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PULSATILLA NIGRICANS

- a ´Barbie´, a ´Carente de agrado´  da Matéria Médica -

 

  • Origem : Ou  Anêmona dos Prados, planta que cresce na Europa, em colinas elevadas e descobertas, sacudidas pelos ventos.

 

  • Simbolismo : Planta que cresce em cima do morro, sozinha, portanto é uma plantinha que fica só, exposta ao vento e que balança conforme a direção do vento; o balançar conforme o vento mostra toda sua inconstância, muda de sintoma, muda de pensamentos, muda de afeto, muda de tudo. Na simbologia, o vento tem ligação com o sopro divino e está ligado a vaidade, à inconstância e a instabilidade nervosa, isso vamos encontrar na sintomatologia de Pulsatilla, uma vaidosa, buscadora de afetos, inconstante, etc. Na mitologia está relacionada com Vênus, ou Afrodite, que é uma deusa ligada a beleza, a vaidade e que nasce de uma concha na água (Pulsatilla tem tendência ao suicídio por afogamento). Pulsatilla é associada a Eva na religião judaico-cristã. Tinha a obrigação de cuidar de Adão e sua descendência, foi atraída pela serpente (conhecimento) e descuidou de seus deveres. Com tudo isso fica a sensação de se sentir abandonada e de se sentir só no mundo. Por isso vai mostrar toda sua forma reativa de não abandonar o outro e de não conseguir imaginar que os outros a abandonem e, esse medo que tem pela opinião dos outros também é relacionado com sua psora. O tema de dever de Pulsatilla vem relacionado com o afeto pela pessoa mais próxima, diferentemente de Ignatia, que relaciona o voto para com a comunidade. O abandono é um sintoma muito marcante em Pulsatilla, enquanto que para Ignatia não.

 

  • Adequado às pessoas de temperamento indeciso, lento, fleumático; com cabelos cor de areia, olhos azuis, rosto pálido, chora ou ri com facilidade; de disposição afetuosa, doce, gentil, tímido e complacente – o remédio da mulher.

 

  • Este medicamento é indicado para pessoas de temperamento doce e afetivo, cujo comportamento, muito oscilante e por vezes contraditório, obedece a uma forte emotividade. Muito afetuosa a pessoa Pulsatilla gosta das manifestações de ternura.

 

 

  • Abandono; tristeza; pobreza. Pulsatilla não figura entre os medicamentos que padecem as conseqüências de uma desilusão amorosa, entretanto se bem que ela reage com sentimento de abandono e pesadume resignado, está pronta para borrar suas lágrimas ante uma doce palavra de consolo.

  • Agitada.

  • Alternância de lágrimas e risos.

  • Ambição.

  • Ansiedade acerca de negócios.

  • Aparência falsa de saúde, tanto física quanto moral.

  • Ausência:

    • De confiança em si mesma.

    • De profundidade.

    • De personalidade, no psiquismo, no físico, assim como na sua vestimenta. Suas roupas são confeccio-nadas com tecidos espessos e moles, são largas e não têm forma. A cor branca predomina.

  • Avareza.

  • Aversão:

    • Aos negócios.

    • Pelo casamento.

 

Barganhando sempre.

 

  • Busca:

    • Afeto, joga charme.

    • Da nostalgia da paz infantil perdida; apressada em sua necessidade imperiosa de afeto infantil.

  • Caprichos.

  • Caráter:

    • Agradável, principalmente silencioso e reservado.

    • Indeciso demais, que se desanima facilmente.

    • Desconfiado.

  • Choques psicológicos ou sentimentais se repetem com muita freqüência ou muito intensamente, vê-se aparecer um fundo de tristeza e de desânimo, sobretudo se ela não encontra mais a amiga que lhe prodiga palavras de consolo das quais ela tanto necessita e se não lhe é mais dada a oportunidade de perdoar.

  • Chora:

    • Facilmente, é quase impossível contar em detalhes os seus transtornos sem chorar.

