
LACHESIS TRIGOCEPHALLUS
- a ´Atormentadora ciumenta´, a ´Bruxa loquaz´
da Matéria Médica -
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Veneno da surucucu
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Adequado a pessoas de temperamento um tanto melancólico, olhos escuros e disposição às bebidas alcoólicas e à indolência; mulheres de temperamento colérico, com sardas e cabelos ruivos. Melhor adaptado às pessoas delgadas e emagrecidas do que às gordas; o lado esquerdo é particularmente afetado. se adapta melhor a tipos biliosos, espírito vulgar, hipersensuais, agressivos, críticos, irônicos, satíricos, vingativos, desconfiados e supersticiosos.
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A hiperatividade psíquica e hiperestesia de Lachesis, com tendência à projeção, é o terreno favorável para determinar qualquer transe espírita ou mediúnico, fenômeno metapsíquico que expressa uma possibilidade de conhecimento extra-sensorial da realidade que se traduz em descargas sensoriais (imagens, alucinações, manifestações de audição, olfato, táteis) ou musculares (escrita automática) ou radiestesia.
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A dualidade das cores de Lachesis, pode ser assim classificada: 1). De um lado o azul-escuro intenso e o preto; o primeiro simbolizando a capacidade intelectiva, a introspecção e a reflexão, e o segundo a repressão, o luto, a perda, a morbidez; 2). De outro lado o vermelho intenso; a sexualidade, a sensualidade, a paixão, a raiva e até mesmo o ódio, que acaba por surgir na composição vermelho-preto, que possibilita ainda em função da morbidez: intenso desejo de vingança, ou melhor, intenso sentimento de vingança, além do ciúme; observa-se a conflitiva básica: ter internamente condições de uma vida dinâmica + explosiva + vibrante e reprimi-la tão intensamente a ponto de não viver como pode e deseja, daqui surge o sentimento de ´não ter vivido como merecia´, de ´ter perdido a oportunidade de viver´. A serpente, ao mesmo tempo que simboliza o ´saber´(como conhecimento acumulado),também simboliza o ´fallus´, a sexualidade, a força libidinal (movimento de vida), simbolizando duas situações opostas: ´acúmulo e represa x movimento´, encontra-se internamente em situação de ambivalência contínua, por isso a insegurança, o desconfiar, são traços desta personalidade.
Paralelo entre o paciente Lachesis e a Víbora:
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Hábitos noturnos de todas as serpentes venenosas, trabalham e viajam à noite, os ofídios carecem de pálpebras, só têm uma membrana, se bem que o paciente não carece de pálpebras, chega a não poder abri-las ou permanecem meio fechadas; fotofobia e dor nos olhos e cabeça, especialmente de manhã ou depois de dormir; a boa disposição para a noite a ex-pressa em sintomas, assim como vemos que o trabalho mental é fácil na noite, horário em que sua mente está ativa e afluem os pensamentos; a manhã apresenta uma frondosa sintomatologia: tristeza, irritabilidade, confusão mental, vertigem, epistaxis, debilidade, fastio de viver, etc.
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As serpentes são viajantes; o paciente deseja viajar ou crê estar viajando e sonha com viajar.
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Segundo os serpentólogos, Lachesis é a rainha absoluta da selva; observamos sua tendência ditadora.
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Em geral são solitárias; o paciente tem aversão à companhia.
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Até sua língua oscilante que cai e se move de lado a lado ou entra e sai com rapidez e seu costume de morder é similar á da serpente e apita como ela; Lachesis arrasta pelo piso, crê estar fora de seu lugar, sente nostalgias; sonha com seu pais natal e tem muitos sonhos com sentimento ansioso como se um dano lhe estivesse sucedido.
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Aborrecidos, explodem por bagatelas; aborrecido com a vida, desejando muito morrer.
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Abstração impossível.
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Acredita:
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Ser seduzida por homens mais jovens.
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Estar perdida, por predestinação, condenada sem salvação possível.
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Estar sob um encantamento, que não pode rompe-lo, está sob uma influência poderosa.
