Traços exageradamente críticos.

  • Imagina que, se faz ‘xixi fora do vaso’, alguém, que o está observando pelo olho da fechadura, vai acusa-lo publicamente e sua reputação vai quebrar-se em pedacinhos.

  • Atitudes extremamente rígidas, escondem uma raiva descomunal.

  • Apego a padrões de comportamentos viciados e destrutivos.

  • Sempre responsabilizando aos demais por seus fracassos, perdas e quedas.

  • Explosivo (principalmente com os ‘inferiores’.

  • Autodestrutividade, boicota-se o tempo todo.

  • Nos relacionamentos mostra um momento de aparente equilíbrio, os conflitos não correm soltos nem existem violentas discussões, mas também a paixão e o amor não estão visíveis.

  • Vive suas relações afetivo-sexuais ‘como Deus manda’, morre de medo de tomar qualquer iniciativa não sacramentada, que derrube sua máscara de pessoa justa e reta.

  • Indisciplina.

  • Auto-flagelo, auto-mutilação.

  • Permanente estado de choque, de conflito.


AÇÃO 10:

Infância solitária e sem prazer. Viu-se privado da companhia de outras crianças e seu lar era exageradamente sério – ‘Festas e bagunça? Nem pensar’ – austero, onde uma palavra mais alta era considerada uma falta de respeito aos mais velhos. Talvez houvesse um ancião enfermo, cujo repouso não poderia ser perturbado. Faltou atenção e sobrou crítica para as iniciativas e opiniões da criança. Este contato com os adultos de sua família a levou ao isolamento e a desenvolver um sentido analítico muito pronunciado. Sentiu que não tinha direito de ser amado, cuidado, nem escutado e que o melhor seria fugir, desaparecer no mundo interior.

REAÇÃO

  • Dificuldade para contatar o aspecto de religiosidade, espiritualidade.

  • Busca mostrar uma condição de ‘elevação espiritual’, o ‘conselheiro’ sempre pronto a auxiliar, apontando os rumos corretos a seguir.

  • Sempre fugindo do espelho.

  • Agitação, não consegue ter momentos de quietude e silêncio.

  • Estado de revolta e inconformismo permanentes.

  • Sempre cercado de pessoas, evita o isolamento, o recolhimento.

  • Constrói uma ‘realidade paralela’.

  • Não consegue concluir as coisas que começa.

  • Fechado para as influências espirituais (positivas).

  • Insegurança, não se define, não se assume.

  • Sempre querendo manter o que já passou, apego ao passado.

  • Revoltado perante as dificuldades, problemas.

  • Não amadurece, não assume responsabilidades.

  • Sempre postergando.

  • Introversão, timidez compulsiva.

  • Sempre analisando e julgando os demais (e também a si próprio).

  • Covarde.

  • Foge dos compromissos.

  • Sexualmentee imaturo e tem uma forte tendência a fazer da frugalidade, da austeridade e de toda forma de abstinência e privação, os princípios fundamentais de seu movimento pessoal.

  • Sempre está muito preocupado consigo mesmo, especialmente com sua alimentação, sua saúde (tudo lhe faz mal) e sua segurança, para a qual pode trabalhar como um autômato.

  • Quando abre a boca é para glorificar a purificação, o jejum, o autoconhecimento e o desenvolvimento espiritual ou para condenar comportamentos hedonistas que invadem a sociedade.

  • Com seu distanciamento do mundo, tenta esconder suas carências emocionais e seus medos de expor-se e especialmente de ser rejeitado. Pode, inclusive, considerar-se um santo canonizável.

  • Personagem sombrio, maníaco, receoso, suscetível, lamuriento e solitário (ninguém o suporta, nem ele faz por onde).

  • Nega seus impulsos instintivos até chegar a ser, venenoso, destrutivo e autodestrutivo.

  • Fobias e obsessões e a procura da compaixão alheia.

  • Tendência ao isolamento, produto de uma desconfiança e insegurança extremas.

  • Se desconhece, jamais deu atenção a si própria, nunca olhou seu lado interior, não sabe quem é e nem o que quer. Sempre interpretou o ‘script’ sem nenhum questionamento.

  • No cúmulo do cinismo, pode chegar a dissertar (embora não seja um amante da oratória, sobre os benefícios da castidade, quando se sente paquerado (a).

  • Introversão, com invalidação da ação, da palavra e do movimento.


AÇÃO 11:

Com relação à sua infância, a criança viveu mudanças e situações inesperadas e tensas, que a deixaram insegura. Sentia-se a mercê dos acontecimentos, sem estabilidade, referência nem figuras paternas que lhe colocassem limites amorosamente. Cabe pensar que sentiu-se abandonada e desprotegida. Assim, mais tarde, sua relação com as mudanças e o desconhecido se tornou problemática​

REAÇÃO

  • Não enxerga as oportunidades que se apresentam.

  • Sempre convivendo com prejuízos e perdas.

  • Dificuldade para promover mudanças ou se deixar levar por elas.

  • Vida frenética e ocupada, porém, sem produtividade.

  • Preso às lembranças (principalmente as perdas).

  • Fugindo do novo, construindo apego às rotinas.

  • Mente fechada, obtusa.

  • Foge das ‘batalhas’.

  • Sempre procurando a ‘sorte’ (ganhar na loteria, receber uma herança).

  • Deseja que aconteçam mudanças, porém, não se empenha pelas mesmas.

  • Não consegue sair do emaranhado em que está há muito tempo.

  • Inconstância.

  • Exageros (tanto na alegria quanto na tristeza).

  • Agitação e inquietude diante das dificuldades.

  • Deseja manter tudo como ‘sempre foi’.

  • Busca negar as conseqüências de suas escolhas.

  • Não sabe o que quer da vida.

  • Reduziu por muito tempo seus horizontes. Talvez tenha vivido enclausurado, dedicando-se a alguém ou a algum assunto especifico.

  • Vive arrastado pelos acontecimentos. Se acontece algo agradável fica eufórico, se é desagradável se desespera, passando da euforia ao desespero sem um instante de serenidade e sossego.

  • Dificuldade muito grande para tirar lições de seus momentos difíceis, pois não os observa detidamente, mas tenta compensá-los imediatamente com comida, bebida, sexo, distrações, etc., e assim continua enganando os outros e a si mesmo com a fachada de que tudo está ótimo.

  • Não tem consciência alguma do que está passando.

  • a falta de perseverança, disciplina e o desconhecimento de seus próprios limites o levam a esbanjar sua energia em movimentos inúteis.

  • Não sabe aproveitar as oportunidades que a vida lhe oferece, porque carece do senso da medida das coisas. Sua interação com a roda, isto é, sua passagem pela vida, carece de criatividade e realização pessoal. Acompanha seu movimento do lado de fora, desconectado de si mesmo, vivendo altos e baixos (cada vez mais baixos) sem crescer.

  • Quando as coisas vão bem, desenvolve um orgulho e sedução exagerados e pretende ser o dono da verdade, caindo com facilidade no sectarismo e/ou fanatismo religioso.

  • É possível que depois de algumas boas bofetadas, esta pessoa se enclausure, desconfiado do mundo e com pânico de mover-se ou mudar.

  • Apatia.

  • Introversão doentia.

  • Incapaz de fixar-se emocionalmente. Sua atração pela novidade e seu medo de comprometer-se é tão grande que não se aprofunda em nenhum relacionamento e fica dispersando-se e/ou vivendo vários amores superficiais ao mesmo tempo.


AÇÃO 12:

Com relação à infância, o que se destacou foi a sedução e a rejeição. A criança foi seduzida por um dos genitores, para satisfazer seus desejos narcisistas, fazendo que esta ficasse especialmente atraída e vinculada a ele e muitas vezes em conflito com o outro genitor. Satisfeito seu narcisismo, o pai sedutor rejeita a criança especialmente no que toca a suas necessidades de amor, apoio e contato físico. No momento em que a criança estava mais excitada, entregando-se e esperando o tão desejado contato amoroso, seu pai liga a TV e manda a criança para seu quarto. Esta sofre e fica criando um elo entre excitar-se, entregar-se e sofrer. Com dificuldade, permitirá que seu lado animal tome iniciativas.

