
NATRUM MURIATICUM
- o ´Ressentido´, o ´Frustrado afetivo´
da Matéria Médica -
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Sal comum.
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Jovens fatigados e desmineralizados.
Os orientais, principalmente os japoneses, utilizam o sal como elemento
purificador, jogando sal na soleira de suas casas diariamente, como
forma de mantê-las imaculadas e à saída de uma visita desagradável.
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Os campeões de sumô, jogam o sal nos cantos do ringue como sinal de purificação para que o espírito da luta seja o mais puro, leal; em Sodoma e Gomorra (imoralidade, pecados), a mulher de Lot volta-se para trás (evocação do passado) e transforma-se numa estátua de sal (conservada neste estado para sempre), é castigada pois seu passado imoral não pode ser olhado.
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Simbolicamente o sal é ao mesmo tempo um conservador de alimentos e da corrosão, por isso o seu símbolo se aplica à lei das transmutações físicas e à lei das transmutações morais e espirituais; contra a corrosão é um purificador; o consumo de sal em comum toma o valor de uma comunhão, de um laço de fraternidade; o sal simboliza também a incorruptibilidade, a alienação do sal não pode romper-se; por outro lado também, o sal pode significar negação da fertilidade.
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O sal absorve, retém e condensa, também cristaliza e preserva, também traz à tona o sabor dos outros alimentos.
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Adequado para os anêmicos e os caquéticos, seja por perda de líquidos orgânicos (menstruação abundante, perdas seminais) ou afecções mentais. É um medicamento adequado para pessoas magras, introvertidas, pudicas e com grande necessidade de independência e autonomia. A pessoa Natrum muriaticum é emotiva e gosta de solidão.
Medicamento dos amores impossíveis, da grande nostalgia e da volta ao passado.
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Acredita:
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Não estar recebendo o devido respeito, consideração e admiração.
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Que é preceiso controlar e suportar a tristeza em silêncio.
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Que não pode ser uma boa mãe.
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Acuado por sua tremenda agressividade, persiste no seu ressentimento que o faz rechaçar em meio de irritação e lagrimas toda tentativa de consolo e de afe-to de seu mundo circunstancial.
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Adolescente passa horas a se examinar no espelho, hesitando em se reconhecer, pensando que mudou, que algumas partes do seu rosto estão modificadas, algumas vezes mesmo, que sua cor mudou.
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Afetuoso, porém não aceita carícia, muito comum em criança que vira a cara ao receber um beijo da mãe, ou mesmo o seio para mamar, desde pequena não aceita dependência.
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Agravado pelo consolo e pela contradição, bem como por qualquer esforço.
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Agride para conseguir o afeto, associado ao medo de perder o objeto amado.
Indefinição sexual.
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Agressão reprimida e ansiedade de consciência que dela deriva tem como mecanismos reativos o temor, a fuga e a descarga; agressão sustentada sobre as pessoas a quem ama e de quem depende afetivamente (imagens paternas) gera a ansiedade de consciência ou sentimento de culpa pela projeção simbolicamente destrutiva que implica.
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Alegria ausente ou alternando com irritabilidade, risos exagerados e involuntários, coisas sérias causam riso e termina chorando.
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Alma endurecida.
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Alternância entre dois estados opostos, passa do riso às lágrimas, um dia adorará a solidão enquanto no dia seguinte só ficará contente com muita companhia.
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Amargurado com o que lhe fizeram, sentem que tudo é injusto e ficam remoendo, adotam um ar de ´coitado de mim´.
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Angústias de transformação corporal podem evoluir para uma recusa da imagem do corpo e refúgio em preocupações de ordem unicamente espiritual, em outros casos, ao contrário, produz-se um comporta-mento de desprezo a esse corpo: atividade sexual masoquista, sexualidade exagerada, mas sem prazer, prostituição perversa.
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Ansiedade:
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Com medo de errar.
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Como se tivesse feito algo errado, algo de mal.
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Pelo futuro; ansiedade de consciência.
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Por medo de se tornar louco.
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Antecipação de desgraças.
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Apaixonou-se na adolescência e nunca mais esqueceu o primeiro amor ou que tem um alcoólatra na família e acaba tendo um quadro de mortificação com uma pena silenciosa, com a problemática do afeto mal resolvido e da dependência.
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Apatia.
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Apreensão excessiva pelo futuro.
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Apressado.
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Aspecto encurvado, dificuldade de manter-se em pé ou sentado sem apoio, em razão da fraqueza de seus músculos dorsais e lombares.
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Ataques de completa desesperança e desespero interno, o que lhe tira toda a força.
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Ausência:
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De autoconfiança.
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De tônus moral.
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De sequência nas idéias.
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De calor vital.
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Autismo.
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Aversão ao coito, gozo ausente.
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Ávido de carinho e sal, não podendo suportar as frus-trações afetivas nem a injustiça, nem as más notícias, afligido por penas dos demais por identificação; sem fé, sem esperança.
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Baixo rendimento escolar.