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Acusa aos outros de serem a culpados de seu mal-estar, bem como, por eles continuarem existindo.
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Acredita:
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Que envelheceu, e que é por isso que as pessoas têm menos indulgência com ela, outros, mais jovens, são para si uma concorrência a qual não pode enfrentar: ‘seria melhor desaparecer’.
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Ser telecomandada.
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Adoração de si mesmo.
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afeita às cabalas, amuletos, mal olhado, integra cultos ou seitas, é espírita, vidente, médium.
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Afetada profundamente por coisas horríveis.
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Aflição e gosto pelos gatos.
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Agarrada aos valores materiais.
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Agitada, sempre achando que uma desgraça vai acontecer, medo que lhe surpreenda a morte durante a noite enquanto dorme, agrava este sintoma a clássica sufocação de Lachesis ao cair no sono, durante/após dormir.
Alcoolismo em pessoas que têm que desempenhar um papel social
e que encontram, no uso da bebida alcoólica, a coragem de
enfrentar o público que eles, no fundo, temem.
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Alívio com a chegada da noite, período em que a tendência para o consumo de bebidas alcoólicas aumentam.
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Alternância entre excitação e depressão.
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Ambição.
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Amor não correspondido.
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Ansiedade pela manhã, pelo futuro, pela sua salvação, por sua saúde; ansiedade, medo ao ir-se dormir, medo à noite, medo de ir para a cama; teme a cólera, tem cãibras nos tornozelos por medo, náusea e sensação de peso no abdome.
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Apreensão excessiva quando anda ao ar livre, como se um grande mal a ameaçasse, como um mau pressentimento, isso a atormenta por horas.
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Apressada e inquieta, não dá conta de suas tarefas, o que a faz pedir (requisitar) a participação de outrem e de se irritar e se escandalizar quando se omite; mede mal sua capacidade em relação à importância de seu projeto, existe uma falta de coordenação entre a rapidez desordenada de suas representações ideativas e a lentidão de suas realizações, começando tudo e nada terminando por ´necessidade´ de passar a uma outra ocupação sentida como urgente.
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Atividade mental extrema, projetando para o mundo seus conteúdos exacerbados de agressão e sensualidade, que não quer reconhecer que estão em si mesma, e ataca por conseqüência aos demais.
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Ausência:
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De autocontrole, lascivo, sente como se estivesse num estado totalmente animal, enquanto todo o po-der mental estava adormecido, sensação de estar nas mãos de um poder mais forte, como se enfeitiçado e não pudesse quebrar o encanto.
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De confiança em si mesma.
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Automatismo mental (síndrome) constituída por alucinações, sobretudo auditivas: reconhece vozes que ouviu em seus sonhos e que suscitam sua angústia e ciúme; pensa se encontrar sob a dependência de forças superiores e tenta convencer os familiares ao comentar as conversações dirigidas contra ela.
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Avareza alternando com desperdício.
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Aversão a negócios.
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Balbucia, sua fala vacila, não termina as palavras.
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Barganhando.
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Barraqueira, briga, sobretudo por ciúmes, violenta, capaz de golpear com a mão.
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Cansaço da vida, só vê o lado negro, desejando morrer; mesmo nos momentos de calma ou nos períodos depressivos, a angústia de Lachesis permanece ´emboscada´ (como a serpente sob a pedra), pronta para saltar e morder logo que um estímulo específico vem desperta-la quer seja interno ou exógeno sob a forma de uma ansiedade latente, angustia esta que deve ser entendida como uma mobilização emocional defensiva contra seus impulsos inconscientes, em particular os seus impulsos sexuais.
Não consegue a liberdade que anseia.
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Caráter:
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Intensamente emotivo e reprimido.
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Orgulhoso ou maldoso, discutidor.
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Céptica e pessimista, busca o refúgio na meditação, falando, cochichando consigo mesma quando está sozinha.
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Ciúmes:
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De Lachesis provém de sua exaltação erótica agressiva, cheia de lascívia, de sonhos eróticos, condicionando o quadro dos ciúmes mais violentos podendo chegar até a loucura, com crises de sátiras felinas, risos tontos, interminável verborragia, ideias ridículas e gestos absurdos.