    • Durante e após as regras.

  • Ciúmes.

  • Cleptomania.

  • Confusão mental ou abundância de idéias; tudo em Pulsatilla é variável, tudo muda.

  • Contentamento quando tem a feliz ocasião de perdoar.

  • Defesa possessiva, fastidiosa, desconfiada, considera a todos como inimigos, fora de si; apesar de sua doçura tem traços negativos, como: ciúmes, inveja, avareza, cleptomania, ódio, humor repulsivo, caprichosa, deseja coisas que repele quando lhe são oferecidas.

  • Desanima facilmente.

  • Desperdiça por ostentação.

  • Dinheiro significa o mesmo que ter independência, seria um meio dela vencer sua dependência afetiva, desesperada, trabalhando para ganhar dinheiro para fazer o que quer, para sua auto-suficiência; parece ser que há uma dependência que acredita que com o dinheiro superará.

  • Gosta do consolo.

  • Humilhada por pouca coisa.

  • Humor alternante, muito bem numa hora, péssimo na seguinte, aparentemente contraditório.

  • Ilusão de estar só, desvalida, abandonada; culpada pelo seu abandono.

  • Imagina:

    • O tempo todo que certos alimentos não valem nada para a espécie humana.

    • Que era santa ou, ao contrário, um demônio, o que não e a mesma coisa, mas ambos os casos mostram bem o fanatismo.

  • Imaturidade em relação ao afeto, dificuldade em reter o amor, como se o amor fosse areia que lhe escapasse pelos vãos dos dedos (estados contraditórios, alternantes, variabilidade de sintomas, tudo é cambiante).

 

Colocará facilmente a culpa no outro.

 

  • Impressão de ser uma pessoa resignada.

  • Incursões no fanatismo.

  • Insanidade negra (perversa), com desespero e cansaço da vida por medo da mortificação ou perda da posição.

  • Inquietação sobre tudo.

  • Ligada aos seus próximos, aos quais adora.

  • Mal humor, desgosto pela vida.

  • Medo:

    • De perder sua posição lucrativa e chiliques.

    • Da morte.

    • De uma ameaçadora infelicidade.

    • Tangencia a angústia e pode às vezes conduzi-la à loucura ou ainda ao suicídio.

  • Mulher:

    • Que se casa e vive perto da mãe e continua dependente da mãe, vemos que sua vida depende do que pensa a mãe ou o pai, quando sai de férias liga todos os dias para os pais; bom marido para Pulsatilla é o ´marido-parente´(mais que companheiro viril), protetor e consolador; a ideia do matrimônio lhe parece inconsistente até que por fim, vítima de sua timidez e impotência, termina por odiar as mulheres, esse ódio nos faz pensar que mais que uma paixão destrutiva, está relacionada com a timidez, a conduta infantil.

    • Que procura casamento por dinheiro, pois a riqueza simboliza a liberdade. Flor dos ventos, não sofre por amor, quando termina um relacionamento logo se enfeita e vai à caça de afeto.

 

  • Não consegue falar dos seus problemas pessoais sem chorar, a justificativa para esta postura de Pulsatilla está no fato de que, no fundo, sabem que o choro comove as pessoas, atrai o consolo e acabam ganhando o ´colinho´, que é de grande valor para sua angústia psórica de abandonada

  • Necessidade constante de mimos, crianças que nunca se cansam das demonstrações de carinho.

  • Nervosismo sentido intensamente junto aos tornozelos.

  • Paixão por jogos, para ganhar dinheiro.

  • Pensamento constante em pobreza passada na infância, a pobreza em Pulsatilla está associada mais com a tristeza pelo abandono que ao temor pelas necessidades.

  • Possessividade exagerada, avidez para conquista de afetos.

  • Puberdade (principalmente feminina) cheia de problemas.

  • Religião é seu último refugio, um passo mais e Pulsatilla perdida pensará no suicídio por afogamento, no último intento de retornar ao seio materno (afogamento).