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Bloqueio da afetividade se expressa no pranto fora de tempo, quando quer chorar não pode e às vezes chora sem motivo e sem querer. O pranto está contido na mesma sensação de estranheza e incompreensão. Mescla de pena e de rancor, apresenta o paradoxo de que quando quer chorar não pode e às vezes chora sem motivo e sem querer, é que Natrum muriaticum acredita firmemente que não o compreendem ou não o estimam, por isso oculta seus estados emocionais diante dos demais.
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Brigão e irascível, muito emotivo por trivialidades, passional e fervoroso.
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Bulimia.
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Busca:
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Fora de casa alguém que lhe satisfaça todas as necessidades infantis; busca sempre relações afetivas muito raras que o comprometem e o destroem, muda de uma relação a outra permanentemente, são filhos que dão dores de cabeça aos pais.
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A solidão, detesta sobretudo que a gente se meta nos seus assuntos.
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Canta e dança por profissão.
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Caráter difícil.
Nos casos em que se observam problemas com a
figura materna, é necessário pensar num Muriaticum.
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Carrancudo irritável, agravado pela contradição e pela consolação.
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Chora à toa mas esconde suas lágrimas e detesta que a consolem.
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Ciumento.
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Cólera, com ansiedade.
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Compassivo, a música agrava.
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Confusão cerebral.
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Consolo agrava a tristeza.
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Corta a sua comunicação com o outro.
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Covardia, irresolução.
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Criativo, apaixonado.
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Culpa modaliza as distintas facetas da ansiedade revelando em síntese o mecanismo mágico infantil do temor ao castigo divino, expressado no desassossego durante as tormentas, ante o futuro, durante o sonho ou ao despertar de um pesadelo.
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Decepção sentimental que vem formar ilusões.
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Déficit:
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De assimilação em todo nível (celular, biológico, psicológico), apesar do grande potencial afetivo.
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De atenção.
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Degusta sua pena (principalmente no silêncio da noite), falando com suas recordações, com os seres queridos falecidos, nega-se a falar com seu mundo circunstancial, prefere falar sozinho, como se só a sua voz lhe compreendesse.
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Depressão profunda sem razão aparente.
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Desagradável com os seus e muito simpático com os estranhos.
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Desajeitado, derruba as coisas por fraqueza nervosa; falta de habilidade no movimento do corpo ou em parte dele.
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Desanima-se facilmente.
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Desapontamento amoroso perturba sua mente, o que vai repercutir em sua inteligência.
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Deseja:
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A luz do espiritual, embora se sinta condenado.
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Sal, aversão ao pão.
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Desequilibra-se por desilusões de amor, desprezo, mortificação, tristeza, más notícias, discórdias entre chefes e subordinados, ou pais e amigos.
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Desespero:
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Pelo seu futuro.
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Religioso, ansiedade pela salvação da alma.
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Detesta a simpatia, prefere ficar sozinho e foge das pessoas para procurar a solidão.
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Devaneia, adormece mesmo em pleno dia.
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Dificuldade:
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De concentração que provoca dor de cabeça (muito comum em jovens).
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De sair da cama pela manhã.
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Distante.
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Distraído:
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Enquanto fala, não sabe o que deve falar, desajeitado ao falar, comete erros facilmente.
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Cessa de se ocupar com seus estudos, mudando o vazio de sua vida real por uma rede de preo-cupações imaginárias.
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Dividido, confundido em sua identidade.
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Drogas.
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Embotamento, pesadez, dificuldade para pensar e compreender.
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Emburrada pela menor observação e se afastará num canto.
Vazio existencial.
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Erros:
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Sobre sua identidade pessoal; como se estivesse num sonho.
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Escrevendo, falando, coloca mal as palavras, usa palavras incorretas; horror à matemática.
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Esquizofrenia.
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Evita ser magoado ou magoar os outros a todo custo.
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Exaltação de sua imaginação ao cair no sono implica em temor a suas próprias pulsações inconscientes com medo antes de dormir como conseqüência, o mesmo sentido tem do temor de enfermidades e ao dano (entidades mágicas demoníacas que se exaltam sobretudo à noite).
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Excessos nervosos devido a preocupações, às mágoas, às contrariedades e às várias repreensões que a vida moderna nos impõe.
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Fácies de tristeza e sofrimento.
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Fantasia sobre relacionamentos afetivos, enamora-se por pessoas inatingíveis.
Moças que são vítimas de um amor que
não conseguem controlar e se ligam a uma
pessoa indigna delas, embora reconheçam seu erro
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Fatigável, com falta de ‘pique’.
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Fechada em si mesma.
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Vivendo num mundo impenetrável para os seus próximos.
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Pouco comunicativa e pouco mobilizável, apesar de seus esforços ou de sua solicitude, no entanto, seu rendimento escolar permanece bom.
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Se fecha em seu quarto do qual é difícil tirá-lo, pode ficar deitado em sua cama por dias inteiros, sem que ninguém consiga distraí-lo, depois, torna-se irritável, não permitindo que o perturbem, chegando a encolerizar-se por futilidades.
