
STRAMONIUM
- o ´Neurótico´, o ‘Endemoniado violento´, ´Revoltado´
da Matéria Médica -
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Origem : Alcalóides, composto de hioscina, hioscinamina e escolamina, são alcalóides que dão convulsões e muita força; cresce nos escombros e lugares incultos, não longe dos habitantes o que faz com que os casos de envenenamentos não sejam raros.
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Toxicologia : Conhecida na terapêutica clássica sob o nome de Datura e em homeopatia sob o nome de Stramonium, é uma planta da família das Solanáceas, muito vizinha de Belladona e da Jusquiana; chama-se vulgarmente de maçã espinhos ou ainda ´erva dos mágicos´, pois era conhecida das feiticeiras e mágicos para produzir efeitos alucinatórios; gera extrema agitação, é seguida de colapso, resfriamento e morte, o mais das vezes, entretanto, as alucinações param pouco a pouco, o delírio termina e resta somente a dilatação pupilar, obscurecimento da vista e uma cegueira passageira, o delírio e a cegueira podem persistir vários dias ou semanas, o deliro é às vezes alegre, mas geralmente terrificante, acompanhado de alucinações singulares e de visões fantásticas.
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Abandono com isolamento e estranheza; abandono como sentimento primário, se sente abandonado, só num lugar deserto, absolutamente desvalido, desprotegido, desejando companhia e abraçando todo mundo como que tentando escapar de suas fantasias, aborrecido pelo escuro que o põe ansioso porque lhe brotam as imagens que tanto teme.
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Aberração mental.
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Acorda:
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Com um olhar retraído, como se assustasse com o primeiro objeto que vê, alucinações aterrorizantes; parece que tudo e todos são absolutamente novos ao seu olhar.
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Subitamente à noite e diz ter cobras em cima e embaixo dele, parece selvagem; acredita estar em seu túmulo, confessa, reza, pede para ser morto.
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Acredita estar caindo, por isto pede para ser seguro, na cama diz estar sendo puxado para baixo.
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Adequado aos distúrbios de pessoas jovens e pletóricas, especialmente crianças com coreia.
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Afecções mentais, em pessoas jovens, às vezes histéricas, que rezam, que cantam devotadamente suplicantes, que imploram, etc.
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afetado por trivialidades, disposto a chorar.
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Afirma conversar e estar sob influência de espíritos.
Afrodisíacos (Indianos, Árabes e Turcos
a usavam para preparar filtros amorosos).
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Agarra coisas no ar, pegando objetos imaginários, sem uma estimativa de distância e tamanho, tenta alcançar coisas que estão distantes no quarto, colide com pessoas e coisas que lhe parecem distantes.
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Agita as mãos acima da cabeça, movimentos convulsivos dos braços como se procurasse pegar um objeto diante dele, ou para repelir, notadamente no curso de suas visões.
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Agitação, espasmos, delírio furioso, alucinações contínuas, insônia; agitação extrema e violenta diuturna.
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Agressividade em idéias homicidas.
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Alegria e jovialidade alternando com risos, canto e choro.
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Alternância:
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Cantos com lágrimas.
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Cólera com alegria.
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Alucinações que aterrorizam o paciente.
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Ambivalência entre o bem e o mal, uma parte acredita estar em comunicação com Deus e a outra parte acredita que é o próprio demônio.
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Ansiedade:
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De consciência como se houvera cometido uma falta grave; teme perder os objetos amados.
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Pela salvação de sua alma.
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Aparência ansiosa, indicativa de intenso sofrimento.
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Atos irascíveis, com gritos e impulsos de matar e golpear, morde rasgando roupas e almofadas; à noite pula da cama acreditando estar desintegrando-se, coloca as mãos na cabeça como num esforço de defesa de algum mal que o ameaça.
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Ausência de confiança em si mesmo.
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Bêbados que apresentam o delirium tremens, após um período de embriaguez mais ou menos estuporoso, vêem imagens fantásticas e para se defender delas começam a gesticular, gritar, bater, atingir os que estão perto deles e quebrar os móveis, jogar as coisas para todos os lados, estas imagens se produzem sobretudo na escuridão ou após um período de sono ou estupor.
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Berra até ficar rouco.
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Cantam:
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Canções amorosas, com linguagem obscena.
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E dançam em lugares impróprios.
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Ciúmes são pesados.
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Claustrofobia.