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Com imagens assustadoras, grande tendência a zombarias, à sátira e ideias ridículas, o aspecto do paciente em sua crise de fúria por ciúmes é impres-sionante: a face fica vermelha, inchada, rasgando a roupa que lhe aperta, com dificuldade para falar.
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Cuja menopausa próxima faz tornar a vida dura para seu parceiro, indo de um delírio interpretativo com tonalidade persecutória a um comportamento francamente paranóico.
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Cólera violenta, de modo desatento, mostrando ciúme de maneira incongruente.
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Compulsão e insânia religiosa, religiosidade precoce, a legendária busca do conhecimento do bem e do mal, desde criança abraça a religião.
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Concentração difícil, confusão mental, principalmente ao despertar, déficit de ideias, distração.
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Conduz os filhos pela mão, emprega grande parte da consulta falando de seus filhos, como se não pudesse separar-se deles.
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Conflitos mais primários aparecem na forma de forças opostas em conflito, que se tem em ´ter x não fazer´, ´querer x não poder´, estimulando o Ego a usar defesas como ´repressão´, ´negação´, etc.; a pessoa Lachesis quando se sente derrotada briga com Deus.
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Confusa pela manhã, ao anoitecer a memória é lúcida, ativa, cheia de idéias, com imaginação; confusão e prostração depois de comer.
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Constrição lhe será insuportável, até mesmo a aliança lhe é insuportável, é obrigada a usar roupas largas e decotes exagerados.
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Contesta rápido, contradiz permanentemente e não tolera a contradição, paralelamente destruirá seus adversários mediante a intriga, o engano, a calúnia e o desprezo, para dobrar seus competidores usará sua crueldade, sua falta de sentido do dever e de honra, sua genuflexão com os superiores e sua rudeza com os subalternos, deste modo o ´fanfarrão´ de Lachesis se converte em ditador, um ditador ciumento, arrogante, lascivo e cruel.
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Crimes passionais femininos, dar amor ou ódio são causados por personalidades deste tipo.
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Crueldade na disposição de ser criminosa, sem remorso e na ausência de sentimentos religiosos num ser que logo se atormenta com a incógnita sobre a salvação de sua alma vivendo-a com ansiedade, desespero, remorso e auto-reprovação.
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Delírios:
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Por está muito tempo acordada, por se cansar muito, por perda defluidos, por excesso de estudo.
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De perseguição, imaginando que a acusam de homossexualismo, o que a levará a protestar energicamente contra essa calúnia diante de pessoas surpresas.
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Delirium tremens.
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Descompensação, na época do climatério, evoluirá para uma psicose alucinatória crônica com ricas alucinações auditivas, olfativas, vindo daí seu receio de cheirar mal.
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Desconfiada:
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Pensará facilmente que a conversa dos que a cercam é dirigida contra ela, isto poderá despertar um sentimento de orgulho e procurará se vingar.
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Com particular propensão ao ciúme que implica uma forte carga homossexual inconsciente).
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Desejo:
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De ser abanada.
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De ter para si as qualidades dos demais e prefere destruir a Deus e aos circundantes.
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De ascender.
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De matar, impulsos de envenenamento, desejos de satirizar, fustigamento ferrenho, gozadora insensível, cruel, intrigante, irônica, maliciosa, sarcástica.
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Sexual aumentado, promiscuidade.
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De simpatia e ternura, gosta que sejamos gentis com ela.
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De se divertir.
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Na menopausa, toda a patologia se exacerba.
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Desonesta sem sentido de honra ou de dever, porém com uma culpa que a persegue mesmo nos sonhos, de acusação e de remorso, ou Lachesis ganhará altura do sublime ou ´descenderá´ aos limites da vulgaridade, em orgias, festas ou alcoolismo; a palavra ´destino´ é pronunciada com grande freqüência na consulta, para Lachesis tudo está escrito, tudo é inevitável, nada pode mudar o destino, porém não se trata de um senti-mento fatalista, Lachesis se autodefine alegre, otimista, divertida, jovial e juvenil, diz que tem fé.