REAÇÃO

  • Ausência de tesão, de interesse (por tudo).

  • Baixa vitalidade.

  • Tristeza.

  • Baixa auto-estima, não se aceita como é.

  • Predomínio dos instintos e da animalidade.

  • Relacionamentos frágeis, conturbados.

  • Prisão ao nível concreto.

  • Sexo vivido de forma animalesca.

  • Foge de relacionamentos afetivos sérios, duradouros.

  • Insegurança.

  • Sentimento de incompetência.

  • Não consegue enxergar saída, rumo.

  • Sendo dominado pelas paixões.

  • Egoismo.

  • Marasmo.

  • Não consegue controlar os impulsos.

  • Desrespeito a tudo e a todos.

  • Baixeza de espírito.

  • Desconhecimento, negação de um plano espiritual.

  • Não enxerga além do nariz.

  • Dominado pelos desejos.

  • Dificuldade para estar sozinho, fuga na agitação social.

  • Visão limitada da existência, materialismo (a morte é o fim).

  • Impulsos de destrutividade.

  • Ira.

  • Orgulho.

  • Inconsciência.

  • Responsabilizando os demais pelos seus problemas.

  • Não tem e não respeita a privacidade dos demais.

  • Sempre se intrometendo na vida dos demais.

  • Saindo de uma doença para outra.

  • Bloqueios.

  • Medo.

  • Repressão sexual.

  • Não se permite viver sua verdadeira natureza.

  • Desarmonia nos aspectos intuitivos e na sensualidade (conflitos éticos e religiosos).

  • Dificuldade para entregar-se e assim, voluntária ou involuntariamente, fica usando seus atributos para seduzir e manipular os outros enquanto congela suas emoções.

  • Imagina que, se entregar-se ao amor e ao prazer e entusiasmar-se por alguém, vai ficar tão vulnerável que irremediavelmente será dominado e manipulado.

  • Medo de expor suas emoções, reprime sua sexualidade, vivendo-a friamente e sem resposta.

  • Nojo pelos aspectos mais básicos do mundo fisico e especialmente do corpo humano e suas funções fisiológicas. Pode chegar até sentir vergonha de seu próprio corpo.

  • Não se atreve a entregar-se, pois teme ser ser manipulada e finalmente rejeitada. Sempre fica a meio caminho, paquera e dá o fora, seduz e não introduz, no caso de um homem, ou, sendo mulher, será uma ‘puta na sala e uma freira na cama’.

  • Medo de que falte a atenção e interesse que consegue quando seduz, e com os quais alimenta seu ego que leoninamente precisa ser o centro. Quando a máscara de sedutor (a) cai, com ela desaparece também uma determinada postura corporal acompanhada de sensações físicas muito particulares.

  • Não quer comprometer-se nos seus relacionamentos, chegando inclusive a ser promíscua, embora sem um profundo envolvimento emocional.

  • Não aceita seu corpo.

  • Coloca toda a lenha no fogo, mostrando-se muito sensual, sexual, atrativa e criativa até que seduz e consegue o amor do outro. Depois, perde o pique, já que o que realmente a excita é afirmar-se por meio da conquista.

  • Não estabelece relacionamentos profundos e duradouros, já que seu compulsivo sedutor lhe exige estar sempre disponível e desvinculado para continuar suas conquistas.

  • Não gosta de si mesmo.


AÇÃO 13:

Na infância nada lhe foi dado de graça, só pelo fato de existir e de ser uma criança originalmente espontânea e carinhosa. Cada bocado de atenção e aprovação foi condicionado à renúncia total das próprias iniciativas e de sua capacidade de escolher. Foi criado para obedecer e submeter-se. Escutou muitíssimas vezes ‘Obedece e cala a boca’, em tons ameaçadores e humilhantes. Suas raras compensações eram o consolo depois do castigo e a promessa de que nunca mais voltaria a cometer tais atos, e a aprovação quando aceitava submeter-se e se humilhar sem reclamar. Acabou fazendo da renúncia, da submissão e da obediência cega sua lei de vida. Sacrificar-se significou garantir sua integridade física e psíquica. Provavelmente foi criado num ambiente onde as obrigações, o trabalho, a seriedade e o respeito pelos mais velhos estavam em primeiro lugar, sem deixar nenhum espaço para a expressão de sua natureza original. ‘Depois, se sobrar tempo, desfrutaremos assistindo televisão ou comendo doces’. O paraíso, o prazer aqui e agora, sempre é adiado, e por enquanto sofremos e nos sacrificamos neste ‘vale de lágrimas’.​

REAÇÃO

  • Dificuldade para se perceber como parte de algo (da família, da sociedade, etc).

  • Auto-anulação para ser aceito no meio em que se encontra.

  • Não constrói ligação com causas maiores (sociais, culturais, políticas, etc).

  • Segue os padrões estabelecidos.

  • Nega a si mesmo, defeca em cima dos próprios potenciais.

  • Não tem iniciativa, espera os comandos, os pedidos.

  • Preso a conceitos antigos e ultrapassados.

  • Não consegue avaliar as conseqüências dos atos e escolhas.

  • Submisso, servil.

  • Foge de toda situação conflituosa.

  • Quando realiza algo, procura alardear ao máximo, buscando chamar atenção, querendo se destacar por isto.

  • Não tem naturalidade.

  • Impaciente.

  • Pragmático.

  • Sempre com interesses, ‘não dá pingo sem nó’.

  • Sentimento de impotência, de incapacidade.

  • Está sempre se vendo como derrotado.

  • Sentimento de culpa, como se não tivesse feito algo que deveria ter feito.

  • Desligado do mundo interno, atento ao externo.

  • Teimosia.

  • Instabilidade emocional.

  • Desequilibra-se com facilidade em frente às dificuldades e problemas.

  • Vive preso a um ciclo de repetições.

  • Dificuldade para iniciar algo.

  • Mágoas e ressentimentos.

  • Revolta-se mas não expressa claramente sua indignação, porém, vive dando indiretas.

  • Covarde.

  • Ausência de fé.

  • Acredita ser perseguido pelo destino, que não conseguirá jamais sair da situação em que se encontra, que aliás, tende à piorar.

  • Lamentos, reclamações e blasfêmias.

  • Atitude auto-imposta, que implica a renúncia às expressões mais autênticas do ser e que entranha altas doses de dor e sacrifício.

  • Este ego é o mártir que imagina que, sacrificando-se, renunciando a seus desejos e opiniões, e dedicando-se submissamente à família, a um trabalho de caráter social, espiritual ou a uma fraternidade não só vai ser aceito, mas reconhecido e elogiado.

  • Faz do sofrimento um mérito e do sacrifício uma condecoração.

  • Tudo em sua vida gira ao redor da renúncia e do sofrimento.

  • Procura o amor através do sofrimento.

  • Reconhecimento profissional ou dinheiro, através do sofrimento e do esforço esgotador.

  • Saúde por meio do sofrimento, cirurgias e jejuns. Alimenta-se de desgraças e consolos.

  • Carências e sua compulsiva necessidade de ser aceito. O mártir está geralmente cansado e deprimido com atrativos e pensamentos de suicídio; no entanto usa os restos de sua energia para continuar a farsa, conter-se e não explodir.

  • Não agüenta mais e confessa sem pudor: ‘Eu, que sou tão bonzinho, que ajudo todo mundo, que até deixo de comer para dar para o próximo, depois ninguém está nem aí para mim’.

  • Falta de respeito e estima total por si mesmo, produto de uma severa auto-anulação.

  • Imagina que fora das atitudes submissas e da obediência cega a seu pastor, só há um vazio aterrador.