  • Sensação:

    • De que em sua cama se encontra um homem desnudo, vê gente, inimigos que a perseguem.

    • De vazio no estômago, especialmente entre os usuários de chá.

  • Sensual, meiga, lacrimosa (Mulher Maravilha); enfeita-se, maquia-se toda e vai à luta, à caça de afeto, em busca de carinho, sendo que será sempre uma eterna insatisfeita.

  • Sentimento de horror pelos homens nos casos de extrema gravidade.

  • Sintomas relacionados com religião e sexo, como as afecções religiosas, reza, aversão religiosa ao sexo oposto; envergonhada, chora muito, necessita de afeto.

 

Rosa predomina na sua maquiagem: lábios rosas que ela gosta que sejam

carnosos, o que faz com que ela os alarguem, mas com um traço pouco

agressivo. As bochechas também são coloridas em rosa; os cílios e

os olhos são acentuados apenas contra a vontade. Parece que

Pulsatilla procura com esperteza um certo ar de inocência.

 

  • Sonha, sobretudo com gatos.

  • Suave, doce, submissa, dócil, condescendente; é mais um receptor de afeto que doador.

  • Substitui o afeto pelo dinheiro, dependência afetiva por dependência econômica, liberdade pela riqueza.

  • Superficial no amor.

  • Temor:

    • Da vida sexual.

    • Mórbido pelo sexo oposto, este temor contínuo a obriga a isolar-se e este isolamento a conduz a atitudes deploráveis, à ninfomania e ao onanismo.

  • Temperamento:

  • Feminino, doce, passivo, sem confiança em si próprio.

  • Variável e cambiante.

  • Transtornos:

    • Por ambição frustrada.

    • Por fracasso em negócios.

  • Troca rapidamente o amor antigo por um novo amor.

  • Variabilidade extrema dos sintomas; humor alternante e variável, ri e chora, chora por coisas alegres ou tristes.

 

Junto com Phosphorus é o mais agradável dos pacientes!

 

  • Aborto ameaçando, dores espasmódicas que provocam sufocação e desmaio, precisa de ar fresco.

  • Anemia.

  • Ausência de sede em quase todos os transtornos e até durante a febre.

  • Boca com grande secura pela manhã

  • Bronquite.

  • Calafrios constantes.

  • Caxumba.

  • Clorose.

  • Diarreia, unicamente ou habitualmente durante a madrugada, aquosa, amarelo-esverdeada, muito variável, logo depois de comer.

  • Dificuldades gástricas, ‘gosto ruim’ na boca pela manhã.

  • Dores:

    • De dente, alivio mantendo água fria na boca, piora por comidas quentes e pelo calor do quarto.

    • Repuxantes, dilacerantes, erráticas, mudando rapidamente de uma parte do corpo para outra, surgem subitamente, desaparecem gradualmente, ou a tensão aumenta até se tornar muito aguda e então ‘cessam num estalo’ ao primeiro movimento.

  • Mal posicionamento do feto.

  • Menstruações escassas e prolongadas; suprimidas por ficar com os pés molhados, viscosas, dolorosas, irregulares, de fluxo intermitente, com calafrios à noite, com grande inquietação e agitação; primeira menstruação atrasada.

  • Lactente com apetite moderado, variável, sujeito a recusas inexplicáveis, revelando precocemente o seu traço dominante que é a necessidade de contato afetivo, a necessidade de amor.

  • Obesidade.

  • Secreções de todas as mucosas são espessas, suave e de cor amarelada.

  • Sede ausente.

  • Sintomas sempre mudam, não ocorrem dois calafrios, nem duas evacuações ou dois ataques semelhantes.

  • Sono irregular, bem acordado à noite, não quer ir para a cama, cai no sono quando é hora de levantar, acorda lânguida, sem se sentir descansada.

  • Terçóis, especialmente na pálpebra superior, por comer gordura, oleosos, alimentos ricos ou carne de porco.

  • Tísica.

