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NATRUM MURIATICUM

- o ´Ressentido´, o ´Frustrado afetivo´

da Matéria Médica -

 

  • Sal comum.

 

  • Jovens fatigados e desmineralizados.

 

Os orientais, principalmente os japoneses, utilizam o sal como elemento

purificador, jogando sal na soleira de suas casas diariamente, como

forma de mantê-las imaculadas e à saída de uma visita desagradável.

 

  • Os campeões de sumô, jogam o sal nos cantos do ringue como sinal de purificação para que o espírito da luta seja o mais puro, leal; em Sodoma e Gomorra (imoralidade, pecados), a mulher de Lot volta-se para trás (evocação do passado) e transforma-se numa estátua de sal (conservada neste estado para sempre), é castigada pois seu passado imoral não pode ser olhado.

  • Simbolicamente o sal é ao mesmo tempo um conservador de alimentos e da corrosão, por isso o seu símbolo se aplica à lei das transmutações físicas e à lei das transmutações morais e espirituais; contra a corrosão é um purificador; o consumo de sal em comum toma o valor de uma comunhão, de um laço de fraternidade; o sal simboliza também a incorruptibilidade, a alienação do sal não pode romper-se; por outro lado também, o sal pode significar negação da fertilidade.

  • O sal absorve, retém e condensa, também cristaliza e preserva, também traz à tona o sabor dos outros alimentos.

 

  • Adequado para os anêmicos e os caquéticos, seja por perda de líquidos orgânicos (menstruação abundante, perdas seminais) ou afecções mentais. É um medicamento adequado para pessoas magras, introvertidas, pudicas e com grande necessidade de independência e autonomia. A pessoa Natrum muriaticum é emotiva e gosta de solidão.

 

Medicamento dos amores impossíveis, da grande nostalgia e da volta ao passado.

 

  • Acredita:

    • Não estar recebendo o devido respeito, consideração e admiração.

    • Que é preceiso controlar e suportar a tristeza em silêncio.

    • Que não pode ser uma boa mãe.

  • Acuado por sua tremenda agressividade, persiste no seu ressentimento que o faz rechaçar em meio de irritação e lagrimas toda tentativa de consolo e de afe-to de seu mundo circunstancial.

  • Adolescente passa horas a se examinar no espelho, hesitando em se reconhecer, pensando que mudou, que algumas partes do seu rosto estão modificadas, algumas vezes mesmo, que sua cor mudou.

  • Afetuoso, porém não aceita carícia, muito comum em criança que vira a cara ao receber um beijo da mãe, ou mesmo o seio para mamar, desde pequena não aceita dependência.

  • Agravado pelo consolo e pela contradição, bem como por qualquer esforço.

  • Agride para conseguir o afeto, associado ao medo de perder o objeto amado.

 

Indefinição sexual.

 

  • Agressão reprimida e ansiedade de consciência que dela deriva tem como mecanismos reativos o temor, a fuga e a descarga; agressão sustentada sobre as pessoas a quem ama e de quem depende afetivamente (imagens paternas) gera a ansiedade de consciência ou sentimento de culpa pela projeção simbolicamente destrutiva que implica.

  • Alegria ausente ou alternando com irritabilidade, risos exagerados e involuntários, coisas sérias causam riso e termina chorando.

  • Alma endurecida.

  • Alternância entre dois estados opostos, passa do riso às lágrimas, um dia adorará a solidão enquanto no dia seguinte só ficará contente com muita companhia.

  • Amargurado com o que lhe fizeram, sentem que tudo é injusto e ficam remoendo, adotam um ar de ´coitado de mim´.

  • Angústias de transformação corporal podem evoluir para uma recusa da imagem do corpo e refúgio em preocupações de ordem unicamente espiritual, em outros casos, ao contrário, produz-se um comporta-mento de desprezo a esse corpo: atividade sexual masoquista, sexualidade exagerada, mas sem prazer, prostituição perversa.

  • Ansiedade:

    • Com medo de errar.

    • Como se tivesse feito algo errado, algo de mal.

    • Pelo futuro; ansiedade de consciência.

    • Por medo de se tornar louco.

  • Antecipação de desgraças.

  • Apaixonou-se na adolescência e nunca mais esqueceu o primeiro amor ou  que tem um alcoólatra na família e acaba tendo um quadro de mortificação com uma pena silenciosa, com a problemática do afeto mal resolvido e da dependência.

  • Apatia.

  • Apreensão excessiva pelo futuro.

  • Apressado.

  • Aspecto encurvado, dificuldade de manter-se em pé ou sentado sem apoio, em razão da fraqueza de seus músculos dorsais e lombares.

  • Ataques de completa desesperança e desespero interno, o que lhe tira toda a força.

  • Ausência:

    • De autoconfiança.

    • De tônus moral.

    • De sequência nas idéias.

    • De calor vital.

  • Autismo.

  • Aversão ao coito, gozo ausente.

  • Ávido de carinho e sal, não podendo suportar as frus-trações afetivas nem a injustiça, nem as más notícias, afligido por penas dos demais por identificação; sem fé, sem esperança.

  • Baixo rendimento escolar.