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Fixação no passado, esta volta ao amor perdido, simbolo da busca do amor impossível, é a expressão mais clara de sua frustração afetiva, na busca desconsolada e nostálgica do amor impossível, fixando definitiva-mente a sua frustração afetiva (transtornos por decepções amorosas), se cala em silêncio desconsolado e nostálgico (amor com pena silenciosa).
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Fuga, causada pela inquietude ansiosa que o impulsiona a mover-se precipitadamente, o apuro que o impele a atuar rapidamente como se lhe faltasse tempo, e a impaciência que não lhe permite tolerar contradições; fuga de si mesmo; um mecanismo de escape é o desejo de solidão, atitude passiva de escape; fuga dos demais, não quer que o falem, nem falar, nem contestar, o consolo o fastidia, o irrita, o lastima e o faz chorar; o ressentimento o liga e o separa definitivamente de seu amor objetal, pouco a pouco até a relação com seus familiares o molesta.
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Futilidade marcante.
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Gosto pelo sal.
Hábitos varonis em meninas,
homossexualidade, erotismo, lascívia, ninfomania.
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Hipersensibilidade chega a tal ponto que tudo toma a mal, não tolera a mínima brincadeira, se ofende por um gesto ou palavra sem importância, se torna violento, colérico e briguento, reprovando em crises de fúria descontrolada os atos dos demais (reprime os outros), produto de seu ruminar doentio; do ressenti-mento ao ódio não há que um passo, não perdoando jamais a quem o tenha ofendido.
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Hipocondria; pensar em seus males agrava..
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Homossexualidade passiva no rapaz, onde se instala um papel de dependência material e afetiva ao lado de um parceiro que o explora e homossexualidade afetiva na moça com mais freqüência dominadora, ciumenta e exclusiva.
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Humor triste, melancólico, inconsolável, não tolera companhia; não pode chorar e fica pensando o que será dele.
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Ideias fixas, tanto boas quanto más.
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Ilusões:
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De que a mãe está morta.
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Não são nada mais que uma projeção paranóica dos conteúdos inconscientes: a separação do seu meio afetivo se expressa na ilusão de que todas as coisas são diferentes; o desejo de solidão na ilusão de ter a casa cheia de gente, o sentimento de culpa nos fantasmas noturnos; a frustração do afeto vivencia como um roubo de afeto na ilusão de que ladrões estão em sua casa, o amor impossível no diálogo com seres falecidos, a desventura, a miséria de seu fracasso afetivo (sua consciência final) na ilusão de sentir-se miserável quando olha no espelho.
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Impaciente.
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impetuoso.
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Impressão de que nunca precisa de companhia.
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Indeciso.
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Indiferença:
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Ao prazer, sem gozo, vive pensando em coisas desagradáveis do passado.
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A pena o enferma e sofre em silencia.
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Psicomotora durante a qual seu desejo de solidão aumenta.
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Indignação, com pena silenciosa, por decepções anti-gas e grosserias dos outros.
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Indolência, lentidão pela manhã, ócio.
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Insuportável devido às suas cóleras que vão explodir por futilidades.
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Interpreta tudo pelo lado ruim.
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Irritabilidade.
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Laborioso.
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Lágrimas não vertidas.
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Lembra dos acontecimentos desagradáveis, os quais rememora o tempo todo.
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Linguagem defeituosa, devido mais a uma dificuldade de articulação do que por deficiência mental.
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Luto.
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Mães que são frias e estritas, que sentem que é errado mimar os filhos, não é permitido cuidar deles, são mães que deixam seus filhos chorando sozinhos quando pesarosos, as crianças começam assim, a se fechar para o mundo.
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Máscaras ou caretas passageiras.
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Medo:
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Da internação, da hospitalização.
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Da multidão, buscando a todo custo a solidão.
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Das tormentas que implica ao medo do castigo divino.
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De cair enquanto caminha, porque tem ou sente torpor nas pernas.
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De serem abandonados e não mais cuidados.
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Dos ladrões e a ser roubado expressa a permanente sensação de ser furtado no afeto.
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Que se agrava no escuro.
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Trata-se do tema de estar sozinho no mundo.
Não se sentem mais seguros nem cuidados no mundo.
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Melancolia:
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E desesperança.; não pode apagar de seu pensamento calunias que infringiu a outros ou que foram infringidas a ele, o que o deixa tão deprimido que não encontra prazer em nada.
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Religiosa.
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Memória débil para fatos recentes.
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Não...
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Agüenta olhar num espelho, pois este mostraria a verdade, o conteúdo do seu coração e sua cons-ciência.
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Dá espaço, embora queiram ter mais proximidade com os demais.
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Suporta que o observem.
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Consegue facilmente encontrar o seu caminho, no trabalho não pode entender claramente seu objetivo.