 

CRIANÇAS

 

  • Acredita que enfeitando e perfumando a si e as suas coisas será mais amada, desta forma seus cadernos serão encapados com motivos florais ou coraçõezinhos, cheios de frases melosas, do tipo ‘amar é...’

  • Adaptação e o seu ritmo são lentos por desejo de ´bem fazer´ (mais do que fazer bem), isto é, fazer ´como se deve´ no sentido de como é preciso para: ser aceita, aprovada.

  • Afetivas aos extremos,  se manifestam por beijos e carícias; têm fome de afeto, por mais carinho que receba sempre acreditará que não é o suficiente, quer mais, adoece por não receber todo o carinho que acredita ser merecedora, e se você não cobri-la de atenções sente-se infeliz, abandonada – ‘Papai, me dá um beijo, um mais, outro...mil beijos, agora me pega no colo, aperta mais, só mais um pouco...’

  • Agravação com sorvete, tempo quente e alimentação rica.

  • Ansiosas.

  • Apegadas à sua casa, à sua família e aos seus hábitos.

  • Aspecto: classicamente é uma criança loira, de olhos azuis, com tendência à obesidade, doce.

  • Caráter doce, fácil e resignado, mas indeciso e irre-soluto.

  • Chora quando levanta-se a voz com elas, mas também são consoladas rapidamente por palavras calmas e por agrados.

  • Ciumenta.

  • Cobra mais afeto do que dá, investe 1% para receber 100%.

  • Comportamento louvável (como forma de receber carinho e atenção): amável, organizada, prestativa, asseada, com uma linguagem cheia de diminutivos (mamãezinha, queridinha do meu coraçãozinho), ajuda a tomar conta dos irmãos menores não pelo aspecto protetor, como uma Phosphorus, mas sim para melhorar seu conceito entre os pais, ganhando mais amor com isso, enfim, deixará você com vontade de pegá-la no colo e levá-la para casa, graças ao charme e polidez com que se apresenta.

  • Depressão pode aparecer no momento de uma separação real ou suposta na família ou nas mudanças de rotina.

  • Deseja alimentos frescos, doces e sorventes e não di-gere as gorduras.

  • Dificuldade para adormecer.

  • Disposição no momento de ir para a cama, porém, demora a adormecer.

  • Distraída.

  • Egoísta.

  • Emburrada com facilidade.

  • Emotivas.

  • Escola é um teste (às vezes dramático) e os primeiros contatos sociais, nestas condições podem ser penosos; ela tem falta de segurança.

 

Estimulado demais se deixa levar por uma preguiça natural, se

manifestarmos alguma severidade, vai se desmoronar em lágrimas.

 

  • Fechadas.

  • Humor choroso, mas rapidamente mutável.

  • Instável.

  • Intelectualmente cansada.

  • Irresoluta.

  • Medos: do escuro; de errar; de novidades; das mu-danças.

  • Melancólica.

  • Melhoram pela simpatia, consolo e compreensão fa-miliar.

  • Muda e enrubescida antes de se derreter em lágrimas.

  • Não:

    • Encontra o apoio afetivo que lhe é indispensável, pode ocorrer uma verdadeira síndrome de abandono com o risco de descompensação depressiva; capaz de ter coragem e reconhecimento, desde que satis-façamos sua necessidade de consolo.

    • Toleram ambientes fechados.

  • Necessidade freqüente de afeto e demonstração de simpatia, uma palavra mal interpretada, uma repreensão bastante dura será o suficiente para que se derreta em lágrimas, profundamente ferida nos seus sentimentos.

  • Nervosismo exatamente no momento do por do sol.

  • Pensamento ´flutua´, dificilmente se concentra, distraindo-se com o meio exterior ou com as imagens que dão origem a assuntos vastos na sua imaginação.

  • Pesadelos freqüentes.

  • Puberdade tardia nas meninas, com ganho de peso e início de uma estase circulatória.

  • Rapazes com aspecto feminino.