  • Bloqueio da afetividade se expressa no pranto fora de tempo, quando quer chorar não pode e às vezes chora sem motivo e sem querer. O pranto está contido na mesma sensação de estranheza e incompreensão. Mescla de pena e de rancor, apresenta o paradoxo de que quando quer chorar não pode e às vezes chora sem motivo e sem querer, é que Natrum muriaticum acredita firmemente  que não o compreendem ou não o estimam, por isso oculta seus estados emocionais diante dos demais.

  • Brigão e irascível, muito emotivo por trivialidades, passional e fervoroso.

  • Bulimia.

  • Busca:

    • Fora de casa alguém que lhe satisfaça todas as necessidades infantis; busca sempre relações afetivas muito raras que o comprometem e o destroem, muda de uma relação a outra permanentemente, são filhos que dão dores de cabeça aos pais.

    • A solidão, detesta sobretudo que a gente se meta nos seus assuntos.

  • Canta e dança por profissão.

  • Caráter difícil.

 

Nos casos em que se observam problemas com a

figura materna, é necessário pensar num Muriaticum.

 

  • Carrancudo irritável, agravado pela contradição e pela consolação.

  • Chora à toa mas esconde suas lágrimas e detesta que a consolem.

  • Ciumento.

  • Cólera, com ansiedade.

  • Compassivo, a música agrava.

  • Confusão cerebral.

  • Consolo agrava a tristeza.

  • Corta a sua comunicação com o outro.

  • Covardia, irresolução.

  • Criativo, apaixonado.

  • Culpa modaliza as distintas facetas da ansiedade revelando em síntese o mecanismo mágico infantil do temor ao castigo divino, expressado no desassossego durante as tormentas, ante o futuro, durante o sonho ou ao despertar de um pesadelo.

  • Decepção sentimental que vem formar ilusões.

  • Déficit:

    • De assimilação em todo nível (celular, biológico, psicológico), apesar do grande potencial afetivo.

    • De atenção.

  • Degusta sua pena (principalmente no silêncio da noite), falando com suas recordações, com os seres queridos falecidos, nega-se a falar com seu mundo circunstancial, prefere falar sozinho, como se só a sua voz lhe compreendesse.

  • Depressão profunda sem razão aparente.

  • Desagradável com os seus e muito simpático com os estranhos.

  • Desajeitado, derruba as coisas por fraqueza nervosa; falta de habilidade no movimento do corpo ou em parte dele.

  • Desanima-se facilmente.

  • Desapontamento amoroso perturba sua mente, o que vai repercutir em sua inteligência.

  • Deseja:

    • A luz do espiritual, embora se sinta condenado.

    • Sal, aversão ao pão.

  • Desequilibra-se por desilusões de amor, desprezo, mortificação, tristeza, más notícias, discórdias entre chefes e subordinados, ou pais e amigos.

  • Desespero:

    • Pelo seu futuro.

    • Religioso, ansiedade pela salvação da alma.

  • Detesta a simpatia, prefere ficar sozinho e foge das pessoas para procurar a solidão.

  • Devaneia, adormece mesmo em pleno dia.

  • Dificuldade:

    • De concentração que provoca dor de cabeça (muito comum em jovens).

    • De sair da cama pela manhã.

  • Distante.

  • Distraído:

    • Enquanto fala, não sabe o que deve falar, desajeitado ao falar, comete erros facilmente.

    • Cessa de se ocupar com seus estudos, mudando o vazio de sua vida real por uma rede de preo-cupações imaginárias.

  • Dividido, confundido em sua identidade.

  • Drogas.

  • Embotamento, pesadez, dificuldade para pensar e compreender.

  • Emburrada pela menor observação e se afastará num canto.

 

Vazio existencial.

 

  • Erros:

    • Sobre sua identidade pessoal; como se estivesse num sonho.

    • Escrevendo, falando, coloca mal as palavras, usa palavras incorretas; horror à matemática.

  • Esquizofrenia.

  • Evita ser magoado ou magoar os outros a todo custo.

  • Exaltação de sua imaginação ao cair no sono implica em temor a suas próprias pulsações inconscientes com medo antes de dormir como conseqüência, o mesmo sentido tem do temor de enfermidades e ao dano (entidades mágicas demoníacas que se exaltam sobretudo à noite).

  • Excessos nervosos devido a preocupações, às mágoas, às contrariedades e às várias repreensões que a vida moderna nos impõe.

  • Fácies de tristeza e sofrimento.

  • Fantasia sobre relacionamentos afetivos, enamora-se por pessoas inatingíveis.

 

Moças que são vítimas de um amor que

não conseguem controlar e se ligam a uma

pessoa indigna delas, embora reconheçam seu erro

 

  • Fatigável, com falta de ‘pique’.

  • Fechada em si mesma.

    • Vivendo num mundo impenetrável para os seus próximos.

    • Pouco comunicativa e pouco mobilizável, apesar de seus esforços ou de sua solicitude, no entanto, seu rendimento escolar permanece bom.