  • É muito provável que mamãe lhe tenha infundido muito medo do mundo além de sua saia: ‘A rua é perigosa, Zezinho, tem muito tarado à solta’.

  • Castrado em sua expressão sexual, autonomia e capacidade de dizer não.

  • O verdadeiro prazer lhe foi negado. Mamãe lhe cozinhava deliciosas pamonhas, mas não o deixava sair nas noites de Carnaval.

  • Incapaz de mostrar sua raiva, suporta uma enorme tensão e frustração.

  • Por baixo de sua fantasia de ‘pessoa legal’, destila um ódio e uma negatividade tão grande que pessoas mais sensíveis fogem dele.

  • Sente-se sempre à beira da explosão.

  • Compulsiva auto-inculpação. Esta pessoa pode ter uma estrutura de defesa de caráter masoquista.

  • Deixa o prazer sempre para depois e equacionar sacrifício e amor, como: ‘Meu amor só é verdadeiro se eu sou capaz de sacrificar-me por você’.

  • Forte tendência a viver em função do outro, adaptando-se a ele como a água se adapta ao recipiente que a contém. Apaixonada de corpo e alma, dedica-se a satisfazer os desejos e expectativas de seu amado. O elemento que determina se esta entrega é saudável ou não é o prazer.


AÇÃO 14:

  • Em sua infância a criança teve na morte física de algum dos seus pais, irmãos ou alguém muito próximo, uma separação que lhe marcou intensamente.

REAÇÃO

  • Não consegue lidar com os cortes, as perdas, as separações.

  • Não aceita contradições, sempre buscando impor sua opinião.

  • Cheio de medos, temores.

  • Acredita que não vai conseguir suportar as provas e lutas da vida.

  • Apego ao passado, dificuldade para lidar com o novo.

  • Não consegue manter as coisas por muito tempo (trabalho, relacionamentos, projetos, etc.).

  • Dificuldade para lidar com mudanças.

  • Constrói sua vida em função de uma rotina sólida e inabalável.

  • Prende-se aos detalhes.

  • Ritualista.

  • Dedicação fervorosa à religião com o intuito de, assim, salvar sua alma do inferno.

  • Bloqueios, traumas, choques o impedem de crescer.

  • Não tem o mínimo conhecimento sobre si mesmo, evita momentos de solidão, de silêncio, não quer encarar-se.

  • Sempre lamentando suas dores.

  • Acumula lixo (interna e externamente).

  • Possessividade.

  • Insegurança.

  • Baixa auto-estima.

  • Dificuldade para começar.

  • Dificuldade para lidar com o desconhecido.

  • Ego que nunca conseguiu acompanhar as transformações dos tempos; não integra em sua vida a necessidade de mudar.

  • Fica presa ao passado e aos seus padrões de comportamento, com os quais se identifica. Imagina que se os muda, seu eu desaparece e morre.

  • Muito influenciada pela família.

  • Vai somando uma enorme necessidade de transformar-se com uma dificuldade não menor para fazê-lo, gerando uma tensão que dificulta ainda mais a possibilidade de realizar transformações conscientes.

  • Não existe transformação, podendo aparecer somatizações e um estado de depressão crônica e velhice prematura.

  • Explosõess inconscientes em que a pessoa joga a casa pela janela, querendo mudar sua vida da noite para o dia. Nestas compulsões geralmente leva umas belas bofetadas, que o levam a retroceder. Para ele, mudar significa explodir, e morre de medo de fazê-lo.

  • A tensão se projeta no mundo externo. Em vez de transformar sua vida, quer mudar o mundo; tudo lhe parece caduco e sufocante, nada serve, nada positivo existe. É um inconformista convencido, que coloca no mundo suas próprias insatisfações. Em sua revolta, se destrói e destrói seu ambiente.

  • O apego aos aspectos materiais, que podem dar-lhe segurança, na verdade o enclausuram, não o deixam mudar.

  • Necessidade de mudar profundamente. O ser interno está sufocando embaixo das couraças e dos modelos de comportamento que em nada refletem sua natureza. Situação critica: ou acontece uma mudança ou a tensão interna pode acabar com ele, física e/ou psíquicamente.

  • Preso a dogmas, tabus e conceitos ultrapassados.

  • Falso moralista, visto que, tudo o que condena e crítica, vive às ocultas.

  • Tendência compulsiva a mudar de parceiro como de blusa. Quando a relação exige uma transformação para tornar-se mais íntima e profunda, a pessoa prefere mudar de companheiro (a).

  • Preso as velhas couraças defensivas.

  • Vive de forma programada, ‘robótica’, desconectado de si mesmo.


AÇÃO 15;

Na infância, um de seus pais (ou adultos com os quais a criança se criou) era uma pessoa compulsivamente perfeccionista, aparentemente eficiente, equilibrada e produtiva. Este adulto exigiu que a criança interiorizasse estas atitudes e ainda lhe exigiu um bom desempenho em tarefas impróprias para a idade. A criança não só se sentiu muitas vezes incapaz e desvalorizada pelo adulto, mas ficou acreditando que só seria aceita pela família e, como extensão desta, pela sociedade, se conseguisse mostrar eficiência, capacidade de trabalho e autocontrole ou, no pior dos casos, perfeição a toda prova.​

REAÇÃO

  • Sente-se em constante desequilíbrio.

  • Tendência a cair nos extremos.

  • Auto-cobrança permanente.

  • Sempre temerosa.

  • Dificuldade para trabalhar em grupo.

  • Não consegue tirar lições das dores e perdas, vivendo desta forma, sempre repetindo-as.

  • Não sente (nem acredita) em proteção espiritual.

  • Não acompanha o fluxo natural da vida, ‘emperra’ em muitas situações.

  • Teimosia, obstinação, cabeça dura.

  • Explode fácil, não tem o menor controle sobre suas emoções.

  • Impulsivo, age sem pensar.

  • Lida melhor com tarefas repetitivas, ausência de criatividade.

  • Dificuldade nos relacionamentos, acredita estar dando mais do que recebendo.

  • Deixa-se conduzir (‘maria-vai-com-as-outras’).

  • Dureza, inflexibilidade.

  • Preso aos acontecimentos passados.

  • Se joga em seu trabalho como um escape para seus conflitos internos, provavelmente familiares.

  • Se fantasia de bom profissional aparentemente equilibrado e capaz.

  • É perfeccionista até o ponto em que se identifica tanto com o que faz que sua auto-estima e humor estão em função de suas atividades profissionais e os resultados das mesmas. Com esta máscara, geralmente alegre e popular, procura reconhecimento e status, ao mesmo tempo em que foge de si mesmo.

  • Esconde suas emoções e desejos profundos.

  • Dependência de estimulantes como o álcool, cocaína ou mesmo café, para manter sua fachada animada.

  • Severa repressão sexual, do tipo: ‘o corpo é sujo’, ‘o verdadeiro amor nada tem a ver com o sexo’, ‘se você se tocar vai ficar doente e vai para o inferno’.

  • Tudo tem que estar limpo, perfeito e impecável, chegando a sentir nojo e vergonha do próprio corpo e suas funções fisiológicas.

  • Provavelmente sofre de alergias e sua sexualidade pode não estar bem definida.

  • Este perfeccionismo esconde um complexo de inferioridade e/ou de incapacidade.

  • Se exige demais, violentando assim os ritmos naturais de seu corpo e podendo acumular tensão na musculatura.

  • Profunda divisão, dúvida, entre o lar, a família e a realização profissional.

  • Obcecada por seus objetivos perde o momento, isto é, a vida, que parece uma tortura que só acabará quando as metas forem atingidas.

  • Esconde seus sentimentos e necessidades emocionais. Para seduzir, veste-se de pessoa ocupada, profissional dedicado, inteligente e equilibrado, mas na hora de entregar-se ou envolver-se profundamente sempre aparece uma viagem de negócios ou uma reunião mais importante.

