
HYPERICUM PERFORATUM
- O ´auto-punitivo´ da Matéria Médica –
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Vegetal.
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Ao arder em delírio pela ação da Herba solis, é como se o indivíduo queimasse, trouxesse à tona o que há de sombrio e oculto em si, é a vibração de Hypericum agindo como um potencializador, um mensageiro da luz, tanto para o corpo como para a alma; ao entra em contato com os seus ´demônios interiores´ dá vazão à sua angústia existencial, através de dores dilacerantes que podem levá-lo à convulsões e ao choque; acreditava-se que Hypericum, chamado ´Fuga daemonum´ desde a época galo-romana, afastava qualquer feitiço ou bruxaria.
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Hypericum é um remédio cirúrgico, convém particu-larmente nos traumatismos do cérebro e da medula, assim como nas feridas dos nervos, acalma a dor, atenua as convulsões, evita o trismus e o desenvolvimento da paralisia. Ocupa o mesmo lugar nas feridas lacerantes que Arnica em contusões.
Amputação emocional
(num dia, ´eu te amo´, no outro vai embora).
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Ansiedade:
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Durante a febre.
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Por medo de altura.
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Assustadiço por bagatelas.
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´Bálsamo do guerreiro´ que ao longo do tempo vem aliviando sofrimentos não só nos campos de batalha mas também nas oficinas de trabalhos da vida cotidiana.
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Confusão mental, através da qual busca, pelo esquecimento, atenuar os efeitos deletérios do trauma físico / emocional sofrido.
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Delírio raivoso durante o sono e as dores.
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Depressão:
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Com vontade de chorar depois de ferimentos acidentais ou cirúrgicos, traumatismos ou sustos; quase todos eles tem a mesma sensibilidade a se assustar, a ser ansioso.
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Com prostração e tremores, diretamente relacionado com um traumatismo acidental ou cirúrgico.
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Pós parto.
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Desesperança pelas dores.
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Devoção religiosa.
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Dores em membro ´fantasma´ após amputação.
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Embotamento pela manhã; se equivoca ao falar, coloca mal as palavras, usa palavras incorretas (direita por esquerda).
Esquece o que quer dizer, troca palavras ou omite letras.
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Excitado após tomar chá.
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Idéias:
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Em grande quantidade, claridade da mente.
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Impuras, eróticas, cérebro excitado.
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Ilusões que vê espíritos, espectros, fantasmas, que ouve vozes de mortos, que não está deitado na cama, que está sendo elevado no ar e teme cair.
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Inconsciência depois de esforços.
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Indolência, aversão ao trabalho.
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Irritabilidade.
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Julga-se em débito com sua própria natureza, sendo que o que resta é retratar-se pelo ´mal praticado´, sendo que a ele não basta ´punir-se´ através da dor ocasionada por um ferimento sofrido, deve expandi-la, irradiá-la, torná-la insuportável, transformá-la em mil, dois mil ferimentos.
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Linguagem selvagem dormindo.
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Melancolia; tristeza com depressão mental, ao anoitecer e pela manhã.
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Não é afetuoso, não odeia, não se compadece, não há referências sobre lástimas ou consolo, não é nostálgico, não é sentimental.
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Pensamentos sexuais, lascivos, luxuriantes.
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Raiva, fúria.
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Sarcástico.
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Sensação:
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De agulhas ou felpa embaixo das unhas, nos dedos ou sola do pé.
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De como se o cérebro fosse comprimido de dentro para fora.
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De entorpecimento nos pés e mãos, como se a testa fosse tocada por uma mão gelada, como se um verme se movesse em sua garganta, se tivesse uma faixa apertada na região uterina, como se as pernas estivesse mortas e os pés estivessem sendo picados por agulhas.
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Sente-se como levantado no ar.
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Síndrome de mediunidade reprimida.
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sobressaltos fáceis; tremores com sede intensa.
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Asma.
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Calos dolorosos.
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Ciática.
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Cicatrizes que se reabrem após trauma; cicatrizes doloridas
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Cirurgias de canais onde manipula-se nervo.
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Coluna muito sensível ao toque, após um golpe.
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Congestão cerebral se instala, levando o indivíduo ao delírio e liberando a sua ansiedade de consciência.
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Constipação com violento tenesmo.
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Contusões, torceduras, fraturas complicadas, traumatismo de partes moles.
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Convulsões depois de pancadas na cabeça; contusões e traumas da coluna vertebral em acidentes.
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Debilidade da memória para o que está por dizer, erros ao escrever, esquece o que queria dizer.