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Desordenada no cumprimento de suas tarefas.
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Desorientada no tempo.
Despeja sobre seu cônjuge seus
próprios desejos de infidelidade.
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Despertar indica ao mesmo tempo a nostalgia de abandono (culpado mas involuntário), as fantasias reprimidas e o triste desânimo em reassumir a carga da realidade cotidiana.
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Detesta brigas, fica feliz somente quando há um entendimento completo entre seus próximos.
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Dia começa mal e ela se encontra congestionada, deprimida no início da manhã.
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Dificuldade:
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De apressar-se.
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em aceitar a velhice.
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Em concentrar-se.
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Para adormecer.
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Para organizar suas atividades, começa suas coisas sem terminá-las.
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Discursa com frases seletas.
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Dispersiva nas suas atividades, não tem nenhum rendimento, ela percebe, sofre com isto, mas se sente humilhada se lhe dissermos.
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Ditatoriedade.
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Dogmática, afirmada porfiadamente na certeza, segurança e autoridade de preceitos tradicionais e não pode escutar outras vozes, somente que provêm de seu interior; lhe surgem repentinas dúvidas sobre verdades que já estava convencida, porém não ouve nem entende nada do que os outros dizem.
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Duplicidade e a desonestidade nas relações humanas de quem se aparta de toda ordem estabelecida, não tem honra, nem sentido de dever; Lachesis se sente dupla, confundida em sua dualidade, abandonada e triste ao despertar e ao mesmo tempo alegre, jubilosa e alvoroçada ao anoitecer; o poder superior do qual não pode romper o encanto a faz sentir-se dupla, que é outra pessoa, que flutua no ar com a sensação que não está apoiada na cama; alegria e felicidade paradisíaca, a ´dissipação da espiritualidade´ e a erupção da animalidade que culmina no submetimento a um poder superior, com a impossibilidade de romper o feitiço que a condena e a predestina.
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Duvida:
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Da boa-venturança de sua alma.
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De tudo, desconfiando de todos, não quer misturar-se com o mundo; sente que há alguém atrás dela, ouve vozes que deve seguir, confessar coisas que jamais fez, as vozes lhe ordenam roubar e matar.
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Engana-se ao falar e ao escrever, comete atos falhos.
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Ereções acordam-no e levam-no às relações sexuais, mas dificilmente é bem sucedido.
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Erotismo latente mal disfarçada pela procura de justificações gratificantes, de protestos morais, de motivações altruísticas.
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Erros ao escrever.
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Escreve com grande liberdade e vigor sobretudo o que conhece.
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Exaltação psicológica do instinto agressivo que conduz à destruição, identificado com o gênio mórbido da sífilis e a do instinto erótico, produtivo, gerador luxuoso da vida, que conduz à perversão afetiva identificada com o gênio neoplásico da sicose.
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Excentricidade e extravagância.
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Excitabilidade mental.
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Excitação que aumenta com o passar do dia.
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Explode facilmente em riso, chorando de alegria.
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Êxtase com percepções quase proféticas.
Extremamente dura com a família e gentil com estranhos, a ponto de
jamais fazer um carinho no (a) companheiro (a) ou nos filhos, se
convertendo num ditador, ciumento, lascivo, arrogante, cruel.
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Fadiga física se dissipa à medida que o dia passa.
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Fala:
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Muito, mudando de um tema a outro.
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Até dormindo, tem delírio erótico, projeta para o mundo seus conteúdos exacerbados de agressão e sensualidade, tem megalomania, chegando até a insânia loquaz, que agrava na menopausa; não só produz um fluxo de palavras mas o que diz, na forma e no conteúdo, é caracterizado pelo excesso: hiperverbalismo e hiperbolização do discurso, seu discurso é rápido e com voz alta; tendência a ser comunicativa, com imaginação viva, extremamente impaciente.
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Fechada em si mesma.
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Ferinas, ofensivas e mordazes.
