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MANDRAGORA

- O ´Marginal´ da Matéria Médica -

 

  • Origem : Planta herbácea pertencente à família das Solanáceas, compreendendo três ou quatro espécies mediterrâneas; erva perene de até 30cm, com talos curtos e uma raiz tuberosa, grossa, napiforme e freqüentemente bifurcada, a qual pode apresentar uma forma que lembra a do corpo humano.

  • É encontrada em prados úmidos ou inundados no outono, às margens dos campos e dos rios, na Espanha, Portugal, Itálica, Grécia, Oriente Médio e Himalaia.

  • Simbolismo : Sua raiz foi usada para filtros amorosos e para combater a esterilidade; representa a expressão direta do mundo inconsciente, tumultuado, incoerente, inconseqüente e imprevisível; era usada pelos bruxos como ungüento antes dos feitiços e também como preparados que produziam terríveis alucinações; as raízes eram talhadas para aumentar sua semelhança com a figura humana, sendo então usadas como amuletos para atrair boa sorte, ou para exorcizar demônios. Graças aos seus alcalóides a planta foi usada como anestésico e soporífico; nas tumbas faraônicas aparece representando o fruto Mandrágora associado à  dormideira; na Palestina preparavam um forte anestésico amargo para crucificados, conhecido como morion.

 

A raiz com semelhança humana é utilizada para rituais mágicos.

 

  • Ansiedade.

  • Apatia, indiferença.

  • Comportamento do submundo (marginal).

  • Concentração e memória ausentes.

  • Confusão mental, prostração da mente com embotamento mental.

  • Delírios e confusão mental.

  • Depressão com apatia ou irritação, podendo brusca-mente alternar com euforia e alegria.

  • Desalentado e descontente.

  • Emoções afloram tal qual realmente são sentidas, cálidas, transbordantes, expressas pelo riso louco, fala desconexa e andar sem rumo, ou tristes, presas, dolorosas e paralisantes, vistas no acocorar-se, ao prender-se ao chão. caricatura da espécie humana, carregando os múltiplos comportamentos paradoxais da espécie, na figura do vagabundo, desabrigado, aquele tipo louco que habita as ruas das cidades e do interior e bairros grandes das grandes capitais, servindo de deboche para as crianças de rua e saídas de escolas, uma vez que vivem uma realidade própria dentro de seu universo delirante, ora eufórico cantarolante, ora maniaco ou prostrado, ou ainda como que endemoniado, histérico, fora de si, irresponsável e obsceno.

  • Euforia alternando com tristeza.

  • Excitabilidade associada a uma irritabilidade apática.

  • Hipersensíveis  históricos, com tendência a estados hipomaníacos ou maníaco-depressivos, acompanhados por sintomas psicossomáticos.

  • Histeria.

  • Irresolução e irritabilidade.

  • Humor, acessos de choro alternando com euforia ou agitação exagerada.

  • Ilusão de estar possuído.

  • Libido sexual aumentada ou diminuída (uso histórico como afrodisíaco).

  • Mania de trabalho, laborioso contrastando com aversão ao trabalho.

  • Memória débil.

  • Nervosismo e inquietude.

  • Personalidade retrata a miséria humana, sua confusão, sua incoerência, sua inconstância, sua ambivalência, sua inconseqüência e sua irresponsabilidade; como se estivesse sob o domínio da magia da planta, ora estão entorpecidos e anestesiados, ficando indiferentes ao prazer e ao trabalho, ora estão excitados, eufóricos, com visões terríveis e fantasmagóricas, agindo como enlouquecidos.

  • Sensação de dormência nos braços e nas pernas, na cabeça, no rosto e nas mucosas.

  • Sentimento de ansiedade e insegurança.

 

A pessoa tem o comportamento do submundo marginal.

Vivem uma realidade própria e preferem as ruas.

 

  • Amidalites recidivas.

  • Ardência anal.

  • Artrites.

  • Artrose.

  • Bexiga frouxa com necessidade freqüente de urinar.

  • Boca seca.

  • Bronquite aguda.

  • Cefaléias congestivas relacionadas à ansiedade e antecipação, que melhora ao ar livre e pressão forte, piorando com exposição ao sol, fumo e álcool.