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Depressão nervosa depois de ferimentos ou operações cirúrgicas, remove os efeitos nocivos do choque, susto, mesmerismo;
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Dor:
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De cabeça após queda sobre occipício, com sensação como se estivera elevado no ar, com angústia de que o deixem cair, dor de cabeça pulsátil depois de uma queda sobre a cabeça.
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De aparição súbita e desaparecimento gradual, irradia-se para cima ou para baixo; dor em pontadas.
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Depois de queda sobre o cóccix.
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Erupções em torno da boca.
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Extrações dentárias.
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Extremidades das mãos ou dos pés contundidos ou lacerados.
Feridas físicas e sombras da alma, como João Batista, que por amor à verdade
derramou o seu próprio sangue combatendo a mentira e a hipocrisia de sua época.
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Ferimentos:
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Por perfuração, incisão ou laceração, dolorosos; por mordida de ratos.
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Penetrantes, profundos, por objetos perfurantes e pontiagudos (pregos, agulhas, espinhos, alfinetes, farpas de madeira).
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Por mordidas de insetos e animais, especialmente nas plantas das mãos ou dos pés; faz a reconexão dos nervos após traumatismos.
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Sangrantes e hemorragias.
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Gosto de sangue na boca.
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Hemorróidas sangrantes, com muita dor.
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Hérnia de disco.
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Hipersensibilidade à dor; mantém a região afetada absolutamente imóvel, pois o menor movimento provoca dores atrozes.
Joanetes e calos terrivelmente dolorosos.
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Lábios e boca seca com calor ardente.
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Língua branca ou amarelo-suja, grande sensação de dor na língua com incapacidade para falar, sem rigidez ou inchação.
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Desmaiam, deliram ou convulsionam por um pequeno corte nos dedos ou uma dor de dente, suas dores são agudas e irradiam-se à distância.
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Medo por que sofre.
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Membros lacerados, quando eles estão quase in-teiramente separados do corpo.
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Nervos traumatizados; nervo comprimido contra o osso por uma pancada, com o nervo inflamando-se e a dor estendendo-se para o corpo em forma de agulhadas ou pontadas, ou que penetram pelo corpo a partir do local do traumatismo.
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Odontalgias irradiantes, trismo.
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Pancadas na coluna vertebral, o menor movimento dos braços ou pescoço provoca gritos de dor, espinha muito sensível ao toque.
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Pele áspera como que coberta de pequenos nódulos.
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Perda da memória, prostração da mente, esgotamento mental.
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Pontas dos dedos das mãos esmagadas ou prensadas.
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Prurido quando despido.
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Reumatismo por traumatismo.
Sedativo, cicatrizante e hermostático dos ferimentos, chagas e queimaduras cutâneas.
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Sede intensa.
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Tétano depois de traumatismos;
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Traumatismos das partes ricas em nervos sensitivos; onde a dor intolerável mostra que os nervos estão bastante envolvidos; de tecidos concernentes à motricidade, como mãos e pés.
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Traumatismo:
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De medula espinhal, pessoa que cai sobre o cóccix e se queixa de dores irradiadas e em pontadas ao longo da coluna vertebral, ou irradiadas a membros e que podem coincidir com convulsões.
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Craniano seguido de convulsões.
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Raquidiano, eventualmente uma intervenção para hérnia de disco.
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Unhas arrancadas.
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Uretra inchada e dura, com dores ardentes, desejo de urinar, com violentas dores.
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Urgência tanto para defecar como para urinar, acompanhado de vertigem, enquanto não consegue urinar ele sente tonturas.
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Vertigem, sensação como se a cabeça se tornasse subitamente alongada.
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Vertigens com a sensação de que a cabeça aumentará repentinamente com desejos de urinar.
Faz a conexão energética dos nervos.
CRIANÇAS
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Cantoria, seguida de grito e choro.
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‘Carinha´ com expressão de sofrimento.
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Comportamento solitário, sendo quietas, fechadas, isoladas e depressivas por causa da dor, seus peque-nos ferimentos são vivenciados como grandes transtornos dolorosos.
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Depressão.
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Mágoa com Deus que lhe permite sofrer tanto.
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Respostas ´exageradas´ a estímulos que habitualmente não são tidos como fortes e dolorosos.
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Tristeza após ferimentos.
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Desmaiam, deliram ou convulsionam por um pequeno corte nos dedos ou uma dor de dente, suas dores são agudas e irradiam-se à distância.
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Dores:
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Especialmente em regiões do corpo ricas em nervos (a exemplo do rosto, principalmente dentes, desencadeando desta forma dores na língua, paralisias e nevralgias do nervo facial, dores imobilizantes de maxilares e trismos).
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Em feridas perfurantes.
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Nas extremidades dos membros (mãos e pés).
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Hipersensíveis à dor.