  • Perde tempo (e dinheiro, e saúde), fazendo coisas que não gosta.

  • Se obriga a aprender coisas que, no fundo, não lhe interessam.



AÇÃO 16:

Na infância, a sexualidade da criança foi massacrada, assim como suas iniciativas de ordem instintiva. Existiu pressão e expectativas em cima de suas funções fisiológicas como comer, fazer cocô e xixi, que ficaram desnaturalizados. Os aspectos sexuais da vida lhe foram escondidos e/ou negativados. A falta de resolução sexual familiar inerente a este comportamento paterno pôde dar lugar a um ambiente de ausência de amor físico, de brigas ou de astral pesado, onde a criança perdeu o contato com seu corpo e com sua vitalidade, tendo de autocontrolar-se e dissimular seus verdadeiros sentimentos.​

REAÇÃO

  • Dificuldade para construir intimidade.

  • Não dá seqüência a nada.

  • Conflitos e problemas na área da sexualidade (os problemas de saúde giram em torno do aparelho reprodutor e dos órgãos sexuais).

  • Sentimento de desistência da vida.

  • Busca situações de perigo, desafia constantemente a morte.

  • Descuido com os aspectos de higiene (física, mental e emocional) e com a alimentação (só come besteiras).

  • Não respeita seus limites, seu ritmo, sempre se impondo uma carga a mais de trabalho, de esforço (‘eu me odeio’).

  • Masoquismo, sadismo.

  • Busca uma vida solitária, foge dos compromissos sociais, dificuldade para trabalhar em grupo.

  • Não encontra alegria no prazer.

  • Instintos predominam, entregue às paixões.

  • Escravo de padrões de comportamento.

  • Alienado.

  • Não se envolve em atividades que visem o bem coletivo.

  • Extrema valorização do supérfluo, cria muitas necessidades.

  • Confunde a realidade, vive em um universo de aparências.

  • A vida se torna uma grande agonia, foge então para a alienação através das drogas, bebida e sexo desregrado.

  • Percebe a vida em preto e branco, sem graça.

  • Prostituição, pederastia, ao mesmo tempo em que procura agredir quem vivencia estas práticas.

  • Desvios e desequilíbrio da sexualidade.

  • Sempre desvitalizado, sem energia (procura compensar com energéticos, alimentos densos, o que vai causar problemas no aparelho digestivo).

  • Vive em função de fetiches, fantasias e orgias (‘só pensa naquilo’).

  • Ansiedade e tensão sempre presentes.

  • Idolatria, apego às imagens (oferendas, rituais), prende-se à forma, não percebe o conteúdo.

  • Tendência a compulsão (alimento, sexo, trabalho).

  • Tentando fugir dos impulsos sexuais, impõe-se uma vida celibatária, porém, consegue apenas construir uma ‘fachada’ de puritanismo, tendo que, frequentemente, sair em busca de vivências mais intensas.

  • Vive com D.S.T. ‘s.

  • Agressivo, violento.

  • Não tem o mínimo controle (sequer conhecimento) sobre suas emoções.

  • Preso à obscuridade (tendência à psicose, esquizofrenia, etc.).

  • Não respeita os espaços dos demais.

  • Sempre acusando, condenando, repreendendo.

  • Cheio de regras, normas e tabus (os quais vive quebrando).

  • Facilmente manipulado e conduzido.

  • Tendência à agressão sexual (abusos, estupros) como forma de vingar o que sofreu.

  • Sente-se em uma profunda escuridão, não vê saída.

  • Prisão da alma.

  • Visão estreita e materialista da vida.

  • Escravo de desejos ou de outras mentes.

  • Sentimento de impotência ou vergonha.

  • Sente que sua vida é uma grande fatalidade, não há nada a ser feito.

  • Age com irresponsabilidade e desrespeito.

  • Imaturidade.

  • Inconsequência.

  • Extrema valorização do aspecto material.

  • Sempre justificando-se, dando desculpas.

  • Auto-ilusão.

  • Sempre disposto a seduzir.

  • Servidão dos instintos.

  • Domínio da luxuria e das fantasias (incestuosa, de inferioridade, sadomasoquistas).

  • Medo e fascinação se misturam.

  • Os problemas que envolvem o Ser tendem a se agravar pelo fato de o mesmo estar vivendo grandes conflitos internos, principalmente os ligados à sua auto-estima.

  • Os complexos tendem a provocar profundos medos, além disto, o mesmo vivencia conflito na área sexual.

  • Sexualidade reprimida está se transformando em raiva, agressividade, obsessões e/ou perversões.

  • Ofuscada a consciência pelo conflito interno, a pessoa corre o risco de destruir-se seriamente e/ou ser destrutivo com o que o rodeia.

  • Jamais integrou seus instintos. A sexualidade está reprimida e o Id controla a situação. Nesta atmosfera de inconsciência, a sexualidade se perverte, e quando se manifesta o faz de uma maneira compulsiva e doentia, sem amor, com raiva ou com uma frieza emocional total.

  • Voyeurismoo, tendências ao estupro, ao sadomasoquismo sexual e outras perversões. Às vezes pode alternar-se com um forte sentimento de culpa.

  • Conflito em relação ao sexo, produto de uma educação moralmente severa, o impulsiona do puritanismo à promiscuidade compulsiva

  • a energia reprimida da libido sobe à cabeça e se manifesta como hostilidade mental e verbal.

  • Tendência a sublimar os instintos para atividades beneficentes, filantrópicas ou espiritualistas em geral. Este caso se dá com muitas mulheres que não integram a consciência do feminino nos planos físicos, rejeitando seu corpo e suas manifestações instintivas, resultando em estresse e em problemas nos órgãos de reprodução.

  • Direcionamento da energia sexual para o poder e a riqueza material, para compensar o medo da intimidade que uma relação sexual supõe.

  • Comfusão quanto à sua identidade sexual.

  • Utiliza-se do intelectualismo, religiosidade e moralismo para controlar suas necessidades (emocionais e sexuais).

  • Dificuldades com a vivência sexual, não aceita que o sexo é uma necessidade corporal como comer, dormir, fazer xixi, etc., e, embora possamos reprimi-lo com maior facilidade, deve ser vivido sem moralismos nem condições. Todo condicionamento do sexo a algo que não seja o desejo ou o amor é uma forma de prostituição.

  • Forte carga sexual presa que dá lugar a estados ofuscados de consciência acompanhados de tumultos, brigas, ciúmes, projeções e fantasias negativas.

  • Pessoa que se relaciona levada fundamentalmente pelo instinto. A porta de acesso para seus relacionamentos é exclusivamente sexual. É incapaz de ver no outro algo que não seja o corpo nem de expressar carinho na cama. Procura relacionamentos sexuais sem se envolver emocionalmente; pode ser um bom cliente do bordel local. Quando o desejo passa, se retira.

  • Vive uma filosofia religiosa exageradamente dissociativa, alimentando um sentimento de desvalorização do corpo físico, ignorando e/ou rejeitando instintos básicos de sobrevivência.


AÇÃO 17:

A infância esteve marcada por acontecimentos violentos, que quebraram sua segurança interna e sua confiança no mundo. Pode ter sido a destruição do lar familiar, brigas entre seus pais e irmãos, incêndios, guerras, etc.​

REAÇÃO

  • Estado de tensão permanente (física, mental, emocional, espiritual).

  • Supervalorização do ego.

  • Racionalismo, tudo tem que ter uma motivação lógica.

  • Organização extremada, as coisas só acontecem se tiverem sido devidamente planejadas.

  • Exagero.

  • Manias.

  • Ritualismo.

  • Ausência de criatividade.

  • Vida rotineira, gestos sem sentido, desconectados de sua natureza.

  • Cuidados extremos com a vida material (conta bancária, investimentos).

  • Guiados pela televisão.

  • Desconhecimento (desconecção) da divindade, da espiritualidade.

  • Inconsciência de qualquer coisa que não seja o aspecto material/financeiro.