  • Ciática.

 

´Viagra´ da homeopatia.

 

  • Congestão:

    • Aguda dos olhos.

    • Cefálica (semelhante à Belladona), com sinais de pletora, acompanhados de mãos e pés frios.

  • Conjuntivite.

  • Dor:

    • Epigástrica freqüente que melhora ao comer ou beber e também ao inclinar para trás.

    • Em grandes articulações e em coluna, que melhoram com  movimentação contínua.

  • Dormência da garganta como se estivesse anestesiada.

  • Estomatite aftosa, estomatite hemorrágica.

  • Extase venosa com hemorróidas.

  • Furúnculos e erupções, com pele oleosa que suja as roupas pessoais e de cama.

  • Gota.

  • Hemorróidas sangrantes.

  • Herpes labial (semelhante à Natrum muriaticum).

  • Hipersensibilidade aos ruídos.

  • Incontinência noturna ou dificuldade para urinar, a saída abundante de urina melhora a depressão.

  • Irite.

  • Lombociatalgia que melhora ao se reclinar ou se movimentar.

  • Mau hálito.

  • Midríase, os objetos parecem ter listras.

  • Obstipação, como fezes caprinas, ou evacuação de fezes amolecidas porém com dificuldade.

  • Perodontite (inflamação aguda das raízes dentárias) muito dolorosa ao toque.

  • Rouquidão e dispnéia.

  • Secreções com mau odor; melhora após urinar.

  • Sensível aos odores.

 

Sistema nervoso periférico profundamente   alterado.

 

  • Sono agitado, intranqüilo, sonolência durante o dia mesmo depois de uma boa noite de sono.

  • Tosse por irritação laríngea.

  • Varizes em membros inferiores, tendência hemorrágica com petéquias nas coxas e estomatite hemorrágica.

  • Vertigens semelhantes à Síndrome de Meniere, precisando deitar-se para melhorar, outras vezes piora ao se deitar ou se virar, geralmente após emoção ou ansiedade.

  • Zumbido persistente.

 

CRIANÇAS

 

  • Abraça todo mundo, beija a todos também.

  • Agem à sua maneira, sem se importar com a opinião dos demais.

  • Alternância de sintomas (em algumas situações têm excitação, inquietude e irritabilidade, e em outras demonstram prostração, apatia e depressão).

  • Ansiosas.

  • Antecipadas.

  • Apatia.

 

Auto-desvalorização acentuada (aparentam um certo prazer expondo-se ao ridículo).

 

  • Brincadeiras vulgares, aparecem pelo lado negativo.

  • Buscam agradar os outros, compondo o grupo das beijoqueiras da Matéria Médica.

  • Debochada.

  • Delirantes.

  • Descontentes.

  • Desencorajadas.

  • Despudoradas.

  • Excitadas.

  • Hilaridade.

  • Hipersensíveis (principalmente a odores e ruídos).

  • Histeria.

  • Indiferença.

  • Inquietas.

  • Inseguras.

  • Maníacas.

  • Piora dos sintomas ao ficar de cócoras, melhora quando espreguiça.

  • Senso crítico ausente.

  • Sinceridade chocante.

  • Sonha com acidentes de avião.

  • Tagarela.

  • Tristeza seguida de micção freqüente.

  • Vontade de movimentar-se mas com dificuldade de sair do lugar.

  • Amigdalites recidivas.

  • Cefaléia congestiva relacionada com o sol.

  • Conjuntivite.

  • Dores:

    • Na boca do estômago, que melhora ao comer.

    • Em articulações que melhoram quando estão brin-cando.

  • Estomatite aftosa e estomatite hemorrágica.

  • Fezes em cíbalos (como de cabra), necessitando fazer muita força para evacuar, alternando com evacuações amolecidas.

  • Formigamento nas pernas (come se tivessem ingerido bebida alcoólica, situação em que o corpo não obedece à vontade).

  • Herpes facial freqüente.

  • Incontinência urinária.

  • Irite.

  • Petéquias.

  • Vômitos quando comem ovo frito, pastel, coxinha, enfim, comidas gordurosas.

  • Zumbido persistente.

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