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Comportamento infantil, inadequado, imbecilidade, estupefação, confusão mental, déficit intelectual, embotamento ao despertar e confusão sobre sua identidade.
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Concentração difícil.
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Consciência conservada, esta manifestação demonstra uma punição impiedosa, pois traz ao indivíduo epiléptico um sofrimento físico e moral potencializado no momento em que este toma ciência de todo o seu drama enquanto convulsiona lucidamente, ao mesmo tempo em que exercita toda impotência por não poder controlar seu próprio corpo.
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Dança à noite no cemitério.
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Delírio:
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Furioso, desordenado, caracterizado pela violência e grande intensidade, sua cara está vermelha, o olhar perdido
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Olhos brilhantes e congestionados, alucinações horríveis, visões espantosas que surgem de todos os lados e que o aterrorizam.
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Inconsciente quando o paciente de vez em quando levanta a cabeça do travesseiro e depois a deixa cair, continuando isso sem interrupção durante um longo período.
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Deprimido, angustiado, acredita-se indigno de eterna felicidade, porque não consegue cumprir seus deve-res; angústia de consciência, pensa que não é honesto.
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Desejo:
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De escapar no delírio.
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De luz e companhia, não suporta ficar sozinho, piora no escuro e pela solidão; não pode caminhar num quarto escuro.
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De roer as unhas.
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Sexual aumentado, durante a gravidez, antes da menstruação, excitação sexual.
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Discursos obscenos.
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Disposição de suicídio, deseja uma navalha para cortar a garganta.
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Energia muscular está diminuída, a sensibilidade embotada.
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Equilíbrio devolvido nos estados alucinatórios e convulsões, trazendo bem-estar ao paciente já nas primeiras horas após ser ministrado.
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Erótico, impudico, ninfomania.
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Esforço imenso para falar, o rosto fica deformado.
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Espasmos.
Espelho ou qualquer coisa brilhante excita as convulsões.
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Esposa se queixa que seu marido a descuida, o homem acusa a sua esposa de infidelidade.
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Exaltação da força física.
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Excitação:
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Anormal da imaginação.
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Cerebral com loquacidade e início rápido, incoerente.
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Poderá pular da cama, ter uma crise, bater, rolar no chão e tentar escapar.
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Sexual, busca descobrir-se.
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E delirio, sob a impressão de um perigo iminente, agarrando-se às pessoas que estão à sua volta, está como que encantado, fora de si.
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Exibe os genitais.
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Fala:
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De forma violenta, frenética, erótica com exibicionismo, ao falar o som lembra mais um guincho que o tom natural da voz.
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E riso incessantes e incoerentes, reza, suplica, implora; fala todo o tempo, o delírio é loquaz, ri, jura, canta, reza, mesmo que às vezes possa apresentar um completo mutismo.
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Em língua estrangeira.
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Apurada, errática, acompanhada de loquacidade extrema, esquece os nomes próprios, o que disse ou o que está por dizer, troca palavras, parece esquecer-se de si mesmo.
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Com volubilidade.
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Fantasias muito vívidas e horríveis, conversa com os espíritos; imagens estranhas lhe aparecem continuamente em suas fantasias, aterrorizando-o.
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Furioso, selvagem, procura bater e morder, ei-lo proferindo injúrias e rasgando suas roupas, depois ele diz palavras violentas e indecentes.
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Furor erótico.
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Gagueira, tem que se empenhar longo tempo antes de conseguir pronunciar uma palavra, faz grande esforço para falar, o rosto fica deformado.
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Gestos estranhos, posições extravagantes; golpeia ao redor de objetos imaginários.
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Grita até ficar rouco e perder a voz, guincha.
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Humor choroso, com tendência a ser ofensivo e a sentir-se ofendido; triste, melancólico, fleugmático e indiferente a tudo.
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Idéias:
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Como se houvera sido assassinado, assado e comido. idéias estranhas e absurdas.
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Parecem consistir em simples reproduções, não existe qualquer aspecto original e não existem novas combinações.
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Sobre a forma do seu corpo.
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Imagens falsas (?) criadas pela excitação cerebral (atingem principalmente a visão e a audição), isto é freqüente nos terrores noturnos das crianças, que após um sono calmo acordam bruscamente gritando, presas de um terror intenso, pupilas dilatadas, olhar fixo, em um pesadelo muitas vezes alucinante, lançando gritos de terror que acordam os pais, agarrando-se à mãe assim que ela chega, acalmam-se somente após algum tempo, quando a luz foi acesa e retomaram a consciência.
