
GLONOINUM
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Trinitroglicerina.
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Designamos com esse nome o medicamento preparado com a nitroglicerina. Hering a introduziu na prática médica e chamou esse remédio de Glonoinum pela sua forma química: GLONO8.
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Adequado a pessoas de temperamento nervoso; mulheres pletóricas, rosadas, sensíveis, pessoas facilmente afetadas; crianças que ficam doente à noite, sentadas diante de uma lareira acesa, ou caindo no sono ali mesmo.
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Agravamento – pelo vinho e aguardente, pelo sol, pela luz artificial ou do fogo, pelo ruído, ao inclinar-se para a frente, às 6 horas da manhã e ao meio-dia, pelo tempo úmido e por aplicações frias, após cortar o cabelo, após um sono curto.
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Angústia.
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Apreensão quando pensa na morte.
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Caminho para sua casa lhe parece longo demais, ou então as ruas bastantes conhecidas lhes parecem estranhas.
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Colérico e, às vezes furioso.
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Desejo de estar sentado ou deitado; torpor, fraqueza nos membros e tremores.
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Distúrbios das idéias com perda da memória.
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Excitação mental.
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Furioso, deseja fugir, saltar pela janela. Em alguns casos o doente está apreensivo, angustiado, tem medo de ser envenenado; útil nos transtornos por medo.
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Idéias confusas.
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Medo de ter sido envenenado.
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Melhoria – descobrindo e ao ar livre, ao passear.
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Mente confusa e perda da consciência.
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Não:
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Suportar calor ao redor da cabeça.
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Se impressiona com o sobrenatural.
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Costuma responder às perguntas que lhe são feitas.
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Nervosos, pletóricos, sanguíneos e sensíveis, onde a doença afeta bruscamente.
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Perda momentânea da memória para lugares; o doente não sabe onde mora e os lugares familiares lhe parecem estranhos.
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Sensação:
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Como se todo o sangue do organismo estivesse no coração com sensação de calor no mesmo ou no lado esquerdo do peito.
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De face inchada.
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De que seu cérebro está hipertrofiado, pletórico, congestionado, muito grande para sua cabeça; seu sangue parece que subiu e cada pulsação, cada batimento cardíaco, cada passo e cada ruído ressoa dolorosamente.
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De constrição ao redor do pescoço, como se uma faixa o envolvesse ou como se o colarinho estivesse apertado.
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De pulsação na cabeça como se esta dilatasse e contraísse ritmicamente, com dor interna como se a cabeça fosse explodir; cada pulsação é dolorosa, como um golpe de martelo batendo no crânio; pode ter pulsações dolorosas e não dolorosas. Esses batimentos são muito violentos e podem ser sentidos até nas extremidades (há pulsações nos dedos dos pés e das mãos, nas costas e em todo o corpo). Em cada passo ou movimento do indivíduo há pulsações dolorosas e sensação de que a cabeça vai espatifar.
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Sente a cabeça extremamente grande, como se o crânio fosse muito pequeno para o cérebro;
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Susto.
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Tendências súbitas e violentas irregularidades circulatórias com afluxo de sangue cardíaco e encefálico, intensas cefaléias pulsáteis com sensação de plenitude dos vasos, do pescoço e congestão cerebral.
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Trauma por cortar o cabelo.
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Afluxo Caminhando na rua, de sangue na cabeça como uma onda de calor ou uma vermelhidão na face; as mãos tremem e estão frias assim como os pés, recobertos de suor; olha à sua volta e não reconhece o caminho para casa, não reconhece o rosto dos amigos e se perde perto de casa. Tudo isso passa rápido e se sente de novo bem. Esse afluxo de sangue para a cabeça vem com vertigem, titubeia e é obrigado a se apoiar nas paredes ou nos móveis. Essas alterações se apresentam sobretudo em um dia quente ou pela luz e calor do sol. Inicialmente as crises são espaçadas e vão se aproximando e formam as fases preliminares de um quadro apoplético.
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Calor na cabeça ou sensação de queimação interna que vai do estômago até a cabeça, às vezes com perda da consciência.
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Cefaléia pulsátil muito característica; a dor pode ser frontal, holocraniana, occipital, etc.; quer dizer, em qualquer local. Esta pulsação não é uma simples sensação subjetiva, mas corresponde a uma manifestação objetiva da congestão circulatória na cabeça, sensação de que os vasos vão explodir, já que é extremamente violenta. As pulsações são sincrônicas com o batimento cardíaco. O sangue parece chegar na cabeça de forma violenta e abundante, enchendo os vasos na sua capacidade máxima, as jugulares externas parecem duas cordas sinuosas visíveis ao nível da pele; as carótidas pulsam com violência, estão duras, tensas e não deprimem pela pressão. A face está violentamente vermelha. Os batimentos são acompanhados de dores na cabeça violentas, profundas, com sensação de fraqueza. O traço mais chamativo do remédio é a onda sanguínea para a cabeça e coração. Exposição prolongada ao sol.
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Choque terrível na cabeça, sincrônico com o pulso.
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Climatério com ondas de calor.
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Congestão:
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Cerebral pode ser causada por supressão brusca da menstruação em mulheres pletórica. Não só melhora os sintomas femininos durante o período da menstruação, mas também pode ser útil na época da menopausa.