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Gozações freqüentes, as sátiras irônicas ou as piadas estão a serviço de sua paixão por ridicularizar; a hos-tilidade com os demais é tanta que provoca o isolamento, a fuga dos que estão à sua volta, caindo assim em estado de melancolia com suspiros, desconfianças, aversão à companhia, podendo chegar a um estado de apatia, com profunda tristeza e sensação de abandono pela manhã e ao despertar, sem amigos, sem afeto e com disposição suicida.
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Gracejos, ironias e zombarias ao menor pretexto.
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Hipocondríaca.
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Histeria que se agrava por excessos sexuais e supressão da menstruação.
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Idéias ridículas e absurdas em meio a uma loquacidade extraordinária.
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Imagina sempre que é tarde.
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Imaginação vívida, lhe parece ver realizar tudo o que imaginou, o que a enche de alegria.
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Impaciente, deseja respostas positivas quando não são possíveis.
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Impressão de que não é ela quem fala, mas uma outra pessoa.
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Incapacidade:
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Para concentrar-se.
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Para adormecer antes de tarde da noite, mesmo sentindo necessidade.
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Inconsolável, sentimento de inferioridade, falta de confiança em si mesma, irresoluta; insensibilidade e dureza de coração, com ingratidão, parcialidade e desprezo pelos outros, se gaba com orgulho de sua pessoa, somente fala de si, sentindo rechaço por todos.
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Indiferença a tudo.
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Inquieta com relação ao futuro.
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Insônia extraordinária dizendo que pode ouvir uma mosca e um despertador tocar a uma grande distância.
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Instabilidade de humor de Lachesis e as transformações de seus comportamentos relacionais são um dos aspectos clássicos de sua patogenesia, dificuldade em se adaptar à realidade sem ter ´necessidade´ de deformá-la, a angústia sobressai em suas reações emo-cionais.
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Interesseira, dá para receber, sente que os demais são ingratos com ela, se sente usada; desconfiança intensa das pessoas faz com que apareça um excesso de ciúmes e também manifestações de inveja, levando até a transtornos por ciúmes.
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Inveja.
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Irresoluta para casar-se, com terror aos homens ou estabelecendo vínculos homossexuais; vontade de matar aquele que não se pode mais possuir, numa estrutura mais profunda, isto pode ir em direção à destruição do ´objeto´, morte simbólica, ação suspeita de uma personalidade vingadora a meio caminho da decepção de Platina e da maldade perversa, às vezes, com uma potencialidade homossexual latente.
Insuportável a ideia de matrimônio.
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Laboriosa ao anoitecer e antes da menstruação.
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Lamentando-se o tempo todo.
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Loquacidade intensa, quer falar a toda hora; loquacidade é extraordinária, muda rapidamente de uma idéia a outra, de um tema para outro distinto, levada por uma palavra que atrai a mente os objetos mais dispares, ao que segue sem terminar sequer uma frase.
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Luta constante com o mundo, representante de tudo o que significa freio moral, interdição e censura, o resultado é um permanente conflito em que se debate todo o ser humano.
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Magnetizado facilmente, assim como escutamos da sensibilidade da serpente para ser encantada, pode alcançar o êxtase ou o estado de transe, perdendo sua consciência clara pelas emoções, atuando automaticamente, pode chegar ao estado cataléptico por ciúmes ou por um amor não correspondido.
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Maldade, só pensa em causar danos.
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Manchas cianóticas e venenosas com erupções no rosto.
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Maquiagem escandalosa, lábios grandes com linhas sinuosas, os olhos aumentados, uma tez incrível.
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Medo:
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Ao dormir.
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De loucura.
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De água.
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De castigo divino.
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Da morte.
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De contágios.
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De desgraças.
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De epidemias.
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De gente
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De ir para a cama.
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De ladrões.
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De ser envenenada.
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De tormentas.
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Melancolia religiosa que a encherá de tristeza.
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Melhor à noite, pois é o momento em que é mais lúcida e inteligente.
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Memória muito ativa ao anoitecer; demonstra compulsão ao trabalho produtivo à noite, embora tenha estado muito cansado durante o dia.