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Imagina toda espécie de coisas, que é dupla, etc.
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Impulso de gritar, morder, rasgar com seus dentes, a si mesmo e aos demais ou ainda, suave, murmurante, em palavrório incoerente, com os olhos abertos, vivido, alegre, com risadas espasmódicas, encolerizado, selvagem.
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Inconsolável, com mania pela companhia e queixas a respeito da infidelidade ou falta de cuidado por parte de seu cônjuge.
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Industriosidade e apuro, esforço que modelados pela meticulosidade e a melhoria pela ocupação poderiam expressar uma intenção compensadora de seu sentimento de culpa.
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Inflamação intensa, formação de pus, abscessos com dor excruciante, estados sépticos viciosos.
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Interrompe seu interlocutor, contradiz, faz a réplica a uma pessoa invisível, enerva-se e bate.
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Levanta freqüentemente a cabeça do travesseiro.
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Loucura.
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Loquacidade excessiva em cada menstruação, chora e ora em ardentes súplicas, regras abundantes ou suprimidas, com excitação sexual e distúrbios psíquicos.
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Maldoso, malévolo.
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Mania:
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Aguda, ninfomania e mania puerperal.
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De religião, olhar devoto, reza, fala inspirada, cantando o desespero de sua salvação.
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E delírio febril; delírio loquaz, fala o tempo todo, canta, faz versos, divaga (semelhante a Belladona e Hyosciamus). Delírio furioso. Propenso a falar continuamente.
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Mãos constantemente mantidas nos genitais.
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Medo:
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Como se um cachorro fosse atacá-lo, ideias estranhas a respeito do seu corpo (que está com aparência doentia, alongado, deformado).
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Dos animais.
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Da morte.
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Da solidão.
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De túneis.
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Da água (pode até ter uma convulsão quando quer aproximar o copo de água de seus lábios).
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Megalomania, simula-se uma pessoa distinta.
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Mente está cheia de tumulto.
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Mulheres com febre puerperal podem ter sensações absurdas, que ela são duplas, que alguém está na cama com elas, e outras estranhas fantasias sem significado.
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Murmúrio e fala atropelada entre os dentes, baba e deixa escapar uma saliva viscosa.
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Não...
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Aceita ser consolado.
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Descansa em nenhum lugar, está assustado por imagens fantasiosas, mesmo quando seus olhos estão abertos, sob a forma de grandes animais que surgem do chão ao seu lado.
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Seus amigos e família.
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Para em casa, quer escapar, é detido com muita dificuldade.
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Ofende os santos e as divindades, como se estes lhe causassem algum mal.
Olha fixo em um ponto, franzindo a testa.
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Olhar retraído ao acordar, como se se assustasse com o primeiro objeto que vê.
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Olhos bem abertos, proeminentes, brilhantes, pupilas muito dilatadas, insensíveis, contorção dos olhos e das pálpebras.
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Onanismo.
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Ouve bailes, músicas; parece temer a aproximação de algum monstro imaginário, e expressa o mais como-vente apelo por socorro.
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Pensa:
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Não ser capacitado para sua posição.
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Que é duplo.
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Que está deitado em uma sepultura.
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Que um lado de seu corpo está vivo, enquanto que o outro está morto.
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Que sua alma está fora do seu corpo.
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Que está deformado.
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Que é mais longo.
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Perda de esperança por sua salvação religiosa adquire um fundo metafísico, pensa que não é honesto, se considera indigno da glória por ser incapaz de cumprir seus deveres, duvida do bem-estar de sua alma.
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Preso no seu universo.
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Psicose Maníaco Depressiva, com aumento de força e que precisa de 4 ou 5 para dominá-lo; dementes que perdem o juízo e ficam com muita força.
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Refugia-se numa atitude superior e desprezante, a única que convém ao ‘iniciado’.
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Religioso, desespero por salvar sua alma, medo do Juízo Final; Stramonium, mesmo na busca de seu Deus carrega o mal dentro de si; reza constantemente por sua salvação.
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Repreende pessoas que anteriormente gostava.
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Ressentido; a partir do rancor, sentimento que implica a falta de perdão e compreensão altruísta em relação aos seus semelhantes, a desconfiança e os ciúmes são armas que utiliza para justificar o orgulho ferido, suspeitando que não o queiram e se sente abandonado; em outras palavras, Stramonium frente às frustrações afetivas é um ressentido, ciumento e desconfiado que por orgulho acusa os demais que o abandonaram, e o preço de sua agressão é a culpa.