    • Se fecha em seu quarto do qual é difícil tirá-lo, pode ficar deitado em sua cama por dias inteiros, sem que ninguém consiga distraí-lo, depois, torna-se irritável, não permitindo que o perturbem, chegando a encolerizar-se por futilidades.

  • Fixação no passado, esta volta ao amor perdido, simbolo da busca do amor impossível, é a expressão mais clara de sua frustração afetiva, na busca desconsolada e nostálgica do amor impossível, fixando definitiva-mente a sua frustração afetiva (transtornos por decepções amorosas), se cala em silêncio desconsolado e nostálgico (amor com pena silenciosa).

  • Fuga, causada pela inquietude ansiosa que o impulsiona a mover-se precipitadamente, o apuro que o impele a atuar rapidamente como se lhe faltasse tempo, e a impaciência que não lhe permite tolerar contradições; fuga de si mesmo; um mecanismo de escape é o desejo de solidão, atitude passiva de escape; fuga dos demais, não quer que o falem, nem falar, nem contestar, o consolo o fastidia, o irrita, o lastima e o faz chorar; o ressentimento o liga e o separa definitivamente de seu amor objetal, pouco a pouco até a relação com seus familiares o molesta.

  • Futilidade marcante.

  • Gosto pelo sal.

 

Hábitos varonis em meninas,

homossexualidade, erotismo, lascívia, ninfomania.

 

  • Hipersensibilidade chega a tal ponto que tudo toma a mal, não tolera a mínima brincadeira, se ofende por um gesto ou palavra sem importância, se torna violento, colérico e briguento, reprovando em crises de fúria descontrolada os atos dos demais (reprime os outros), produto de seu ruminar doentio; do ressenti-mento ao ódio não há que um passo, não perdoando jamais a quem o tenha ofendido.

  • Hipocondria; pensar em seus males agrava..

  • Homossexualidade passiva no rapaz, onde se instala um papel de dependência material e afetiva ao lado de um parceiro que o explora e homossexualidade afetiva na moça com mais freqüência dominadora, ciumenta e exclusiva.

  • Humor triste, melancólico, inconsolável, não tolera companhia; não pode chorar e fica pensando o que será dele.

  • Ideias fixas, tanto boas quanto más.

  • Ilusões:

    • De que a mãe está morta.

    • Não são nada mais que uma projeção paranóica dos conteúdos inconscientes: a separação do seu meio afetivo se expressa na ilusão de que todas as coisas são diferentes; o desejo de solidão na ilusão de ter a casa cheia de gente, o sentimento de culpa nos fantasmas noturnos; a frustração do afeto vivencia como um roubo de afeto na ilusão de que ladrões estão em sua casa, o amor impossível no diálogo com seres falecidos, a desventura, a miséria de seu fracasso afetivo (sua consciência final) na ilusão de sentir-se miserável quando olha no espelho.

  • Impaciente.

  • impetuoso.

  • Impressão de que nunca precisa de companhia.

  • Indeciso.

  • Indiferença:

    • Ao prazer, sem gozo, vive pensando em coisas desagradáveis do passado.

    • A pena o enferma e sofre em silencia.

    • Psicomotora durante a qual seu desejo de solidão aumenta.

  • Indignação, com pena silenciosa, por decepções anti-gas e grosserias dos outros.

  • Indolência, lentidão pela manhã, ócio.

  • Insuportável devido às suas cóleras que vão explodir por futilidades.

  • Interpreta tudo pelo lado ruim.

  • Irritabilidade.

  • Laborioso.

  • Lágrimas não vertidas.

  • Lembra dos acontecimentos desagradáveis, os quais rememora o tempo todo.

  • Linguagem defeituosa, devido mais a uma dificuldade de articulação do que por deficiência mental.

  • Luto.

  • Mães que são frias e estritas, que sentem que é errado mimar os filhos, não é permitido cuidar deles, são mães que deixam seus filhos chorando sozinhos quando pesarosos, as crianças começam assim, a se fechar para o mundo.

  • Máscaras ou caretas passageiras.

  • Medo:

    • Da internação, da hospitalização.

    • Da multidão, buscando a todo custo a solidão.

    • Das tormentas que implica ao medo do castigo divino.

    • De cair enquanto caminha, porque tem ou sente torpor nas pernas.

    • De serem abandonados e não mais cuidados.

    • Dos ladrões e a ser roubado expressa a permanente sensação de ser furtado no afeto.

    • Que se agrava no escuro.

 

Trata-se do tema de estar sozinho no mundo.

Não se sentem mais seguros nem cuidados no mundo.

 

  • Melancolia:

    • E desesperança.; não pode apagar de seu pensamento calunias que infringiu a outros ou que foram infringidas a ele, o que o deixa tão deprimido que não encontra prazer em nada.

    • Religiosa.

  • Memória débil para fatos recentes.

  • Não...

    • Agüenta olhar num espelho, pois este mostraria a verdade, o conteúdo do seu coração e sua cons-ciência.

    • Dá espaço, embora queiram ter mais proximidade com os demais.

    • Suporta que o observem.

    • Consegue facilmente encontrar o seu caminho, no trabalho não pode entender claramente seu objetivo.