  • Defensor arraigado de idéias alheias.

  • Pragmático.

  • Defensores ferrenhos do ‘status quo’.

  • Vive no limite, sempre atento sobre o ‘mercado’.

  • Sempre envolvido com perdas materiais, com prejuízos.

  • Não consegue alcançar resultados, por mais que se esforce.

  • A única realidade existente é a concreta.

  • Preso a padrões velhos e ultrapassados, mas que, indicam obtenção de lucros (embora viva se dando o contrário).

  • Envolvimento, constante, em conflitos (sociais, políticos, etc).

  • Explosões constantes (nervos à flor da pele).

  • Sempre tentando manter sob controle rígido (e matemático/financeiro) seus relacionamentos.

  • Formalidade sempre presente, formalidade esta que o limita.

  • Sensação de que está confinado em uma prisão e, embora seja muito racional, não consegue elaborar uma saída (até porque a saída se dará pelo caminho do coração, o qual lhe é desconhecido).

  • Vida artificial.

  • Embora metódico e organizado, sempre está se deparando com imprevistos.

  • Deseja segurar o ‘fluxo’ de tudo ao seu redor.

  • Sempre fazendo ‘ouvido de mercador’ diante da verdade.

  • Preso a crenças e valores, os quais, cada vez mais lhe sufocam.

  • Sujeito a crises convulsivas e psicológicas (devido à tensão permanente).

  • Guarda muitas mágoas após fim de relacionamentos que, na verdade, já estavam há muito desgastados.

  • Dogmas, regras e tabus em tudo e por tudo.

  • Rigidez.

  • Fechado, dificuldade para estabelecer vínculos afetivos/emocionais.

  • Sentimento permanente de solidão.

  • Orgulho, presunção, acumulação restritiva.

  • Permanentemente com máscaras.

  • Infidelidade (embora exija a lealdade de quem está ao seu lado).

  • Utilizando-se sempre da racionalidade na tentativa de ‘controlar’ suas paixões, o que irá gerar muita tensão e, certamente não poderá ser mantido por muito tempo, resultado: quedas, quebras.

  • Dificuldade para pedir ajuda, visto que acredita que ninguém faz nada pelo outro sem um interesse em troca (afinal, é assim que age).

  • Insiste em não abandonar o ‘barco’ que há muito está indo à pique.

  • ‘Auto-sabotador’, que sistematicamente destrói tudo o que toca. Seus negócios vão à falência, seus relacionamentos afetivos acabam em brigas e desgostos, é expulso de seus sucessivos empregos e parece um rebelde que sempre se dá mal. Pode estar sabotando-se para não crescer, para não se estruturar e assim não se responsabilizar por nada.

  • Comportamento destrutivo, em alguns casos delinqüente, produto de uma forte rebelião contra tudo e todos (na verdade contra o autoritarismo paterno)

  • Se rodeia geralmente de atividades ou pessoas que não lhe dão prazer, e que, pelo contrário, são uma carga pesada que se impõe, provavelmente por pressão familiar, levando-o a viver em tensão permanente.

  • Quando algo lhe dificulta ainda mais as coisas ou alguém bloqueia seu caminho, sofre de ataques de fúria explosiva, destruindo tudo a sua volta, especialmente aquilo que considera ser a causa de seu mal-estar.

  • Seu problema real e maior está na falta de referenciais internos firmes para escolher a vida que realmente reflita sua natureza interna.

  • Tem tanto medo do desconhecido, das mudanças, do ‘que vai lhe faltar’, de mostrar sua vulnerabilidade, que passou a vida construindo prisões, identificando-se com grupos ou atividades, organizando suas rotinas para que nada possa pega-lo desprevenido, e assim, sentir-se seguro. Hoje é um perfeito zumbi, com uma bomba interna a ponto de explodir.

  • Emana raiva e negatividade, que direciona para assuntos que não estão vinculados diretamente com as verdadeiras causas de sua raiva e frustração, que em verdade não quer confrontar.

  • Se autodestrói continuamente com suas compensações e passa para os outros uma vibração pesada de rancores escondidos e frustrações sufocantes, tudo em nome de sua segurança. A energia que lhe sobra, usa-a para escorar sua prisão, que está desmoronando ostensivamente.

  • Sente-se numa prisão, na qual o ego se tornou o guardião.

  • A tensão interna é cada vez maior, estrutura que sufoca sua vida.

  • Incapaz de criar vínculos. O menor compromisso é uma prisão insuportável. Não quer amarrar-se a nada.

  • Cheio de códigos de conduta, hábitos, prioridades e identificações.


AÇÃO 18:

Na infância esta criança foi criada num lar provavelmente ‘progressista’ e fanático. Teve de adaptar-se a padrões de comportamento, que, embora pudessem negar as caducas formas autoritárias e religiosas do passado, não deixavam de ser normas a cuja obediência seus pais condicionaram a aprovação e o carinho. Estes padrões chocavam frontalmente com os do mundo de fora, especialmente na escola, deixando a criança dividida e insegura.

REAÇÃO

  • Baixa auto-estima e auto-confiança.

  • Sempre dependendo da opinião dos demais.

  • Molda-se aos desejos dos outros.

  • Sempre abrindo mão.

  • Constantes perdas e prejuízos.

  • Não consegue administrar nada em sua vida, sempre buscando a intervenção e ‘ajuda’ dos outros.

  • Segue ‘fórmulas prontas’.

  • Ansiedade.

  • Agressividade contida.

  • Sente-se ‘amarrado’, nada flui.

  • Não tem coragem para se posicionar, sempre obedecendo, sempre buscando se adaptar.

  • Não consegue ‘enxergar o céu por detrás das nuvens escuras’.

  • Hipocondria.

  • Sentimento de um futuro sombrio.

  • Não consegue ver além das aparências.

  • Ausência de criatividade, inspiração.

  • Cheio de fantasias.

  • Preso a mágoas, ressentimentos.

  • Constantemente sente-se sem rumo, sem orientação, perdido nos caminhos da vida.

  • Sentimento de abandono, de que está sozinho, de que não tem apoio.

  • Falta de esperança, pessimismo.

  • Limitado por velhas crenças e padrões.

  • Quer mudar as coisas, mas ao mesmo tempo, mantém-se preso ao ultrapassado.

  • Contesta tudo o que o rodeia e que, segundo ele, são empecilhos para a evolução da humanidade. Pode passar uma imagem de vanguardista entusiasta e fanático.

  • Intelectualmente, parece que foge do superficial e mesquinho, mas em definitivo é ele que acaba sendo, pois é tão mental que não se permite a menor expressão de seus sentimentos e instintos, e fica repetindo sentenças grandiloquentes.

  • Pretende mudar o mundo, mas desconhece a si mesmo, sendo incapaz de melhorar.

  • Não tem capacidade de relaxar e viver e, de suas vivências, extrair suas próprias experiências e critérios.

  • Excesso de espírito crítico e condenatório é a tampa de seu sentimento de inferioridade.

  • Presa a fortes condicionamentos mentais, que acorrentam o ser verdadeiro que pede, aos gritos, autorização para fazer sua própria experiência.

  • Conduta programada nos relacionamentos (tempo e hora para tudo).

  • Não mostra emoções nem desejos instintivos, relaciona-se mentalmente, vendendo uma imagem de progressista e original.

  • Idéias e critérios são camisas-de-força para seu desenvolvimento em todos os sentidos.

  • Dificuldade para compreender o que se passa ao redor.


AÇÃO 19:

Na infância tudo era perigoso; o mundo ali fora, assustador. ‘Cuidado, criança! O carro vai te atropelar!’. As iniciativas foram podadas com ameaças: ‘Não se atreva! Nem pensar nisso!’, ‘Vai de castigo para o quarto escuro!’. Tortura física, castigos humilhantes e violentos. Talvez tenha sentido sua própria vida em perigo e adquirido traços esquizóides em sua personalidade.​

REAÇÃO

  • Conduzido por comandos do inconsciente.