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Expressa o abandono, não reclama, se enferma e reprime sua raiva; a pessoa que sente-se abandonada reconhece a dependência para com o outro, por isso jamais vai aceitar, não tolera o afeto, o consolo, não pode chorar e nem urinar na frente das pessoas, para não mostrar sua fraqueza, para não mostrar o seu conteúdo.
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Externaliza o seu trauma de amor, chora escondido; padece a mortificação de um pesar reiterativo e sem fim, a decepção de amor ou qualquer forma de de-cepção, mesmo passada, como reação de impacto pela perda afetiva.
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Se preocupa com dinheiro, somente com o amor.
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Tem força para o trabalho.
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É aplicada na escola.
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Consegue evacuar ou fazer xixi na presença de outra pessoa.
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Suporta que se coloque a mão sobre o seu ombro.
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Obesidade imaginária, com um corolário: uma anorexia ou vômitos após uma bulimia mais ou menos secreta.
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Obsceno, sem pudor.
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Odeia o mundo no qual corre o risco de se desin-tegrar.
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Olha o interior do armário e embaixo da cama antes de dormir, nem por isto ela se sente segura, chora sob as cobertas.
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Órgãos genitais são mal aceitos, o rapaz acha seu pênis muito pequeno, frequentemente nessa fase, intervem o sinal do espelho, muito evocador da esquizofrenia.
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Orgulho suscetível.
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Pavor quando a noite vem chegando.
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Pensará que há ladrões em casa, será difícil convencê-la do contrário, acordará com esta ilusão, chegando a levantar à noite para ver se é verdade.
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Percepções morais, seu agudo senso de honra e do certo e errado, parecem embotados, se torna veemente e passional, temperamental e silencioso.
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Perda de um ser amado.
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Perde:
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O controle.
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O senso comum.
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Perdido por horas em pensamentos no que poderia lhe acontecer.
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Personalidade muito vulnerável às perdas afetivas, porém com tendência a idealizar seus afetos; por isso toda perda ou decepção o comove profundamente, com bloqueio de uma descarga adequada para seus sentimentos reativos: pena e irritação.
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Pessimismo.
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Piora pela manhã, em torno das 10h00, na cama, pelo trabalho intelectual e no litoral (ou ao voltar de lá).
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Pranto involuntário, fácil, sem causa, o consolo agrava, porém, chorar não melhora.
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Preguiçosa.
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Preocupação:
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Obsessiva que diz respeito à aparência e à forma de seu corpo, o temor de seus defeitos, especialmente na adolescência.
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Ruminada há muito tempo.
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Pressentimentos sombrios.
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Psicoses puerperais.
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Rabugento; reprime a raiva e esta aumenta.
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Rancoroso, sentirá um ódio feroz contra quem o contrariar.
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Rebeldia; o primeiro efeito da repressão ou ressenti-mento é o aumento da tensão agressiva que condicio-na um estado de permanente irritabilidade (irritação e mal humor pela mínima bagatela), porém que funciona como uma válvula de escape e não vai nunca dirigida à verdadeira causa de sua situação conflitual; este aspecto de Natrum muriaticum que chamamos de ´agressão exteriorizada´ tem como sintoma principal a impetuosidade, ou seja, a perda de controle das suas pulsações profundas.
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Recusa o consolo.
Refugiada numa vida interior imaginária a qual proíbe a entrada.
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Rejeita os carinhos e não quer que a toquem.
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Reservado, não falará muito de si.
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Resignado com vontade débil ou perdida (perder os dentes é ser despojado de força agressiva, de juven-tude, de defesa, é um símbolo de castração, de frustração).
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Responde com dificuldade.
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Retardo em falar e andar.
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Retraído, depois, sem que nada tenha acontecido de notável, mas frequentemente no final de uma etapa escolar ou na passagem para a faculdade, vem o afastamento.
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Riso que alterna com choro e riso imoderado, apesar de não desviar os pensamentos das injúrias que recebeu dos outros (vingativo) e de não sentir prazer na vida, sentir um grande vazio, como o personagem do palhaço que entra na função do picadeiro, com um sorriso nos lábios, enquanto por dentro é um infeliz e seu coração está despedaçado.
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Rosto tenso.
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Ruminações - conserva a ferida, o ressentimento é ressentir, voltar a sentir; secou de tanto ruminar seu passado, de pensar nas tristezas, no amor perdido, nas antigas decepções, nos desacordos com seus amigos e parentes, nas preocupações, nas penas, nas mortificações e nos desprezos.
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Seios são considerados como muito grandes pela moça que se curva.
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Sensação:
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Como se não pertencera a sua família, sensação de que sua família lhe é estranha e ao mesmo tempo nostalgia de lugar; esta sensação de estranheza caracteriza bem a vivência da solidão de Natrum muriaticum que se converte no único paliativo: melhora estando só.
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De eletricidade que lhe corre pelo corpo quando dorme.
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De estar preso numa rede, como se fosse um prisioneiro.
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De formigamento no estômago que lhe provoca tosse congestiva, com vômitos.