    • Expressa o abandono, não reclama, se enferma e reprime sua raiva; a pessoa que sente-se abandonada reconhece a dependência para com o outro, por isso jamais vai aceitar, não tolera o afeto, o consolo, não pode chorar e nem urinar na frente das pessoas, para não mostrar sua fraqueza, para não mostrar o seu conteúdo.

    • Externaliza o seu trauma de amor, chora escondido; padece a mortificação de um pesar reiterativo e sem fim, a decepção de amor ou qualquer forma de de-cepção, mesmo passada, como reação de impacto pela perda afetiva.

    • Se preocupa com dinheiro, somente com o amor.

    • Tem força para o trabalho.

    • É aplicada na escola.

    • Consegue evacuar ou fazer xixi na presença de outra pessoa.

    • Suporta que se coloque a mão sobre o seu ombro.

  • Obesidade imaginária, com um corolário: uma anorexia ou vômitos após uma bulimia mais ou menos secreta.

  • Obsceno, sem pudor.

  • Odeia o mundo no qual corre o risco de se desin-tegrar.

  • Olha o interior do armário e embaixo da cama antes de dormir, nem por isto ela se sente segura, chora sob as cobertas.

  • Órgãos genitais são mal aceitos, o rapaz acha seu pênis muito pequeno, frequentemente nessa fase, intervem o sinal do espelho, muito evocador da esquizofrenia.

  • Orgulho suscetível.

  • Pavor quando a noite vem chegando.

  • Pensará que há ladrões em casa, será difícil convencê-la do contrário, acordará com esta ilusão, chegando a levantar à noite para ver se é verdade.

  • Percepções morais, seu agudo senso de honra e do certo e errado, parecem embotados, se torna veemente e passional, temperamental e silencioso.

  • Perda de um ser amado.

  • Perde:

    • O controle.

    • O senso comum.

  • Perdido por horas em pensamentos no que poderia lhe acontecer.

  • Personalidade muito vulnerável às perdas afetivas, porém com tendência a idealizar seus afetos; por isso toda perda ou decepção o comove profundamente, com bloqueio de uma descarga adequada para seus sentimentos reativos: pena e irritação.

  • Pessimismo.

  • Piora pela manhã, em torno das 10h00, na cama, pelo trabalho intelectual e no litoral (ou ao voltar de lá).

  • Pranto involuntário, fácil, sem causa, o consolo agrava, porém, chorar não melhora.

  • Preguiçosa.

  • Preocupação:

    • Obsessiva que diz respeito à aparência e à forma de seu corpo, o temor de seus defeitos, especialmente na adolescência.

    • Ruminada há muito tempo.

  • Pressentimentos sombrios.

  • Psicoses puerperais.

  • Rabugento; reprime a raiva e esta aumenta.

  • Rancoroso, sentirá um ódio feroz contra quem o contrariar.

  • Rebeldia; o primeiro efeito da repressão ou ressenti-mento é o aumento da tensão agressiva que condicio-na um estado de permanente irritabilidade (irritação e mal humor pela mínima bagatela), porém que funciona como uma válvula de escape e não vai nunca dirigida à verdadeira causa de sua situação conflitual; este aspecto de Natrum muriaticum que chamamos de ´agressão exteriorizada´ tem como sintoma principal a impetuosidade, ou seja, a perda de controle das suas pulsações profundas.

  • Recusa o consolo.

 

Refugiada numa vida interior imaginária a qual proíbe a entrada.

 

  • Rejeita os carinhos e não quer que a toquem.

  • Reservado, não falará muito de si.

  • Resignado com vontade débil ou perdida (perder os dentes é ser despojado de força agressiva, de juven-tude, de defesa, é um símbolo de castração, de frustração).

  • Responde com dificuldade.

  • Retardo em falar e andar.

  • Retraído, depois, sem que nada tenha acontecido de notável, mas frequentemente no final de uma etapa escolar ou na passagem para a faculdade, vem o afastamento.

  • Riso que alterna com choro e riso imoderado, apesar de não desviar os pensamentos das injúrias que recebeu dos outros (vingativo) e de não sentir prazer na vida, sentir um grande vazio, como o personagem do palhaço que entra na função do picadeiro, com um sorriso nos lábios, enquanto por dentro é um infeliz e seu coração está despedaçado.

  • Rosto tenso.

  • Ruminações - conserva a ferida, o ressentimento é ressentir, voltar a sentir; secou de tanto ruminar seu passado, de pensar nas tristezas, no amor perdido, nas antigas decepções, nos desacordos com seus amigos e parentes, nas preocupações, nas penas, nas mortificações e nos desprezos.

  • Seios são considerados como muito grandes pela moça que se curva.

  • Sensação:

    • Como se não pertencera a sua família, sensação de que sua família lhe é estranha e ao mesmo tempo nostalgia de lugar; esta sensação de estranheza caracteriza bem a vivência da solidão de Natrum muriaticum que se converte no único paliativo: melhora estando só.

    • De eletricidade que lhe corre pelo corpo quando dorme.

    • De estar preso numa rede, como se fosse um prisioneiro.

    • De formigamento no estômago que lhe provoca tosse congestiva, com vômitos.