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Movimentos:
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Lhe despertam ansiedade e sente aversão ao realizá-los, porém é sua inquietude que a leva daqui para lá.
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Precipitados e desajeitados, depois, fraqueza progressiva que leva à impotência.
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Mulheres:
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Coléricas, com manchas no rosto e cabelos vermelhos, olhos escuros; é prudente, cautelosa e astuta, tem uma atitude ditatorial; gosta muito de viajar.
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Em idade da menopausa, pletóricas, enrubescidas na face e pescoço, com ondas quentes com transpiração quente.
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Não é a verdadeira vítima é a atormentadora.
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Não...
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Chora ou tem lágrima fria, é a mãe que asfixia o filho (como cobra enrolando em todo o corpo).
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Pode fazer nada de forma ordenada, sempre sai da ordem, no mental e no físico.
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Suporta o toque sequer das roupas; fica desassossegado; principalmente em torno do pescoço e da cintura.
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Tira a língua para fora.
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Tolera que lhe toquem nem um fio de cabelo e sente temor e rechaço tão intenso a ser tocada, que reativa sua irritabilidade e fúria pondo-se violenta quando a tocam, esta hipersensibilidade a todo contato é somente um aspecto de sua agudeza sensorial.
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Não quer envelhecer, então se veste de maneira jovem, vistosa, chamando mesmo a atenção (prefere os tons vermelhos), excentricidade e oposições violentas, exageros de todo tipo são sua marca registrada.
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Suporta estar imprensada em um elevador ou metrô, sobretudo no tempo quente.
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Consegue conciliar o sono, desperta facilmente.
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Tem certeza do que sabe, comete erros ao escrever e soletrar palavras.
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Necessidade de sair de casa para respirar o ar fresco, pronta a ir não importa aonde.
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Ninfomania, o ´nunca estar satisfeita´ ou ´nunca estar preenchida´, reflete-se na personalidade em forma de ansiedade, na ansiedade da busca da completude, da satisfação; lascívia, obscenidade, prostituição, homossexualismo, desejo de masturbação, sedução, desejo sexual aumentado na menstruação.
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Orgulho que a faz perceber-se superior e que os que a cercam estão falando mal dela.
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Ouve vozes que lhe dão ordens e que a perturbam de uma maneira pavorosa.
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Pavor.
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Pensa:
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Estar morta e preparações são feitas para o seu funeral, ou de estar quase morta e querer alguém para ajudá-la;
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Estar sendo perseguida por inimigos; paranóia, psicose maníaco-depressiva; deformação do real, achando que seu caso é absolutamente excepcional; não deforma a realidade para fazer dela um pedestal como Platina cuja mitomania está a serviço do ego (não do Superego) idealizado e idolatrado.
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Que é amaldiçoada, terá tendência a confessar atos condenáveis que ela não cometeu, nos casos mais graves contará que cometeu um número incalculável de crimes e se acusará incessantemente.
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Que uma outra pessoa vive nela.
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Que está sob controle de um extraterrestre.
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Pensamentos:
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Se desvanecem quando escreve ou lê.
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Persistentes sobre o mal condicionam a capacidade de ódio e dano; inveja, fastio da vida, desejo de suicidar-se, só pensam em maldade.
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Perde:
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A noção de realidade.
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Os sentidos com facilidade.
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Perde-se em lugares conhecidos.
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Pesadelos ligados à morte (chega a acompanhar seu próprio enterro).
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Pessimista, o tempo todo a gemer.
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Possessiva, com brigas, reprovações e admoestações, com violência.
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Possuía o amor divino e, tem a sensação de que, faça o que fizer, não vai conseguir recuperá-lo.
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Pranto por ofensas e antigas humilhações.
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Preocupada constantemente com a morte, com pesadelos freqüentes.
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Projeção:
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Mecanismo de defesa de sua exaltação agressiva realimenta em círculo vicioso sua própria agressão, ao supor-se agredida por seu meio intensifica sua própria defesa agressiva através de uma máxima susceptibilidade, se colocando como sendo um objeto da maldade do mundo, reagindo com ciúmes violentos, reprovações, insultos, sátiras, ferindo as pessoas.