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De repuxamento na narina, como se provocada por um pequeno verme.
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De um fio de cabelo sobre a língua.
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De que é proibido criar e cuidar demais.
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Sensibilidade para a música e poesia.
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Senso enorme de responsabilidade.
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Sente como se a vida perdesse o tempero.
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Sente-se:
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Um fraco, sem a força que gostaria de ter e não gosta de demonstrar isso para as pessoas, não gosta de se expor.
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Desamparado e desesperado, o que tira todo seu po-der.
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Irritado e evita companhia, porque pressente fácil-mente perturbar os outros.
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Miserável, pelos olhares de todos, conclui que as pessoas se penalizam por sua desgraça e chora.
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Síndrome de Mediunidade Reprimida, fala com mortos, vê espectros, fantasmas.
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Sobressaltos por ruídos, por medo.
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Sofreu muita mágoa, que durante toda sua vida teve que reprimir, frequentemente chorar escon-dida.
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Solitário.
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Sonha:
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Com príncipe encantado/Cinderela, de uma forma deformada, como tudo que faz.
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E se recorda de erros passados (não vai dormir sem antes verificar tudo).
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Com ladrões, ao acordar precisa revistar toda a casa.
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De que lhe arrancam os dentes. Chevalier diz: ´os dentes são símbolos de tomar pose ou incluir numa assimilação´, coisa que Natrum muriaticum nunca conseguiu. Na simbologia o dente significa força, uma força agressiva, simbolizam também a per-cepção, são os que dividem o alimento e a multi-plicação é para elevar espiritualmente sua essência interior.
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Com campos de concentração.
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Repetem a mesma temática.
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Taciturno, voluntariamente solitário.
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Temperamento magoado.
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Timidez.
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Transformação rápida da morfologia que perturba a identidade corporal, o que se complica pelas goza-ções, brincadeiras e apelidos; esta síndrome se mani-festa na menina por distúrbios neuróticos (timidez, isolamento, crises de choro) que reproduzem fiel-mente os aspectos conhecidos do mental de Natrum muriaticum, o temor da obesidade, volume dos seios, pilosidade excessiva e o aspecto das pernas; no menino a dismorfofobia se acompanha de manifestações do caráter e da obsessão corporal tendo sobretudo a magreza que é ressentida como humilhante, o fraco desenvolvimento dos peitorais e dos bíceps, a estreiteza do tórax; as preocupações relacionadas aos aspectos anatômicos e fisiológicos dos órgãos genitais são excessivas, ansiogênicas.
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Tristeza por haver perdido seu amor, se enferma e fica preso a esse objeto perdido, e com isso, ao passado.
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Vê ladrões na casa.
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Venenos morais.
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Verificações constantes, retorna frequentemente à porta sob pretexto de que os ladrões podem aparecer a qualquer hora e se assegura de que o gás esteja bem fechado.
Usado em baixa potência tira o paciente de estados de desmineralização,
sejam estados anêmicos, seja no enfraquecimento causado
por doenças que cursem com estado febril crônico.
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Acne na cara, com seborréia, em especial na fronte, na base da implantação do cabelo.
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Adormecimento, formigamento nos lábios, língua e nariz.
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Aftas.
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Amenorréia.
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Anemia.
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Anticoncepcional.
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Asma associada a uma fome de água de sal e oxigê-nio.
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Bom apetite, porém emagrece e cresce pouco (desmineralizado); não há um crescimento harmônico.
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Calafrios nas enfermidades febris.
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Calor e transpiração noturna.
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Calos dolorosos.
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Cambaleia ao andar, depois se torna completamente incapaz.
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Caquexia.
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Contrações dolorosas nos tendões das pernas.
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Debilidade, tende a desfalecer paradoxalmente em posição deitada.
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Delgadas da cintura para cima e largas nas cadeiras e coxas; predomina o diâmetro pelviano sobre o escaputar, dando uma imagem triangular com vértice superior (Sépia tem uma figura oposta).
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Descamação das pontas dos dedos.
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Desidratação da serosa e da mucosa.
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Desmineralizado e fraco.
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Dor:
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Queimante, fissura na região anal.
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Cortante na uretra depois da micção.
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De cabeça dos estudantes (principalmente ao nascer do sol), com rosto avermelhado; começa com uma cegueira, ofuscante zigue-zague, como relâmpago nos olhos; por esforço ocular.
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Rebeldes, sendo que os encorajamentos só agravam a situação.
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De cabeça, como ´pequenos martelos batendo´, cefaleia pulsátil com vertigens que pioram ao despertar.
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Eczema em carne viva, avermelhado, inflamado, especialmente na margem do cabelo.
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Ejaculação retardada durante o ato amoroso.
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Emagrecimento intenso, perda de peso; apesar de sentir fome e comer bem, ele não engorda; emagrecimento de cima para baixo; emagrecimento do pescoço.
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Emissão seminal logo depois do coito, com desejo aumentado.
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Eructos conservam o sabor dos alimentos.