    • De repuxamento na narina, como se provocada por um pequeno verme.

    • De um fio de cabelo sobre a língua.

    • De que é proibido criar e cuidar demais.

  • Sensibilidade para a música e poesia.

  • Senso enorme de responsabilidade.

  • Sente como se a vida perdesse o tempero.

  • Sente-se:

    • Um fraco, sem a força que gostaria de ter e não gosta de demonstrar isso para as pessoas, não gosta de se expor.

    • Desamparado e desesperado, o que tira todo seu po-der.

    • Irritado e evita companhia, porque pressente fácil-mente perturbar os outros.

    • Miserável, pelos olhares de todos, conclui que as pessoas se penalizam por sua desgraça e chora.

  • Síndrome de Mediunidade Reprimida, fala com mortos, vê espectros, fantasmas.

  • Sobressaltos por ruídos, por medo.

  • Sofreu muita mágoa, que durante toda sua vida teve que reprimir, frequentemente chorar escon-dida.

  • Solitário.

  • Sonha:

    • Com príncipe encantado/Cinderela, de uma forma deformada, como tudo que faz.

    • E se recorda de erros passados (não vai dormir sem antes verificar tudo).

    • Com ladrões, ao acordar precisa revistar toda a casa.

    • De que lhe arrancam os dentes. Chevalier diz: ´os dentes são símbolos de tomar pose ou incluir numa assimilação´, coisa que Natrum muriaticum nunca conseguiu. Na simbologia o dente significa força, uma força agressiva, simbolizam também a per-cepção, são os que dividem o alimento e a multi-plicação é para elevar espiritualmente sua essência interior.

    • Com campos de concentração.

    • Repetem a mesma temática.

  • Taciturno, voluntariamente solitário.

  • Temperamento magoado.

  • Timidez.

  • Transformação rápida da morfologia que perturba a identidade corporal, o que se complica pelas goza-ções, brincadeiras e apelidos; esta síndrome se mani-festa na menina por distúrbios neuróticos (timidez, isolamento, crises de choro) que reproduzem fiel-mente os aspectos conhecidos do mental de Natrum muriaticum, o temor da obesidade, volume dos seios, pilosidade excessiva e o aspecto das pernas; no menino a dismorfofobia se acompanha de manifestações do caráter e da obsessão corporal tendo sobretudo a magreza que é ressentida como humilhante, o fraco desenvolvimento dos peitorais e dos bíceps, a estreiteza do tórax; as preocupações relacionadas aos aspectos anatômicos e fisiológicos dos órgãos genitais são excessivas, ansiogênicas.

  • Tristeza por haver perdido seu amor, se enferma e fica preso a esse objeto perdido, e com isso, ao passado.

  • Vê ladrões na casa.

  • Venenos morais.

  • Verificações constantes, retorna frequentemente à porta sob pretexto de que os ladrões podem aparecer a qualquer hora e se assegura de que o gás esteja bem fechado.

 

Usado em baixa potência tira o paciente de estados de desmineralização,

sejam estados anêmicos, seja no enfraquecimento  causado 

por  doenças  que cursem  com  estado febril crônico.

 

  • Acne na cara, com seborréia, em especial na fronte, na base da implantação do cabelo.

  • Adormecimento, formigamento nos lábios, língua e nariz.

  • Aftas.

  • Amenorréia.

  • Anemia.

  • Anticoncepcional.

  • Asma associada a uma fome de água de sal e oxigê-nio.

  • Bom apetite, porém emagrece e cresce pouco (desmineralizado); não há um crescimento harmônico.

  • Calafrios nas enfermidades febris.

  • Calor e transpiração noturna.

  • Calos dolorosos.

  • Cambaleia ao andar, depois se torna completamente incapaz.

  • Caquexia.

  • Contrações dolorosas nos tendões das pernas.

  • Debilidade, tende a desfalecer paradoxalmente em posição deitada.

  • Delgadas da cintura para cima e largas nas cadeiras e coxas; predomina o diâmetro pelviano sobre o escaputar, dando uma imagem triangular com vértice superior (Sépia tem uma figura oposta).

  • Descamação das pontas dos dedos.

  • Desidratação da serosa e da mucosa.

  • Desmineralizado e fraco.

  • Dor:

    • Queimante, fissura na região anal.

    • Cortante na uretra depois da micção.

    • De cabeça dos estudantes (principalmente ao nascer do sol), com rosto avermelhado; começa com uma cegueira, ofuscante zigue-zague, como relâmpago nos olhos; por esforço ocular.

    • Rebeldes, sendo que os encorajamentos só agravam a situação.

    • De cabeça, como ´pequenos martelos batendo´, cefaleia pulsátil com vertigens que pioram ao despertar.

  • Eczema em carne viva, avermelhado, inflamado, especialmente na margem do cabelo.

  • Ejaculação retardada durante o ato amoroso.

  • Emagrecimento intenso, perda de peso; apesar de sentir fome e comer bem, ele não engorda; emagrecimento de cima para baixo; emagrecimento do pescoço.

  • Emissão seminal logo depois do coito, com desejo aumentado.

  • Eructos conservam o sabor dos alimentos.