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Cerebral após excesso de trabalho sob luz artificial quando a luz quente atinge diretamente a cabeça, não suporta o calor na cabeça seja de fogo ou de sol; cefaléia dos burocratas que trabalham sob luz artificial que escala calor quadros congestivos cerebrais durante a gestação e trata as convulsões puerperais quando predomina a hipertemia cerebral violenta. Agitação cardíaca, violentas palpitações com pulsação das carótidas e ansiedade pré cordial. O sangue parece afluir ao coração ou à cabeça de forma violenta. Qualquer movimento produz em afluxo e um momento de desfalecimento da cabeça.
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Constipação com hemorróidas dolorosa e pruriginosas.
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Convulsões:
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Em crianças, por congestão cerebral.
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Em bebês durante um banho quente, convulsões que aparecem na época da dentição, sendo que irão melhorar com compressas frias pelo corpo (especialmente na cabeça), janelas abertas (é importante refrescar o ambiente). Durante as convulsões os dedos das mãos e dos pés ficam estendidos e separados.
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Convulsões nas crianças após congestão cerebral, na meningite ou dentição. Glonoinum é um dos melhores remédios para as formas congestivas de convulsão puerperal, sendo o afluxo sanguíneo para a cabeça anunciado pela vermelhidão da face, que parece inchada; o pulso está cheio e duro, apresenta ainda albuminúria.
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Coração com atividade forçada, sobrecarregada, o sangue parece se precipitar até o coração e, rapidamente, para a cabeça.
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Diarréia com fezes abundantes e negras.
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Distúrbios na cabeça por trabalhar sob a luz artificial.
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Dores:
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De cabeça latejante, pulsante, segura a cabeça com ambas as mãos; não pode se deitar, ´o travesseiro pulsaria´.
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Lancinantes na região cardíaca irradiando para as costas, entre os membros.
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Comparáveis às de um choque elétrico.
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De cabeça do tipo pulsátil, ou seja, latente, ela surge em ondas, vem da parte de trás para a frente, dando uma sensação de expansão e contração, que piora com sacudidas e trepidações, ao movimentar-se, com sol forte, ao cortar cabelos e depois de exercícios que provoquem transpiração, ocorrendo palpitações pelo corpo todo (crianças que nos são trazidas por apresentar interrupções em jogos de futebol, aulas de educação física ou balé, pedem aos pais que as levem de volta para casa, pois a dor de cabeça vem tão forte que elas necessitam dormir, o sono logo melhora estas dores. Durante as crises, as extremidades apresentam-se frias, pálidas e com transpiração profusa. A criança pede para que a mãe coloque um pano amarrado ao redor de sua cabeça, de modo a amenizar a dor).
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Pulsáteis em todos os dentes; sente o coração bater nos dentes.
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Eructos, náuseas, com mal estar impreciso relacionado com alterações circulatórias mais importantes, agravam pelo vinho e estimulam.
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Extremidades são frias, apesar de cobertas por suor e palidez, a cabeça está quente e o rosto vermelho púrpura.
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Face está vermelha, congesta, às vezes coberta de suor; a vermelhidão vai escurecendo e pode se tornar vermelha escura, violácea, com expressão de aparvalhamento. Em certos casos pode haver alternância de vermelhidão e palidez.
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Fraqueza geral, lassidão.
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Garganta parece inchada devido à congestão cervical nesta região os vasos estão distendidos, não suporta colarinho apertado.
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Insolação.
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Lábio superior inchado.
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Língua torna-se seca, vermelha e depois marrom; a boca também torna-se ressecada, mas não sente sede
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Meningite durante a dentição.
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Olhar com freqüência é fixo, o doente pode estar inconsciente.
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Palpitação violenta, com batimento nas carótidas.
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Palpitações; pulsações em todo o corpo, até na ponta dos dedos; pulso rápido, acelerado, extremas varia-ções, lento ou acelerado, intermitente, às vezes duro e forte e depois fraco, até imperceptível.
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Pupilas estão dilatadas, os olhos inchados.
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Respiração difícil.
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Traumatismos mecânicos.
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Vertigem na posição vertical, ficando em pé, sentando-se na cama e ao colocar os pés na terra pela manhã.
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Vômitos que acompanham o quadro o melhoram.
CRIANÇAS
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Bate, chuta, briga.
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Esquecida.
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Excitável.
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Gritonas.
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Indisposição a falar.
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Medo por sensação de inchaço na garganta.
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Melhora ao ar livre e quando desagasalhadas (mesmo doente), o sobrenatural não a impressiona. Busca ajuda dos seus.
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Memória fraca.
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Perdem-se em ruas conhecidas e não reconhecem seus parentes durante as crises (mais comum em adultos).
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Suspira forte.
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Calor na cabeça.
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Convulsões durante um banho quente, convulsões que aparecem na época da dentição, sendo que irão melhorar com compressas frias pelo corpo (especialmente na cabeça), janelas abertas (é importante refrescar o ambiente). Durante as convulsões os dedos das mãos e dos pés ficam estendidos e separados.
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Dores de cabeça do tipo pulsátil, ou seja, latente, ela surge em ondas, vem da parte de trás para a frente, dando uma sensação de expansão e contração, que piora com sacudidas e trepidações, ao movimentar-se, com sol forte, ao cortar cabelos e depois de exercícios que provoquem transpiração, ocorrendo palpitações pelo corpo todo; durante as crises, as extremidades apresentam-se frias, pálidas e com transpiração profusa. A criança pede para que a mãe coloque um pano amarrado ao redor de sua cabeça, de modo a amenizar a dor.
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Plenitude na cabeça.