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Esclerose múltipla.
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Esgotamento psico-físico.
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Espigão na base da unha.
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Exaustão após falar.
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Excitação, seguido por sensação de adormecimento e amortecimento dos membros.
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Fácies pálida e envelhecida, lembrando Lycopodium.
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Fadiga pode ser melhorada por curta estada à beira-mar, porém, piora se ficar por mais tempo.
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Febre:
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Provocando bolhas em torno dos lábios; febre intermitente (paroxismo às 10 ou 11 horas), casos antigos, crônicos.
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Com sede intensa, de grandes quantidades e com freqüência.
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Fezes secas, duras, difíceis, despedaçam-se; fezes como de cabra, seca, com grande dor ao evacuar, porque também o intestino é ressecado, como as mucosas, constrição que impede defecar.
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Flatos involuntários.
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Fome exagerada, principalmente pela manhã.
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Fraqueza:
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Cerebral com insônia.
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Sexual e inapetência genésica no homem, falta de desejo e prazer na mulher, frigidez.
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Dos órgãos sexuais.
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Generalizada.
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Frustração amorosa (por exemplo,
quando se separa uma criança de seus pais).
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Gastrite.
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Herpes:
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Em torno do ânus e nos limites do couro cabeludo, junto à nuca (na dobra dos joelhos).
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Recidivante dos lábios.
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Impotência.
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Incontinência urinária (pelo sódio) e poliúria (pela desmineralização).
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Infertilidade feminina.
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Irritação medular.
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Lábios secos e rachados, doloridos, ulcerados.
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Lacrimejamento; lágrimas escorrem pelo rosto toda vez que tosse.
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Língua mapeada, com áreas insulares avermelhadas, pesada, fala dificultada.
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Lumbago.
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Magros, friorentos, mas tolerando mal o calor, com pele insana, atraídos por uma estadia à beira-mar que inicialmente os estimula, depois aumenta seu nervosismo e a fragilidade de seu sono.
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Menstruações:
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Com náuseas e vômitos.
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Tardias, raras e lentas, com ciclos irregulares e fatigantes, há retardo da maturação pubertária.
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Move-se com dificuldade, falta de habilidade e destreza.
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Náuseas pela manhã, durante a febre ou pensando no sal.
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Obstipação: sensação de contração do ânus, posteriormente o sente dilacerado, sangrando, doendo aguda-mente.
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Obstrução nasal com coriza clara.
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Oleosidade na pele e no cabelo.
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Olhos lacrimejantes.
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Onicofagia.
Orgasmos dolorosos na mulher, o prazer vem sempre ligado à dor.
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Palpitações ansiosas.
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Palpitações do coração, com sensação de desmaio e fraqueza.
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Paralisia depois de excessos sexuais.
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Pele ao redor da unha seca e rachada; pele dos dedos rachada, principalmente próximo às unhas.
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Perda de líquidos.
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Pressões e empurrões na direção dos genitais todas as manhãs.
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Prostração mental que se agrava depois de comer.
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Pulsações do coração sacodem o corpo.
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Queda:
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De cabelo quando tocados (mulheres lactantes).
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De pêlos pubianos.
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Resfriados fáceis.
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Retina retém a imagem.
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Reto com pontadas.
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Rosto oleoso, brilhante, como se estivesse engraxado; rosto enrugado, seborreico, pálido, oleoso, com herpes nos lábios.
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Saciedade fácil, come pouco e incha-se.
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Seca, não metaboliza a água e quando seca-se, per-de sua capacidade de transpirar e lhe faz mal tudo que seja calor, apesar disso é uma pessoa friorenta por ser débil, frágil, desidratada, desmineralizada, no entanto, não tolera o calor, sobretudo o calor do sol.
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Secura:
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De pele.
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Das mucosas.
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Secreções mucosas transparentes como ´clara de ovo´.
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Sede para líquidos frios.
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Soluços histéricos, incontroláveis com sacudidas, espasmos e contrações musculares; tendência histérica quando as emoções não podem mais ser controladas.
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Sulcos no lábio superior e nas comissuras.
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Transpiração escassa, é um enfermo que ´se seca´.
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Treme quando escreve e seu braço incha e paralisa.
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Tremor das mãos.
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Úlceras.
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Unhas e cabelos quebrados.
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Unhas inflamadas.
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Urina involuntária quando caminha, tosse, ri; tem que esperar um longo tempo para que a urina seja expelida quando outras pessoas estão presentes.
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Urticária, aguda ou crônica, sobre todo o corpo, especialmente depois de exercícios violentos.
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Verrugas na palma das mãos.
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Vertigem, com tendência a cair para a esquerda.
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Visão com problemas: dificuldade de acomodação embora o exame oftalmológico não revele nada de anormal, parece-lhe que seu olhar está paralisado e que ninguém percebe.
Não pode ser repetido com freqüência nos casos crônicos sem
um remédio intercorrente, exigido pelos sintomas. Nunca deve
ser ministrado durante o paroxismo febril.