  • Esclerose múltipla.

  • Esgotamento psico-físico.

  • Espigão na base da unha.

  • Exaustão após falar.

  • Excitação, seguido por sensação de adormecimento e amortecimento dos membros.

  • Fácies pálida e envelhecida, lembrando Lycopodium.

  • Fadiga pode ser melhorada por curta estada à beira-mar, porém, piora se ficar por mais tempo.

  • Febre:

    • Provocando bolhas em torno dos lábios; febre intermitente (paroxismo às 10 ou 11 horas), casos antigos, crônicos.

    • Com sede intensa, de grandes quantidades e com freqüência.

  • Fezes secas, duras, difíceis, despedaçam-se; fezes como de cabra, seca, com grande dor ao evacuar, porque também o intestino é ressecado, como as mucosas, constrição que impede defecar.

  • Flatos involuntários.

  • Fome exagerada, principalmente pela manhã.

  • Fraqueza:

    • Cerebral com insônia.

    • Sexual e inapetência genésica no homem, falta de desejo e prazer na mulher, frigidez.

    • Dos órgãos sexuais.

    • Generalizada.

 

Frustração amorosa (por exemplo,

quando se separa uma criança de seus pais).

 

  • Gastrite.

  • Herpes:

    • Em torno do ânus e nos limites do couro cabeludo, junto à nuca (na dobra dos joelhos).

    • Recidivante dos lábios.

  • Impotência.

  • Incontinência urinária (pelo sódio) e poliúria (pela desmineralização).

  • Infertilidade feminina.

  • Irritação medular.

  • Lábios secos e rachados, doloridos, ulcerados.

  • Lacrimejamento; lágrimas escorrem pelo rosto toda vez que tosse.

  • Língua mapeada, com áreas insulares avermelhadas, pesada, fala dificultada.

  • Lumbago.

  • Magros, friorentos, mas tolerando mal o calor, com pele insana, atraídos por uma estadia à beira-mar que inicialmente os estimula, depois aumenta seu nervosismo e a fragilidade de seu sono.

  • Menstruações:

    • Com náuseas e vômitos.

    • Tardias, raras e lentas, com ciclos irregulares e fatigantes, há retardo da maturação pubertária.

  • Move-se com dificuldade, falta de habilidade e destreza.

  • Náuseas pela manhã, durante a febre ou pensando no sal.

  • Obstipação: sensação de contração do ânus, posteriormente o sente dilacerado, sangrando, doendo aguda-mente.

  • Obstrução nasal com coriza clara.

  • Oleosidade na pele e no cabelo.

  • Olhos lacrimejantes.

  • Onicofagia.

 

Orgasmos dolorosos na mulher, o prazer vem sempre ligado à dor.

 

  • Palpitações ansiosas.

  • Palpitações do coração, com sensação de desmaio e fraqueza.

  • Paralisia depois de excessos sexuais.

  • Pele ao redor da unha seca e rachada; pele dos dedos rachada, principalmente próximo às unhas.

  • Perda de líquidos.

  • Pressões e empurrões na direção dos genitais todas as manhãs.

  • Prostração mental que se agrava depois de comer.

  • Pulsações do coração sacodem o corpo.

  • Queda:

    • De cabelo quando tocados (mulheres lactantes).

    • De pêlos pubianos.

  • Resfriados fáceis.

  • Retina retém a imagem.

  • Reto com pontadas.

  • Rosto oleoso, brilhante, como se estivesse engraxado; rosto enrugado, seborreico, pálido, oleoso, com herpes  nos lábios.

  • Saciedade fácil, come pouco e incha-se.

  • Seca, não metaboliza a água e quando seca-se, per-de sua capacidade de transpirar e lhe faz mal tudo que seja calor, apesar disso é uma pessoa friorenta por ser débil, frágil, desidratada, desmineralizada, no entanto, não tolera o calor, sobretudo o calor do sol.

  • Secura:

    • De pele.

    • Das mucosas.

  • Secreções mucosas transparentes como ´clara de ovo´.

  • Sede para líquidos frios.

  • Soluços histéricos, incontroláveis com sacudidas, espasmos e contrações musculares; tendência histérica quando as emoções não podem mais ser controladas.

  • Sulcos no lábio superior e nas comissuras.

  • Transpiração escassa, é um enfermo que ´se seca´.

  • Treme quando escreve e seu braço incha e paralisa.

  • Tremor das mãos.

  • Úlceras.

  • Unhas e cabelos quebrados.

  • Unhas inflamadas.

  • Urina involuntária quando caminha, tosse, ri; tem que esperar um longo tempo para que a urina seja expelida quando outras pessoas estão presentes.

  • Urticária, aguda ou crônica, sobre todo o corpo, especialmente depois de exercícios violentos.

  • Verrugas na palma das mãos.

  • Vertigem, com tendência a cair para a esquerda.

  • Visão com problemas: dificuldade de acomodação embora o exame oftalmológico não revele nada de anormal, parece-lhe que seu olhar está paralisado e que ninguém percebe.

 

Não pode ser repetido com freqüência nos casos crônicos sem

um remédio intercorrente, exigido pelos sintomas. Nunca deve

ser ministrado durante o paroxismo febril.