  • Sensibilidade exacerbada.

  • Sente-se rejeitada.

  • Sentimental.

  • Silenciosas.

  • Sono entrecortado por pesadelos e terrores noturnos.

  • Sonolentas durante o dia, tem dificuldade para adormecer à noite e não consegue se levantar de manhã.

  • Temor precoce ao sexo oposto.

  • Terrores noturnos, sonhos que as fazem dabater-se na cama.

  • Tímidas, enrubescem assim que alguém lhes dirige a palavra, calando-se e escondendo-se.

 

  • Apetite variável, podendo até se tornar excessivo, po-de apresentar um quadro de bulimia, tornado-se gorda quando há mudanças na sua vida.

  • Corrimentos nasais e vaginais.

  • Friorentas, mas seu estado se agrava em lugares fechados e quentes.

  • Hálito é forte (lembrando o mau hálito das crianças de Chellidonium), consciente desse mau hálito, chupam balinhas de hortelã.

  • Hiperalérgicas.

  • Urina ao iniciar o sono e assim que é trocada.

 

Pulsatilla, o Abandono e o Dinheiro

 

               À suave, dócil, tímida, assustada, abandonica, chorona, compassiva e rosada Pulsatilla, preo-cupa muitíssimo o dinheiro. Se a palavra que define Pulsatilla é ‘abandono’ e o afeto é o que pode acalmar essa sensação tão angustiange, não é ilógico pensar que para ela dinheiro e afeto são equivalentes, e que abandono e pobreza também. A mim sempre chamou muito a atenção o tom de tristeza que cobre o medo da pobreza em Pulsatilla, e que o torna diferente do mesmo sintoma nos outros medicamentos.

               Vi com freqüência que os pacientes Pulsatilla se lembram de fatos tristes do passado quando esses fatos se referem à pobreza. Pulsatilla não consta em ‘vive pensando’, mas eu agreguei em uma sub-rubrica inexistente até agora: ‘pensando na pobreza vivida na infância’ (exclusivo). Por isso tudo, pobreza em Pulsatilla está mais associada ao abandono. Estabelecendo-se assim uma cadeia abandono-tristeza-pobreza. Por outro lado, chamam a atenção, em dois grupos de sintomas, a ausência de Pulsatilla em um deles e a presença constante em outro.

               No primeiro grupo, o das ilusões com rela-ção ao dinheiro, onde Pulsatilla está totalmente  au-sente. Isso nos pensar no concreto que são os pensamentos de Pulsatilla neste aspecto. Com relação ao dinheiro, Pulsatilla tem os pés na terra. No se-gundo grupo, Pulsatilla está situada profusamente, é o grupo da avareza, da ambição e da cobiça. Ou seja, num grupo de sintomas que mostra a manifestação do dinheiro no miasma sicótico.

               Devemos considerar: ‘transtornos por ambi-ção defraudada’, ‘transtornos por fracasso nos negó-cios’, ‘ansiedade por seus negócios’, ‘ambição’, ‘avareza’, barganha’, ‘desperdiça por ostentação’, ‘inveja e cobiça’, ‘joga para ganhar dinheiro’, ‘ingra-to por avareza’ e ‘usurário’. Por meio deles de de-senvolve o desejo de acumular dinheiro (o dinheiro para Pulsatilla viria representar independência : ‘de-sesperada, trabalhando para ganhar dinheiro e poder fazer o que quiser’, ‘ter dívidas é perder a liberdade’, ‘quero ser auto-suficiente’).

               Parece que existe uma dependência, que acredita que com dinheiro a superará. A dependência de Pulsatilla é real, mas sabemos que é afetiva, já que não aparecem medos ou idéias de morte relacionadas ao dinheiro. Parece então que Pulsatilla sicótica substitui afeto por dinheiro, dependência afetiva por dependência econômica, liberdade por riqueza. E assim deve ser, porque quando consegue o dinheiro, continua tão dependente como antes de tê-lo.

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