  • Não se responsabiliza por seus atos.

  • Sempre projetando suas sombras.

  • Vida sombria.

  • Inconstância.

  • Incoerência.

  • Medo constante, vê perigo em tudo.

  • Covarde.

  • Sentimento constante de culpa, acredita ter feito coisas muito ruins.

  • Fanatismo religioso.

  • Falso moralismo.

  • ‘Olho gordo’.

  • Inveja.

  • Sempre buscando o ‘meio fácil’ para obter as coisas (‘jeitinho’).

  • Desonestidade (principalmente consigo mesmo).

  • Sem referências externas.

  • Sente-se ameaçado pelo mundo que o cerca.

  • Sente-se paralisado diante da vida, bloqueado por forças externas (acaba creditando aos outros a responsabilidade por seus fracassos).

  • Preso a ilusões, delírios.

  • Tentando sempre enganar a si mesmo.

  • Incapacidade para ver o futuro com clareza.

  • Desejos e temores inconscientes que acompanham a sensação de perda de controle ou de ficar inconsciente.

  • Altos e baixos, incertezas e ilusão.

  • Forças inconscientes ou influências ocultas de dentro da materialidade na vida exterior.

  • Sente-se cercado por inimigos ocultos, perigo, calunia, escuridão, temor, decepções, erros

  • Artificialidade.

  • Acredita não ter luz própria.

  • Estado permanente de dependência.

  • Ilusões da materialidade.

  • Desiste fácil das coisas.

  • Dificuldade para aceitar e promover mudanças.

  • Grande confusão mental, dificuldade em organizar os pensamentos.

  • Conflitos emocionais, grandes dúvidas existenciais; indefinição, dúvida, insegurança, medo, ansiedade e desencontros; carências, solidão e depressão.

  • No íntimo pulsa a esperança, porém, a mente percebe-se em completo desalinho.

  • Muitas agressões sendo praticadas contra o SER em todos os níveis, porém, o principal reflexo se dá no campo mental.

  • Ilude-se fácil, não consegue ir além da aparência.

  • Falta de discrição, se expõe demais.

  • Apego a valores e bens que só lhe exaurem, briga por coisas que, no fundo, não lhe acrescentam nada de positivo.

  • Os ‘projetos’ sempre ‘andando para trás’.

  • Sempre em dificuldades, conflitos e angustias existenciais.

  • O medo se manifesta de modo agudo e paralisante.

  • Os medos são a desculpa fundamental para negar-se a viver a vida.

  • Medo indefinido, especialmente do desconhecido, com pressentimentos negativos, pesadelos, superstições e uma contínua ansiedade e insegurança.

  • Uso de drogas pesadas.

  • Medo da rejeição, da crítica e de qualquer outro tipo de hostilidade., fazem com que projete este estado paranóico a seu redor e reaja diante do mundo de maneira desconfiada e presumivelmente hostil, paralisando a expressão emocional e as iniciativas espontâneas.

  • Medo do fracasso, geralmente acompanhado de desconfiança, autocensura e baixa auto-estima.

  • Castrou sua criatividade e espontaneidade, o centro de comunicação pode estar bloqueado.

  • Medo dos desafios comuns do cotidiano, como dirigir o carro, negociar o salário com o chefe, pagar as contas ou sair para pescar, acompanhados de timidez, introversão e uma certa tendência a enclausurar-se como forma defensiva de não encarar a vida.

  • Medo de expor-se, de abrir-se num contato íntimo com o outro, pode ser produto de um compulsivo ‘Não gosto de mim’, acompanhado de uma bem enraizada vergonha de si mesmo, teme que ao se abrir, os outros descubram sua dor e vulnerabilidade. Este medo e sua necessidade angustiante de ser amada são os fatores que a levam a não conseguir estabelecer um contato real e a esconder-se como uma forma de proteção. O medo de abrir-se, permitindo o contato íntimo, pode ser mascarado por uma atitude rígida e hostil com aqueles que se aproximam, como uma maneira de manter uma distância emocional segura, ao mesmo tempo em que esconde seu lado feminino suave e sensível.

  • Medo de perder o controle mental e/ou emocional, liberando impulsos destrutivos, geralmente o ego vai querer reforçar ainda mais o controle.

  • Medo da própria sombra, isto é, de expressar suas emoções e desejos não compatíveis com a imagem de ‘boa pessoa’ que pretende passar ao público.

  • Medo de crescer e de enfrentar as responsabilidades de adulto.

  • Medo da perda de coisas, de tal maneira que a pessoa baseia sua segurança interna em seus bens materiais, concentrando sua atenção em armazená-los e protegê-los de uma forma doentia e obsessiva, procede de um estado de carência emocional muito profunda.

  • Medo da morte que pode manifestar-se de duas maneiras. A primeira se refere àqueles que, apegados cegamente ao mundo da matéria, perderam sua ligação com a imortalidade de sua alma. Sofrem com a chegada da velhice e se revoltam contra a morte física. A segunda maneira talvez se dê por fruto de um acidente traumático, ameaças ou uma situação que colocou em perigo real a própria vida. A pessoa entra em pânico com muita facilidade. Este medo geralmente não é crônico, e tampouco do passado, mas é a reação a uma situação concreta.

  • Medo de perder a individualidade no grupo faz a pessoa tornar-se tímida e retraída. Isso ocorre geralmente em sujeitos sensíveis, que sentem-se frágeis em ambientes sociais, e que, apesar de sofrerem com sua solidão, pois precisam e querem honestamente compartilhar sua vida com os outros, não o conseguem, e se enclausuram em ocupações e trabalhos que realizam sozinhos.

  • O ser verdadeiro está escondido por trás de medos, obsessões, paranóias e ameaças.

  • Relacionar-se é uma espécie de tortura psíquica, na qual os medos, as ameaças e as possibilidades de ser rejeitada, criticada, abandonada ou violentada, caso ela expresse uma partícula de sua verdade, a cercam e a levam a viver inconscientemente as emoções dos piores momentos da infância. Não acredita em seu amor, em sua beleza, em seu sex appeal, e quase sempre prefere não relacionar-se com ninguém, a não ser que haja também um elemento masoquista significativo em sua personalidade.


AÇÃO 20:

Viveu sob a contínua expectativa de brilhar, de destacar-se, mostrando-se o melhor da sala, do jogo ou de casa. A criança provavelmente acabou disposta a fazer qualquer coisa para ser o centro das atenções. A criança saiu com uma perigosa falta de identidade, sendo o centro obsessivo das atenções, sendo constantemente paparicada e desenvolvendo nela a falsa crença de que o mundo está a seu serviço.

REAÇÃO

  • Identificação com os elementos passageiros (sou o que tenho, sou o que faço, sou minha aparência).

  • Impulsos comandando ou sendo totalmente reprimidos.

  • Egolatria.

  • Desvaloriza tudo o que não tenha sido iniciativa sua.

  • Sempre buscando aplausos, elogios e consideração.

  • Imaturidade e inconseqüência.

  • Faz qualquer coisa para alcançar seus objetivos.

  • Perdas constantes.

  • Mentiras.

  • Encerrado em um ciclo vicioso e repetitivo, não consegue produzir coisas novas.

  • Jogo de vaidades nos relacionamentos (relaciona-se mais com o espelho do que com o outro).

  • Narcisismo.

  • Construindo relacionamentos superficiais e falsos.

  • Não consegue tirar proveito/lições da vida (dos erros, das perdas, das dores).

  • Obscuridade.

  • Sentimento de que tudo é um grande caos.

  • Presunção.

  • Preso a valores e conceitos antigos.

  • Desatenção com o plano espiritual, com a religiosidade.

  • Acredita que a vida é uma permanente festa e, que ele, é o convidado principal.

  • Não dá ouvidos à voz interior.

  • Dissociada de seu verdadeiro Ser.