 

CRIANÇAS

 

  • Acessos de raiva quando repreendidas.

  • Adolescente fechado, introvertido, frequentemente triste, irritável, suscetível, emburrado, intolerante à contradição e pudico.

  • Amores frustrados, ligações inconfessáveis e atitudes secretas.

  • Ansiedade como reação aos choques emotivos, melancolias, decepções e contrariedades, levando a criança a temer os outros, repelir o consolo e desejar a solidão.

  • Ausência de cuidados, físicos e emocionais.

  • Aversão à companhia.

  • Bebê tarda em aprender a falar, tarda em aprender a comunicar-se por que afetivamente está disposto a encerrar-se.

  • Carência do verdadeiro amor formativo pelos pais, fator indispensável para que a criança alcance sua segurança e liberdade interior.

  • Chora:

    • Pelo menor motivo, principalmente quando conso-lada.

    • Sozinho, nunca perto de outras pessoas, chora e não sabe explicar por que, não quer consolo, porque não vão atende-lo, teria que desnudar-se, relatar suas fraquezas.

 

Crianças em incubadoras.

 

  • Conserva seus brinquedos e demais pertences em perfeito estado, gosta de colecionar coisas e guardam numa caixinha ‘bobagens’ que lhe trazem recordações (papel de bala, cartãozinho de natal, convite de aniversário), assim como conservam e guardam suas frustrações afetivas.

  • Consolo agrava.

  • Cuidado físico está presente, mas carece de calor e de amor, sente-se abandonada ao seu próprio destino emocional.

  • Decepções sentimentais.

  • Desajeitados, deixam cair os objetos das mãos.

  • Descontente de tudo.

  • Desencorajada e inclinada ao desespero.

  • Desespero.

  • Desgostos repetidos.

  • Dificuldade:

    • De fixar a atenção.

    • Para adormecer com ritos de verificação: porta fechada, luzes apagadas, ausência de estranhos atrás das cortinas ou sob a cama, etc.

    • Para sair da cama pela manhã, fica rolando de um lado para o outro, com uma preguiça acentuada, cochila cinco minutos, acorda, cochila mais cinco minutos.

  • Disposição perversa.

  • Emburrada, chora facilmente, faz bico.

  • Encoleriza-se por bagatelas, se falamos ou olhamos para ela ou, ao contrário, manifesta sua impaciência pelo enfado.

  • Exigem muito mais do que lhes é dado, acontece frequentemente quando nasce um irmão e, com ele, o ciúme.

  • Erros ao falar.

  • Hipersensibilidade.

  • Humor variável, passa do riso às lágrimas.

  • Inconsolável.

  • Insônia.

  • Irritada.

  • Lenta em aprender a andar.

  • Mães ausentes.

  • Mágoas e ressentimentos (‘estou de mal com você’, ‘agora não sou mais seu amigo’, ‘nunca mais brinque comigo’), guarda seus dissabores e muito tempo depois, quando menos se espera, retoma o assunto.

  • Mal na escola quando tem algum transtorno no lar e, por isso, fica triste.

  • Mal humorada quando falam com ela.

  • Medo e a angústia mostram a grande fragilidade do Ego, que se desenrola a evolução pré-sexual, a tomada de consciência das noções de prazer e de sofrimento à nível de zonas sensíveis pré-eróticas do corpo; medo de ladrões, do escuro.

  • Memória fraca.

  • Menina pré-adulta grande, estes não são aspectos muito favoráveis para as primeiras relações sexuais; algumas fazem experiências deste gênero sem muita atração, para não se sentir diferente de suas amigas, às vezes com a esperança de se sentir realizada e mais segura; outras, embora amorosas, experimentam uma dificuldade real em aceitar a sexualidade conjugal, to-das se confessam decepcionadas, sentido pouco prazer devido à secura vaginal, podendo ir até o vaginismo, elas teme ser e permanecer frígidas; na puberdade os primeiros impulsos sexuais na menina ou no menino  são freqüentemente sentidos com preocupação e geralmente são recusados, inconscientemente ou não; esta má integração (quando não é uma verdadeira recusa) da sexualidade conduz a distúrbios fisiopatológicos e a síndromes psíquicas muito especiais.

  • Meninos com tensão sexual, a emotividade e a imaginação dão origem a fantasias eróticas que o excitam e o preocupam, levando à masturbação que o culpabiliza (algumas ejaculações noturnas associadas ao deficiente controle urinário); suas primeiras relações sexuais são raramente satisfatórias, ansioso ele é vitima por excesso de emotividade, de impotência, ou acometido de ejaculação tardia, se sente cambaleante, astênico e deprimido; pode exprimir sua rejeição de evolução sexual por uma perturbação grave: a anorexia nervosa, não somente em razão de seus distúrbios de apetite (anorexia e bulimia), mas também pelas modalidades características do medicamento (´tristeza melancólica até o desespero, crises de choro, agravação paradoxal do estado mental pelo consolo, não que a pessoa seja insensível, mas pelo extremo pudor de sentimento, dignidade, orgulho ferido, humilhação de sentir-se fraco e deprimido; fuga na solidão para dissimular seu desespero e por sentimento de ter sido incompreendido, com desgosto pela vida e idéias de suicídio; irritável, agressivo; susceptível com os próximos´).