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Erótico-agressivo de seus próprios conteúdos para os demais é uma característica fundamental, se faz assim susceptível com desconfiança ante qualquer palavra dita sem a menor intenção, se crê objeto da maldade do mundo, descarrega no (a) companheiro (a) seus próprios desejos de infidelidade conjugal, inspirados inconscientemente pela exacerbação menopáusica e constrói assim o quadro dramático dos ciúmes violentos, com crises de coléricas reprovações e insultos, mesclados com burlas, sátiras felinas e uma interminável verborreia de idéias ridícu-las e absurdas. Êxtase como se provocado por percepções divinas, ou demonstra alegria excessiva por todo o dia, constantemente quer falar muito e ter muitas atividades, parece não estar sob seu controle.
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Persecutória é tão intensa de sua própria hostilidade, que cai em melancolia com suspiros, se isola com medo de gente, reservada, não quer falar desconfiando de todos; a suspeita, a falta de fé em Deus, justifica sua agressividade, sua malícia, sua vingança, seus ciúmes e sua inveja, deste modo, se sente aborrecida da vida e extremamente triste de manhã, ao despertar, e em meio a queixas e lamentos acredita que está sozinha e sem amigos, abandonada por todos e deseja a morte.
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Posse dos filhos e marido, Lachesis vive a vida de seus filhos com
uma atitude possessiva, absorvente, castradora e controladora.
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Prolixa e perfeccionista, capaz de usar qualquer subterfúgio para chegar aos seus fins, não sente que a luta, só usando de competência, seria um caminho seguro, por isso é capaz de trapacear, caluniar, depreciar, faltar com o dever e com a honra; está permanentemente querendo saber tudo e, aquilo que aceitava como verdade pela manhã, mais tarde pode negá-lo e buscar novas verdades que o satisfaçam.
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Rancorosa:
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Orgulhosa, desconfiada e crítica.
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Se necessita de um favor de um amigo e esse não corresponde, para Lachesis é como se essa pessoa tivesse morrido.
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Rejeita sua própria feminilidade para resolver melhor seu conflito de impulso e
assumir pessoalmente a virilidade, que ela recusa ou destrói no homem (protesto viril).
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Reprova os demais, aversão à companhia e sensação que é perseguida por inimigos.
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Salta de uma idéia para outra.
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Satírica, desdenhosa.
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Sensação:
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Como se tivesse um ´bigode de gelo´.
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De abafamento, de sufocação, não tolera roupa apertada no pescoço, peito e abdômen, necessita de ventilação e agitação, pode querer fugir em plena crise (pulando de uma janela).
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De constrição do esfíncter.
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De garganta apertada, de constrição no pescoço.
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De que os demais são ingratos com ela, as mulheres Lachesis dão para receber e se desiludem caso isto não aconteça, se sentem usadas, ´eu me ocupo dos demais, porém os demais não de mim, não há eco´, ´tenho medo de ficar desprotegida, o que dou agora não retribuem quando velha´, ´os momentos bons eu tive ao lado do meu pai, penso que minha mãe não queria me ter porque ela era tudo para minha irmã, e não para mim, minha mãe me negou tudo, apesar de que me ocupei dela todo o tempo´, ´sinto muito os afetos, me fazem sofrer muito, porque as pessoas não são como eu, eu vivo me desiludindo´, ´todos se aproveitam de mim, me usam´, ´antes não dava conta de que certas amizades me usavam´.
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Que o tempo passa muito lentamente.
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De que o coração está pendurado por um fio.
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De culpa, culpabilidade e necessidade de autopunição se seguem, daí o encaminhamento (projeção) ao outro da agressividade (despotismo, autoritarismo desorganizado e inquieto), enfim, numa perfeita ´lógica do inconsciente´, atribui ao outro as influências maléficas, assim pode se estrutura e eclodir um sistema delirante onde temas de perseguição e ciúmes visam eliminar toda lembrança destinada à repressão.