CRIANÇAS
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Acessos de raiva quando repreendidas.
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Adolescente fechado, introvertido, frequentemente triste, irritável, suscetível, emburrado, intolerante à contradição e pudico.
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Amores frustrados, ligações inconfessáveis e atitudes secretas.
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Ansiedade como reação aos choques emotivos, melancolias, decepções e contrariedades, levando a criança a temer os outros, repelir o consolo e desejar a solidão.
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Ausência de cuidados, físicos e emocionais.
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Aversão à companhia.
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Bebê tarda em aprender a falar, tarda em aprender a comunicar-se por que afetivamente está disposto a encerrar-se.
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Carência do verdadeiro amor formativo pelos pais, fator indispensável para que a criança alcance sua segurança e liberdade interior.
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Chora:
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Pelo menor motivo, principalmente quando conso-lada.
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Sozinho, nunca perto de outras pessoas, chora e não sabe explicar por que, não quer consolo, porque não vão atende-lo, teria que desnudar-se, relatar suas fraquezas.
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Crianças em incubadoras.
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Conserva seus brinquedos e demais pertences em perfeito estado, gosta de colecionar coisas e guardam numa caixinha ‘bobagens’ que lhe trazem recordações (papel de bala, cartãozinho de natal, convite de aniversário), assim como conservam e guardam suas frustrações afetivas.
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Consolo agrava.
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Cuidado físico está presente, mas carece de calor e de amor, sente-se abandonada ao seu próprio destino emocional.
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Decepções sentimentais.
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Desajeitados, deixam cair os objetos das mãos.
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Descontente de tudo.
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Desencorajada e inclinada ao desespero.
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Desespero.
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Desgostos repetidos.
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Dificuldade:
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De fixar a atenção.
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Para adormecer com ritos de verificação: porta fechada, luzes apagadas, ausência de estranhos atrás das cortinas ou sob a cama, etc.
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Para sair da cama pela manhã, fica rolando de um lado para o outro, com uma preguiça acentuada, cochila cinco minutos, acorda, cochila mais cinco minutos.
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Disposição perversa.
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Emburrada, chora facilmente, faz bico.
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Encoleriza-se por bagatelas, se falamos ou olhamos para ela ou, ao contrário, manifesta sua impaciência pelo enfado.
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Exigem muito mais do que lhes é dado, acontece frequentemente quando nasce um irmão e, com ele, o ciúme.
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Erros ao falar.
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Hipersensibilidade.
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Humor variável, passa do riso às lágrimas.
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Inconsolável.
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Insônia.
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Irritada.
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Lenta em aprender a andar.
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Mães ausentes.
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Mágoas e ressentimentos (‘estou de mal com você’, ‘agora não sou mais seu amigo’, ‘nunca mais brinque comigo’), guarda seus dissabores e muito tempo depois, quando menos se espera, retoma o assunto.
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Mal na escola quando tem algum transtorno no lar e, por isso, fica triste.
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Mal humorada quando falam com ela.
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Medo e a angústia mostram a grande fragilidade do Ego, que se desenrola a evolução pré-sexual, a tomada de consciência das noções de prazer e de sofrimento à nível de zonas sensíveis pré-eróticas do corpo; medo de ladrões, do escuro.
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Memória fraca.
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Menina pré-adulta grande, estes não são aspectos muito favoráveis para as primeiras relações sexuais; algumas fazem experiências deste gênero sem muita atração, para não se sentir diferente de suas amigas, às vezes com a esperança de se sentir realizada e mais segura; outras, embora amorosas, experimentam uma dificuldade real em aceitar a sexualidade conjugal, to-das se confessam decepcionadas, sentido pouco prazer devido à secura vaginal, podendo ir até o vaginismo, elas teme ser e permanecer frígidas; na puberdade os primeiros impulsos sexuais na menina ou no menino são freqüentemente sentidos com preocupação e geralmente são recusados, inconscientemente ou não; esta má integração (quando não é uma verdadeira recusa) da sexualidade conduz a distúrbios fisiopatológicos e a síndromes psíquicas muito especiais.
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Meninos com tensão sexual, a emotividade e a imaginação dão origem a fantasias eróticas que o excitam e o preocupam, levando à masturbação que o culpabiliza (algumas ejaculações noturnas associadas ao deficiente controle urinário); suas primeiras relações sexuais são raramente satisfatórias, ansioso ele é vitima por excesso de emotividade, de impotência, ou acometido de ejaculação tardia, se sente cambaleante, astênico e deprimido; pode exprimir sua rejeição de evolução sexual por uma perturbação grave: a anorexia nervosa, não somente em razão de seus distúrbios de apetite (anorexia e bulimia), mas também pelas modalidades características do medicamento (´tristeza melancólica até o desespero, crises de choro, agravação paradoxal do estado mental pelo consolo, não que a pessoa seja insensível, mas pelo extremo pudor de sentimento, dignidade, orgulho ferido, humilhação de sentir-se fraco e deprimido; fuga na solidão para dissimular seu desespero e por sentimento de ter sido incompreendido, com desgosto pela vida e idéias de suicídio; irritável, agressivo; susceptível com os próximos´).