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Rosto com expressão de terror e ansiedade, riso sardônico, pela expressão do rosto e pelos movimentos, parece às vezes estar perseguindo ou fugindo de objetos imaginários.
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Semblante e sua conduta inteira são de uma criança severamente assustada e prevendo alguma calamidade.
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Sensação:
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Como se cada porção dos membros estivesse completamente separada das outras partes pelas articulações e não pudesse ser rearticulada e unida de novo.
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Intensa de asfixia.
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Como se estivesse embriagado,
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Como se a cabeça estivesse atirada para trás,
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Como se a urina não pudesse passar por causa do estreitamento da uretra,
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Como se água fria fosse despejada nas costas,
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Como se alguma coisa movesse em volta de seu peito,
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Como se as mãos e pés estivessem separados das articulações,
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Como se chamas de fogo fossem do estômago para os olhos,
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Como se estivesse muito grande,
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Como se tivesse um aturdimento,
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Como se não tivesse membros,
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Como se o interior da boca estivesse áspero,
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Como se o vento saísse pelos ouvidos,
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Como se o ventre estivesse distendido,
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Como se os dentes da frente fossem cair, se os dentes fossem apertados uns contra os outros,
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Como se os olhos estivessem arrancados fora da cabeça,
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Como se serrassem os ossos, notadamente os ossos da face,
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Como se tivesse água fervendo na garganta,
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Como se tivesse agulhas na fronte,
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Como se tivesse um buraco no crânio e que pegasse o cérebro, se um choque elétrico percorre o corpo, se uma bola estivesse presa na garganta, seu nariz estivesse mudado).
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Como se a cabeça estivesse espalhada ao redor.
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De ser controlado por aranhas.
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Sente-se:
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Sozinho e se assusta, seu redor lhe parece estranho, imagina que está num lugar deserto ou desabitado e se assusta, caras de bestas saltam subitamente ao seu lado, as coisas e as pessoas ao seu lado lhe parecem mudadas pensa que sabe que seus amigos estão ali, em seguida se esquece.
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Incapaz modaliza sua insegurança.
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Sindrome de Mediunidade .Reprimida.
Paralisa o parassimpático, provoca a dilatação pupilar, aceleração do coração, secura das mucosas, espasmos da garganta, febre, excitação do sistema nervoso e o delírio, mas o que é particular é a excitação cerebral da imaginação, o poder de criar imagens alucinatórias.
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Sobressaltado por qualquer coisa, não pode descansar só, deseja sempre companhia.
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Sonhos aterrorizantes de lutas e assassinatos, acorda ao menor ruído, com gritos e gestos selvagens.
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Teme estar perdendo seus sentidos, pensa que está morrendo e que não viverá até o amanhecer.
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Tentativa furiosa de assassinar pessoas.
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Transtornos:
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Do ouvido chegando até a surdez, como os transtornos da visão chegando à cegueira.
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Visuais funcionais, não há lesões anatômicas visíveis, não há lesões orgânicas.
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Vê monstros, animais diversos.
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Violência é inusitada, descontrolada, furiosa, ao ponto de sentir desejos de matar.
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Visão de que as coisas são negras.
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Voz rouca e vulgar.
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Vulnerabilidade emocional, medo de ser machucado.
Jamais administrar Stramonium em paralisia
completa ou em diarreia inveterada, ou onde
dores violentas constituem o aspecto principal.
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Aceleração do pulso.
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Afluxo de sangue para a cabeça com delírio furioso.
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Afonia.
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Asmas espasmódicas.
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Bochechas quentes, afluxo de sangue para o rosto.
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Cai sobre seus próprios pés, dedos e calcanhares adormecem, músculos voluntários não obedecem à sua vontade.
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Calafrios.
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Cefaléia congestiva parecida de transtornos da vista.
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Congestão cerebral.
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Constipação.
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Constrição espasmódica da garganta.
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Contrações:
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De músculos isolados ou grupos de músculos, especialmente na parte superior do corpo.
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Súbitas das mãos e dos pés, dos tendões, das extremidades durante o calafrio.
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Convulsão:
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Com consciência, recomeçam pela visão de luz brilhante, espelho ou água.
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Pode desencadear a tosse seca e paroxística na posição deitada, em Stramonium o poder convulsivo tomará muitas vezes a forma de espasmos atingindo a árvore brônquica e desencadeando crises asmatiformes.
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Coréia.