  • Ego inflado que precisa ser o centro das atenções. Para isso se pavoneia sem pudor, ostentando seus conhecimentos, seu brilho, seus êxitos, sua beleza superficial. Quando consegue ser admirado, sente-se satisfeito e eufórico. Não consegue relaxar nem ser um comum mortal enquanto houver alguém na platéia. Se ninguém lhe dá atenção se desinfla e por baixo das penas, aparece uma criança carente e desvalorizada.

  • Faz da beleza exterior o gancho para atrair a atenção e não sabe sair na rua sem uma ‘máscara cosmética’. Lhe fascina ser o líder em alguma coisa, e apresenta sua candidatura a presidente das associações das quais participa.

  • Quer mandar, colocar todos para trabalhar e acumular dinheiro e poder, e o Sol para conquistar fama, glória, aplausos.

  • Sua identidade desapareceu. Não sabe quem é nem o que quer, estando totalmente desconectado de si mesmo. É incapaz de criar. Apresenta-se como um fantasma – geralmente sofrendo de enfermidades, resultantes de uma baixa defesa imunológica – resignado a cumprir seu destino. É um Zé ninguém que cala a boca e obedece.

  • Se relaciona procurando satélites que influem seu ego, ajudem-no a brilhar e a destacar-se na sociedade


AÇÃO 21:

Na infância a criança foi impedida de tomar suas próprias decisões, suas percepções foram invalidadas e suas iniciativas podadas. Em compensação, foi envolvida num casulo de super-proteção, onde sua autonomia e auto-afirmação desapareceram.​

REAÇÃO

  • Não consegue tomar decisões, não discerne o certo do errado.

  • Sempre correndo atrás.

  • Cheio de cobranças e julgamentos.

  • Acredita que todos têm obrigação de lhe atender às necessidades e apelos.

  • Recusa amadurecer, ‘sindrome de Peter Pan’.

  • Não vê ligação entre as coisas/fatos.

  • Sempre doente (quando doente consegue atenção e carinho).

  • Profunda ligação ao ego.

  • Sensação de que anda e não sai do lugar.

  • Superficialidade.

  • Insensibilidade.

  • Dificuldade para viver o momento presente.

  • Acredita mais na ‘sorte’ do que no ‘trabalho’ para vencer na vida.

  • Impulsivo, dificilmente pensa antes de agir.

  • Sempre reagindo.

  • Sempre atribuindo aos demais a responsabilidade por seus fracassos.

  • Constrói uma teia de mentiras.

  • Falta de auto-confiança.

  • Decisõess estão sendo paralisadas por desculpas da mente ou pelo medo de fracassar, compreender as coisas sem pôr nada em prática não serve de nada.

  • Incapaz de tomar decisões práticas, enquanto usa suas percepções para julgar e criticar o próximo.

  • Embora em algumas coisas possa mostrar-se fluido, em questões mais profundas não consegue ser autônomo e independente nem atuar em função de suas próprias conclusões.

  • Procura compulsivamente a segurança, precisa sentir-se protegido.

  • Se toma qualquer atitude autônoma ou atreve-se a dizer não, imagina que imediatamente vai ser rejeitado. Para ele é difícil sair do lar paterno, e, quando o faz, vencendo seus medos, é para repetir a mesma estrutura familiar em sua própria casa.

  • Estrutura de defesa de caráter masoquista. Pensa que só vai ser aceito quando mostrar-se como um ‘coitadinho’, superdependente e obediente, tal como seus pais lhe ensinaram.

  • Excessiva dependência da família, caracterizado por uma falta absoluta de autonomia. Também estão neste caso veteranos de guerra e viciados em drogas, que passaram a depender de instituições oficiais.

  • Se deixa influenciar demais pelas opiniões alheias, sendo que esta dependência o incapacita de tomar atitudes.

  • Vive submergida no ambiente familiar, anulando sua capacidade de tomar decisões por si mesma.

  • Pessoas especialmente mães, que, apesar de compreenderem que, ao viver para seu marido e filhos, estão renunciando ao seu próprio crescimento e realização pessoal, não conseguem rasgar a teia de aranha que elas mesmas teceram e que agora as sufoca.

  • Preocupação paranóica e obsessiva, a dedicar-se a seus próprios assuntos.

  • Se relaciona para sentir-se progetida e segura. Assim, pode retroceder e ser o (a) menino (a) bom (a), que faz de tudo para satisfazer a sua mãe e assim ser aceito (a).


AÇÃO 22:

Na infância, os primeiros anos desta pessoa foram uma prisão. Tudo estava decidido, organizado e estabelecido, sem a possibilidade de inventar ou de tomar iniciativa alguma. O ambiente familiar era extremamente sério e disciplinado, sendo os objetivos materiais as prioridades não somente do dia, como também da noite. Provavelmente seus horizontes estiveram notavelmente restringidos e qualquer expressão espontânea foi condenada a fracassar, pois enfrentava todo um sistema de valores, hábitos e preconceitos, de maneira que só restaram duas opções: obedecer ou ir embora.

REAÇÃO

  • Dificuldade para estabelecer metas/objetivos.

  • Paralisia diante das dificuldades.

  • Sentimento de desequilíbrio.

  • Infelicidade.

  • Não conclui suas tarefas/compromissos.

  • Sente-se preso, limitado.

  • Sente-se perdido na vida.

  • Não percebe sua história (na verdade, não a construiu).

  • Predisposição aos extremos da vida.

  • Olhar voltado para o elemento concreto.

  • Cansado, porém, acredita não poder parar para um descanso (sua presença é imprescindível no escritório).

  • Acomodação.

  • Necessidade de concluir determinados assuntos está sendo bloqueada, se cristaliza cada vez mais em suas dificuldades, que dia a dia aumentam e lhe dificultam qualquer saida.

  • Incapaz de fechar as etapas e abrir outras novas. Fica sempre na mesmice. ‘Aquele que acostumou-se’ é o nome deste ego. Pode colocar sua energia de realização em construir um pedestal onde vangloriar-se. Conseguiu tudo o que queria, sabe de tudo, nada precisa mudar. ‘Para quê? Se estou tão bem assim’ – nos diz. Seu corpo também está cristalizado, provavelmente com uma estrutura de defesa de caráter rígido.

  • O ser interno não agüenta mais belos projetos no ar, precisa resumir e passar para uma nova situação.

  • Se relaciona procurando apoio para seus projetos materiais, como quem procura sócios para sua empresa, ou pelo menos antepõe suas necessidades de segurança e estabilidade a qualquer outra coisa.


AÇÃO 23:

Quando criança acontecimentos precipitados e impulsivos, muitas mudanças e inícios que não deram em nada, junto com um comportamento paterno impulsivo e autoritário, o que lhe enfra-queceu a segurança interna, de maneira que hoje foge de qualquer mudança ou aventura.​

REAÇÃO

  • Cheio de fantasias e ilusões, vive num mundo encantado.

  • Anda sem rumo definido, levado pelo vento da ocasião.

  • Inconstância.

  • Dificuldade em criar raízes, vínculos.

  • Volúvel.

  • Descuidado com a existência concreta.

  • Cabeça vazia, sem planos, sem horizontes.

  • Vive mais em função de sonhar do que realizar seus sonhos.

  • Não sabe nada de si mesmo nem o que quer para sua vida.

  • Sempre pronto a começar, nunca conclui.

  • Desperta paixões...e só.

  • Baixa vitalidade, principalmente sexual.

  • Sempre repetindo padrões.

  • Inicia relacionamentos com suma facilidade, fogosidade e impulsividade, mas que não consegue, nem pretende, dar-lhes profundidade nem continuidade. São relacionamentos de surfista, vive na espuma das ondas, enquanto o fundo do mar lhe dá medo.


AÇÃO 24:

Pais especialmente dominadores, repressivos e autoritários e violentos aterroriaram a criaça, massacrando suas iniciativas e espontaneidade. Esta se tornou insegura, covarde e manipuladora, bloqueou seus instintos e acumulou enormes doses de raiva.