  • Não:

    • Consegue urinar se alguém a olha ou está perto dela.

    • Esquece as mágoas e curte-as sozinho, sem colocá-las para fora.

    • Recebeu afeto na medida necessária para a sua idiossincrasia, sofre com isso uma frustração que interfere no seu desenvolvimento, implicando em falta de segurança e autonomia, capacidade de valorizar-se e de ser independente, isso, ela carregará consigo, lembrando e remoendo sempre.

  • Necessidade de afeto, embora nem sempre demonstrado.

 

Presa ao passado, não se move em direção ao futuro.

 

  • Procura a solidão.

  • Prostração da mente por falar.

  • Rancorosa.

  • Rechaça as carícias desde bebê, não quer que o acariciem, o que é uma expressão física do não querer ser tocado ou consolado, pois guarda rancor após uma contradição, recusando portanto o beijo de ´boa paz´, pois permanece com uma guerra íntima.

  • Reservada.

  • Ressentidas por coisas desagradáveis do passado.

  • Responsáveis, bem comportadas.

  • Riso pode ser irreprimível e completamente fora de propósito (mesmo em situações penosas).

  • Roubam sal, necessitam do sabor de  sal na boca, o adulto põe sal nos alimentos sem se preocupar se estes já continham sal.

  • Ruminam as preocupações passadas e suas decepções, chora, é indiferente a tudo (salvo sua tristeza), não gosta de demonstração de simpatia.

  • Sensível às discórdias.

  • Sintomas agravam ao serem narrados.

  • Sobressaltos durante o sono.

  • Sonambulismo.

  • Sonho com ladrões.

  • Sonolenta de dia, dorme mal, com tremores musculares, terrores noturnos, pesadelos.

  • Sono agitado.

  • Torpor.

  • Vingativa.

  • Vive no passado, volta sempre atrás (´mamãe, você não me deu aquela maçã quando eu pedi, não me deu carinho aquele dia´), só que isso não é verbalizado, só acontece interiormente, é uma conversa que ela mantém consigo mesmo todos os dias.

  • Acnes.

  • Cansaço físico intenso.

  • Cefaléias crônicas.

  • Constipação agravada pela recusa de evacuar fora de casa, por timidez, ansiedade.

  • Coriza clara e constante.

  • Delgados, de pescoço adelgaçado e largo.

  • Doenças que se arrastam no tempo (resfriados e gripes que cronificam, demoram mais tempo que o esperado).

  • Eczemas.

  • Emagrece apesar de comer muito, sobretudo na parte superior do corpo e em particular na região do pescoço.

  • Enurese, é a típica criança que é acordada à noite para que tente fazer pipi, recusa, e meia hora mais tarde, inunda a cama.

  • Falta de crescimento harmônico, a nível físico e mental.

  • Fadiga ao despertar.

  • Fome acompanhada por um desejo anormal de sal e alimentos salgados.

  • Fraca.

  • Função digestiva estando presente nesta idade, pela recusa alimentar, pode exprimir seu sofrimento e seu protesto, enquanto ela tem fome de ternura e alimentos, ela começa a elaborar um modo reacional alógico, reivindicativo e autopunitivo.

  • Herpes.

  • Lábios secos e rachados.

  • Pele seca e enrugada, face pálida, amarelenta.

  • Pés com rachaduras (como o daqueles que trabalham numa salina).

  • Secura na boca.

  • Sede insaciável.

  • Urticárias.

  • Verrugas nas mãos.

 

Natrum muriaticum, as Ruminações e o Dinheiro

 

               Natrum muriaticum secou-se de tanto ruminar o passado, de pensar nas tristezas, no amor perdido, nas antigas decepções, nos desacordos com seus amigos e parentes, nas preocupações, nas penas, nas mortificações e nos desprezos. Pensa, amargura-se, mas não chora, a não ser que esteja sozinho. Nas duas circunstâncias em que perde líquidos e sais, quando chora e urina, deve estar sozinho. Talvez haja alguma conexão entre estas duas circunstâncias que ainda não conheçamos.

               Rumina o passado com nostalgia e rancor. Sente com raiva falta do que perdeu. Tão notável é a importância do passado para Natrum muriaticum, que quando pensa no sal – que simboliza o passado – sente náuseas. A Natrum muriaticum preocupa o amor, não o dinheiro.  Por tê-lo perdido, adoece e fica aderido a esse objeto perdido, e por isso ao pas-sado. Com rancor. O pouco que Natrum muriaticum tem a ver com dinheiro, parece mostrar que este substitui o amor.

               O ‘transtorno por fracasso nos negócios’ nos leva a pensar que detrás deste fracasso se escon-de o fracasso no amor e que a ‘avareza’ mostra somente o desejo de reter manifestamente o dinheiro, e ocultamente, amor. Claro que esta são apenas su-posições, as mesmas que nos levam a pensar que tem medo dos ladrões porque podem lhe roubar seu amor.

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