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Debilidade geral, um certo grau de estupor.
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Diarréia com evacuações negras e pútridas.
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Dilatação pupilar e um ligeiro obscurecimento da vista.
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Dor:
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De cabeça violenta por andar ao sol, pior deitado, pior pelo movimento ou por sacudir o corpo.
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Severa no quadril esquerdo; abscesso da articulação do quadril esquerdo.
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Enurese após susto, retenção de urina em pessoas ido-sas.
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Epilepsia causada por susto.
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Erisipela, erupção escarlatinosa.
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Escarlatina.
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Espasmo da garganta é muito intenso.
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Espuma na boca, cospe constantemente.
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Faringe seca, muito vermelha, com dificuldade de engolir.
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Febres elevadas, onde o paciente ao suporta a solidão ou a escuridão, se é deixado sozinho num quarto escuro a perturbação mental é muito agravada.
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Fezes soltas, enegrecidas, cheirando como um cadáver ou ausência de fezes e urina.
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Gases no abdômen lhe despertam, grita pensando que está cheio de coisas rastejantes.
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Hidrofobia, medo de água, com aversão excessiva a líquidos.
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Intestinos estão relaxados.
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Língua seca, inchada, que enche a boca, pontuda, vermelha, como um pedaço de carne.
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Maxilar inferior caído.
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Menstruação suprimida.
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Metrorragia por retenção da placenta. movimentos convulsivos, localizados ou generalizados, pela visão de objetos brilhantes, da água que corre (um lado paralisado, o outro convulsivo).
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Músculos do olho se convulsionam ou se espasmam, apresentam estrabismo geralmente convergente, diplopia, o indivíduo vê duplo, como um embriagado, existe um retraimento do campo da visão.
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Odontalgia pulsátil como se os dentes fossem cair.
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Olhos abertos, proeminentes e brilhantes, pupilas dila-tadas e insensíveis à luz, ambliopia ou mesmo uma cegueira passageira, vê os objetos menores do que são, contraturas musculares dos músculos extrínsecos do olho podem lhe dar contorções dos globos ocu-lares.
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Órgão:
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Visual e o centro cerebral das percepções visuais formam um todo, juntos recebendo com predileção a ação das toxinas do tipo Stramonium, não somen-te as imagens visuais são excitadas, mas o sistema receptor muscular e nervoso é excitado.
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Vocal parece paralisado, a língua treme, o paciente balbucia e murmura ininteligivelmente ou mesmo fica mudo e indica por sinais o que deseja.
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Pele é quente, seca e muitas vezes recoberta de uma erupção parecida com a escarlatina.
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Priapismo.
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Pupilas se dilatam quando a criança é repreendida.
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Range os dentes.
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Respiração estertorosa.
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Ronca de uma forma excessiva, o sono é pesado e profundo com ronco sonoro, dormindo às vezes com os olhos abertos, fixos, até que acorda de um pesadelo com os terrores.
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Rosto quente e avermelhado, com mãos e pés frios, vermelhidão circunscrita das bochechas, o sangue aflui para o rosto, riso sardônico.
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Secura das mucosas.
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Sede e ligeira queimação na garganta; sede de grandes quantidades, bebe com avidez.
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Suor que ensopa e não alivia.
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Temperatura cutânea aumentada.
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Torcicolo; pescoço rígido, dolorido, espasmódico.
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Tosse espasmódica, sufocante, em paroxismos vio-lentos.
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Transpiração copiosa.
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Tremores nas mãos com entorpecimento, movimentos carfológicos dos dedos ou mãos que se torcem.
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Urina aumentada.
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Vertigem e sonolência.
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Visão se obscurece cedo, a dilatação pupilar aumenta e torna-se enorme ao ponto que não se percebe mais a íris.
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Vômitos assim que levanta a cabeça do travesseiro ou por luz brilhante.
Um dos medicamentos mais violentos da Matéria Médica.
CRIANÇAS
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Acordam à noite estalando os olhos, o primeiro sono é entrecortado por gritos, urros, pesadelos, com alucinações terrificantes (animais, bestas horríveis, seres fantásticos, ideias estranhas e vozes).
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Acreditam:
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Estar vendo espíritos e conversam com eles; diz existir nela grandes feridas.
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Ver fantasmas numa cortina levantada pelo vento ou numa roupa pendurada, o que é para ela, fator de angustia.
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Adormecimento difícil pelo medo do escuro e da solidão.