REAÇÃO

  • Covardia, age por trás.

  • Não assume o que faz.

  • Aventura-se, sem cuidados ou precauções.

  • Impulsividade.

  • Dificuldade para iniciar.

  • Conflito entre opostos.

  • Exagerada tendência à competitividade, à luta, ao antagonismo e à divergência.

  • Instinto e a cabeça se opõem, com o conseguinte desgaste de energia.

  • Necessidade compulsiva de dominar os outros.

  • Relaciona-se para ter alguém que a obedeça. Na verdade é uma canalização errada da energia seuxal. Em vez de dirigir-se para o prazer é dirigida para o poder.

  • Embora possa ter relacionamentos duradouros – sempre existem masoquistas que gostam da farsa em troca da pseudo segurança – não podemos dizer que sejam muito profundos.

  • auto-imposição de um padrão hiper-restritivo sobre a natureza animal acabando com a energia disponível, com o bom humor e a criatividade, deixando como seqüela alguns megatons de raiva acumulada e uma forte tendência a somatizar e sofrer acidentes.

  • Vive numa tensão interna exagerada, produto de seu auto-controle.

  • Estabelecendo jogos de poder no lar ou no trabalho.

  • Realização com nenhuma sensação de satisfação real..

  • Potencial ainda insatisfeito.

  • Sentimento de inquietação.

  • Tristeza entre as riquezas do mundo material.


AÇÃO 25:

A criança teve de engolir consistentes doutrinas, cuja cega obediência era condição ‘sine qua non’ para ser aprovada em casa. Foi-lhe exigido ser uma criança modelo: obediente, limpa, serviçal, inteligente, virtuosa, quase perfeita, com o nariz empinado e a instintividade enterrada. Assim, foi perdendo sua espontaneidade e foi se transformando num pequeno monstro cada vez mais requintado, dando uma de superior e de exemplo para os irmãos.​

REAÇÃO

  • Não encontra motivos para comemorar, para festejar.

  • Planos sempre frustrados.

  • Após a comemoração inicial, muitas idéias criativas caem por terra, pois o estágio de complementação inicial não é o resultado final e, a menos que o indivíduo esteja disposto a apostar mais em seu projeto, este não poderá ser totalmente realizado.

  • O mundo está repleto de livros inacabados, esquecidos nas gavetas, após 20 ou 30 páginas muito bem escritas.

  • Por mais que, inicialmente, esteja empolgado e satisfeito, não consegue dar sequência aos projetos.

  • Sente-se sem base.

  • ‘Fogo de Palha’.

  • Muitos projetos, poucas realizações.

  • Dificuldade para permanecer em um caminho, um rumo pré-definido, sempre caindo em ‘atalhos’, os quais, levam a lugar nenhum.

  • Lembranças das dificuldades desmotivam para novas realizações.

  • Indefinido.

  • Incapacidade para visualizar as possibilidades.

  • Sentimento de impotência diante das dificuldades.

  • Conflitos no campo da sexualidade.

  • Trabalhos infrutíferos, não proporcionam realização/prazer.

  • Cansado de atividades sem graça que lhe sugam a vida. Existe uma ânsia interna para fazer algo que tenha realmente sentido e que lhe dê uma profunda gratificação.

  • Medo de expressar suas necessidades instintivas e afetivas. Aparentemente transcendeu seu lado animal. Pode fazer apologia do celibato e do jejum em público, mas de noite assalta a geladeira e se masturba, carregando depois um pesado sentimento de culpa.

  • Seus relacionamentos não vão além de conversas e atividades espiritualistas e/ou assistenciais com os membros de sua fraternidade ou seita.

  • Dificuldade para aceitar o corpo e o mundo físico, enraizando neles sua procura espiritual.


AÇÃO 26:

A criança cresceu num ambiente em que a lei e a ordem eram sagradas. Tudo tinha uma determinada maneira de ser feito, da qual não se podia sair sem criar sérios problemas. A rotina e os hábitos familiares impregnavam e determinavam todos os momentos e ações da casa. A aprovação e o contato afetivo foram condicionados à obediência cega às normas e a um respeito exagerado com a rotina doméstica. Num ambiente de aparente harmonia, a criança cresceu aprendendo a controlar-se, a perguntar : ‘Posso?’ antes de tomar qualquer iniciativa e provavelmente se tornou um maniaco da ordem e da organização, essas normas foram impostas violentamente ou sob o peso de sérias ameaça .

REAÇÃO

  • Dificuldade para pedir auxilio.

  • Não consegue ver resultados do que faz.

  • Sentimento de fragilidade e incompetência diante das dificuldades.

  • Começa muitas coisas ao mesmo tempo, não conclui nenhuma.

  • Teimosia, obstinação.

  • Sempre em atrito, em discórdia.

  • Indefinição sobre o que realmente quer.

  • Exagero nas atividades, não consegue pausas para relaxar, repousar.

  • Sempre esperando algo em troco de suas ações.

  • Instabilidade.

  • Estagnação e limitação, produto do estabelecimento de uma ordem, um condicionamento que, se vem do exterior, pode ser artificial.

  • se dedicando fundamentalmente ao trabalho.

  • Monotonia e limitação.

  • Não consegue encontrar prazer/satisfação naquilo que faz.

  • Se relaciona interessado fundamentalmente em complementar-se e fazer coisas produtivas e lucrativas com seu (sua) companheiro (a).

  • Não consegue concentrar-se no que está fazendo, sempre disperso.

  • Falta de disciplina e determinação.

  • Não costuma cumprir o que promete.


AÇÃO 27:

“Nesta vida temos que lutar”. Esta foi a ordem que a criança recebeu de seus pais e à qual estes condicionaram sua aprovação. Claro que os objetivos da luta correspondiam às expectativas dos adultos e não aos potenciais – e portanto com aquilo que dava prazer – da criança. Esta viu-se forçada a desenvolver seu lado mais masculino, ativo, competitivo e lutador, escondendo seus medos e dificuldades e travando seu aspecto feminino, amoroso e sensível.​

REAÇÃO

  • Não costuma ponderar sobre suas limitações.

  • Esmorece facilmente diante das dificuldades.

  • Não consegue administrar o dia-a-dia, embates e conflitos em grande quantidade.

  • Sentimento de que está sempre em um campo de batalhas.

  • Sente a realidade muito dura, costuma usar de subterfúrgios (drogas, álcool).

  • Dobrando-se perante os instintos.

  • Sempre com dificuldades financeiras (poucos recursos, falta de dinheiro, etc.).

  • Insuficiência de aptidões.

  • Estafa, doenças físicas, estresse.

  • Dificuldade para enxergar a realidade concreta.

  • Problemas no plano concreto, aumentados pelo medo do fracasso e/ou apatia.

  • Não persiste em seus projetos.

  • Fugindo do natural, simples e real. Muitas fantasias, ilusões.

  • Frustração espiritual, conflito.

  • Confusão de idéias.

  • Purgação.

  • Luta na vida e no amor. Sensação de conflito.

  • Partes do ‘Eu’ com diferentes necessidades e desejos.

  • Obstáculos.

  • Dificuldades de curta duração.

  • Impasse, impotência.

  • Opressão autocriada por meio da própria ignorância, por falta de autoconsciência.

  • Atividade em excesso.

  • Vaidade.

  • Orgulho.

  • Passividade.

  • O coração se endureceu até o ponto em que não mostra ternura, amizade, nem amor, mas hostilidade e desconfiança. Procura relacionar-se com pessoas de autoridade para conseguir favores.

  • Comportamento sexual sem amor pode mostrar tendências à depravação.

  • Foge das próprias emoções.

  • Necessidade de reconhecimento externo.

  • Conflito com a vocação.

  • Pressa e ansiedade por atingir resultados.

...em breve mais 49 ações e suas consequências...



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