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Não:
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Consegue urinar se alguém a olha ou está perto dela.
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Esquece as mágoas e curte-as sozinho, sem colocá-las para fora.
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Recebeu afeto na medida necessária para a sua idiossincrasia, sofre com isso uma frustração que interfere no seu desenvolvimento, implicando em falta de segurança e autonomia, capacidade de valorizar-se e de ser independente, isso, ela carregará consigo, lembrando e remoendo sempre.
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Necessidade de afeto, embora nem sempre demonstrado.
Presa ao passado, não se move em direção ao futuro.
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Procura a solidão.
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Prostração da mente por falar.
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Rancorosa.
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Rechaça as carícias desde bebê, não quer que o acariciem, o que é uma expressão física do não querer ser tocado ou consolado, pois guarda rancor após uma contradição, recusando portanto o beijo de ´boa paz´, pois permanece com uma guerra íntima.
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Reservada.
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Ressentidas por coisas desagradáveis do passado.
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Responsáveis, bem comportadas.
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Riso pode ser irreprimível e completamente fora de propósito (mesmo em situações penosas).
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Roubam sal, necessitam do sabor de sal na boca, o adulto põe sal nos alimentos sem se preocupar se estes já continham sal.
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Ruminam as preocupações passadas e suas decepções, chora, é indiferente a tudo (salvo sua tristeza), não gosta de demonstração de simpatia.
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Sensível às discórdias.
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Sintomas agravam ao serem narrados.
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Sobressaltos durante o sono.
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Sonambulismo.
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Sonho com ladrões.
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Sonolenta de dia, dorme mal, com tremores musculares, terrores noturnos, pesadelos.
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Sono agitado.
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Torpor.
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Vingativa.
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Vive no passado, volta sempre atrás (´mamãe, você não me deu aquela maçã quando eu pedi, não me deu carinho aquele dia´), só que isso não é verbalizado, só acontece interiormente, é uma conversa que ela mantém consigo mesmo todos os dias.
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Acnes.
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Cansaço físico intenso.
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Cefaléias crônicas.
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Constipação agravada pela recusa de evacuar fora de casa, por timidez, ansiedade.
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Coriza clara e constante.
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Delgados, de pescoço adelgaçado e largo.
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Doenças que se arrastam no tempo (resfriados e gripes que cronificam, demoram mais tempo que o esperado).
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Eczemas.
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Emagrece apesar de comer muito, sobretudo na parte superior do corpo e em particular na região do pescoço.
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Enurese, é a típica criança que é acordada à noite para que tente fazer pipi, recusa, e meia hora mais tarde, inunda a cama.
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Falta de crescimento harmônico, a nível físico e mental.
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Fadiga ao despertar.
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Fome acompanhada por um desejo anormal de sal e alimentos salgados.
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Fraca.
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Função digestiva estando presente nesta idade, pela recusa alimentar, pode exprimir seu sofrimento e seu protesto, enquanto ela tem fome de ternura e alimentos, ela começa a elaborar um modo reacional alógico, reivindicativo e autopunitivo.
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Herpes.
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Lábios secos e rachados.
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Pele seca e enrugada, face pálida, amarelenta.
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Pés com rachaduras (como o daqueles que trabalham numa salina).
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Secura na boca.
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Sede insaciável.
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Urticárias.
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Verrugas nas mãos.
Natrum muriaticum, as Ruminações e o Dinheiro
Natrum muriaticum secou-se de tanto ruminar o passado, de pensar nas tristezas, no amor perdido, nas antigas decepções, nos desacordos com seus amigos e parentes, nas preocupações, nas penas, nas mortificações e nos desprezos. Pensa, amargura-se, mas não chora, a não ser que esteja sozinho. Nas duas circunstâncias em que perde líquidos e sais, quando chora e urina, deve estar sozinho. Talvez haja alguma conexão entre estas duas circunstâncias que ainda não conheçamos.
Rumina o passado com nostalgia e rancor. Sente com raiva falta do que perdeu. Tão notável é a importância do passado para Natrum muriaticum, que quando pensa no sal – que simboliza o passado – sente náuseas. A Natrum muriaticum preocupa o amor, não o dinheiro. Por tê-lo perdido, adoece e fica aderido a esse objeto perdido, e por isso ao pas-sado. Com rancor. O pouco que Natrum muriaticum tem a ver com dinheiro, parece mostrar que este substitui o amor.
O ‘transtorno por fracasso nos negócios’ nos leva a pensar que detrás deste fracasso se escon-de o fracasso no amor e que a ‘avareza’ mostra somente o desejo de reter manifestamente o dinheiro, e ocultamente, amor. Claro que esta são apenas su-posições, as mesmas que nos levam a pensar que tem medo dos ladrões porque podem lhe roubar seu amor.