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Afasia, esforça-se longamente antes de pronunciar uma palavra.
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Agitação física e intelectual, violenta e desordenada.
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Agressivas, cospe em adulto.
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Alteração no juízo.
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Amedrontada facilmente.
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Ansiedade: no escuro, devido ao barulho de água corrente, túnel).
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Atos maldosos (deixar um caco de vidro sobre o assento de seu colega da sala de aula).
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Brincadeiras perversas.
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Caráter bastante difícil.
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Ciumenta.
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Comportamento endemoniado; comportamento tolo.
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Coleras violentas durante as quais é suscetível, violenta e maldosa.
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Corre:
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Constantemente no quarto, mexe em tudo com desejo de destruir.
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E circula na sala como um selvagem, quebrando e destruindo tudo.
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Delírios, fala línguas estranhas, assustando a família; move-se de uma forma esquisita, violenta e selvagem.
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Desejos: de atacar o outro, de morder.
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Desenha animais aterrorizantes.
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Desordens comportamentais, pode parecer muito quieta durante a consulta.
Briga (sempre vai para a diretoria).
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Desrespeito pelas coisas sagradas, blasfemam, fazem paródias com músicas sacras, ao mesmo tempo em que buscam um sentido religioso para sua vida, o que na infância é significativo (paradoxal).
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Dorme melhor se compartilhar o quarto com um irmão.
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Escuridão piora os sintomas.
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Fantasias vívidas, estranhas, maliciosas, com fala incoerente.
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Gosta de fazer o mal, machuca seus colegas da escola, faz os animais sofrerem, arrancando as patas ou asas dos insetos.
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Ilusões: segura, pega uma aparição imaginária; que cachorros a atacam; que é de Deus e depois do Diabo; vê imagens negras e fantasmas; que está sendo machucada; objetos brilhantes, foge dos objetos.
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Indisciplinada.
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Insanas, seu comportamento preocupa os adultos.
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Instável.
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Inteligência limitada, gosta de colar, se o amigo não dá cola, fica violento, quebra tudo e grita como louco, bate, morde e chuta, mas beija todo mundo e quer ser beijada.
Interessadas em assuntos religiosos,
não querem perder a missa ou seu catecismo.
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Loquacidade.
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Malévola, pode até se tornar cruel e perversa (medicamento de atos de crueldade para com os animais que ela mata, depena, arranca os pelos ou as asas).
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Mania religiosa.
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Movimentos coréicos; movimentos anormais, vivos, espasmódicos, dos músculos, da face e dos membros.
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Não consegue dormir no escuro, mas adormece logo quando num quarto iluminado.
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Necessita de uma luz para dormir e reclama uma presença constante.
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Nervosas, mal humor, prontas para golpear, morder.
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Perde totalmente o controle de sua consciência, apresentando fenômenos alucinatórios.
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Perversas em suas brincadeiras, curtindo sacrifícios e atos maldosos com animais de estimação e com seus companheiros de escola.
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Possessas, gritam, choram alto e se comportam como se estivessem causando grande espanto aos familiares, que no consultório, complementam sua história com antecedentes de já terem levado o filho a benzedores, médiuns, sacerdotes, etc.
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Rasga o travesseiro com os dentes.
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Reagirá ao seu meio através da hostilidade exteriorizada.
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Rígida como uma tábua quando alguém toca nela, grita com uma voz rouca.
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Sensação de que são perseguidas por monstros ou animais que saíram das entranhas da terra.
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Sexualidade despertada precocemente, acompanha obscenidades, com vocabulário e músicas inadequa-das.
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Suspirando, com a sensação de aperto na garganta.
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Teme:
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Olhar no espelho (enxergam a imagem do diabo refletida nele).
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Os outros, porém ela poderá ser briguenta com os mais fracos.
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O escuro, rangem os dentes dormindo e despertam aterrorizadas, com pupilas dilatadas, especialmente se são repreendidas.
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Terrores noturnos: senta-se, apavorada, os olhos abertos, com uma sensação de embotamento, loucura e terror, mas não desperta, não reconhece ninguém, agarra-se em quem está ao lado ou quer sair da cama e fugir, é preciso acordá-la para que ela possa voltar a dormir.
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Tiques no rosto e corpo pioram por um medo repentino.
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Transtornos por raiva.
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Bruxismo.
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Grande (em geral), com musculatura desenvolvida e forte.
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Incontinência urinária.
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Língua seca.
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Palidez.
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Secreções fétidas.