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Sensibilidade exagerada aos ruídos, ao toque, às tormentas, aos objetos brilhantes.
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Sensível:
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A amores contrariados, temores, emoções, à violência e a decepções (especialmente amorosas).
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A toda impressão externa, é tocada profundamente por coisas horríveis ou histórias tristes.
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Sente:
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Como se tivesse dois desejos, a luta entre sua consciência moral e o poder maléfico superior
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Um movimento de ascensão e descida.
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Um poder superior que a faz sentir-se dupla, ou que é outra pessoa, ou que flutua no ar.
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Sentimento:
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De abandono; busca agradar, é uma buscadora de afeto; perdas afetivas a fazem fugir em busca da solidão, para alimentar sua imaginação e sua nostalgia, com desejo de voltar para casa, para o afeto, para o amor perdido ou, paradoxalmente, um desejo de viajar.
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De sufocação como a impressão de estrangulamento, com palpitações, cefaleia, dores lombares e sonolência.
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Síndrome de abstinência de tóxicos variados.
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Síndrome de Mediunidade Reprimida.
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Sintomas pioram depois do sono.
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Sobrecarregada, mas é sobretudo a perspectiva do trabalho que ainda tem que ser feito do que o que já foi realizado que a esgota, sucumbindo por antecipação, se agita, se dispersa, não tem nenhum rendimento, nenhuma eficiência.
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Sobressaltos pelos ruídos, ao cair no sono, ao despertar como se sufocasse a excitação pelas coisas horríveis, más noticias, à noite.
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Suscetível, uma palavra, um gesto, são com freqüência mal interpretados, o que torna-se um pretexto para novos tormentos.
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Sujeita a impulsos gestuais e verbais, com uma intensa agressividade, que a mais simples análise mostra a natureza de defesa.
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Superstição.
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Temor:
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À sufocação e à dificuldade respiratória durante o sono.
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De companhia.
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Temperamento melancólico, com tendência à depressão e indolência.
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Tentação de se abandonar ao afluxo de seu tumulto emocional e a obrigação de cuidar que os controles conscientes não cedam, isto é um conflito entre o Superego e o Id, em pleno regime histérico.
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Teórica sem iniciativa.
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Trabalho a cansa.
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Transtornos por pesares duradouros.
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Tristeza.
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Visões fantásticas e charmosas, ouve sublimes melodias e tem a ilusão de que serpentes estão dentro ou ao redor dela, a tal ponto que, em estados de alienação mental Lachesis arrasta-se pelo chão; as visões maravilhosas são tão vívidas como quando se sente que seu corpo se desintegra, que é mais leve que o ar e flutua como um espírito, porém, Lachesis não consegue a liberdade que anseia e o paraíso em que mora é só fantasia, está longe do seu alcance.
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Viúva entristecida cujas lembranças do falecido a habitam dia e noite, ela perdeu o sorriso, fica envolvida com o desaparecido, manifesta-se com lamentos, lágrimas, remorsos e martela as pessoas com narração dos últimos instantes do defunto.
Este medicamento corresponde a pessoas
com muito amor próprio, que precisam ser
admiradas pelos outros. Geralmente são
tagarelas e extrovertidas, geralmente têm a
sensação de que vai sufocar. Muito loquaz,
o indivíduo Lachesis pode fazer longos
discursos, às vezes confusos.
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Abdômen sensível ao toque ou à pressão das roupas.
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Alcoolismo feminino da ´cinquentona´.
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Afecções do ovário esquerdo.
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Amigdalites, de cor púrpura escura e aumentada depois de dormir e por bebidas quentes.
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Apetite aumentado, assim como sua sede, sobretudo se tomou cerveja.
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Asma que melhora despindo-se e com janela aberta; asma cardíaca ou bronquial, que tira os agasalhos do peito.
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Cálculo renal.
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Calor na testa durante a menopausa, vertigem com grande afluxo de sangue na cabeça.
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Calorenta, fica com as janelas abertas, porque precisa de ar, tem muito calor na cabeça, não tolera ar quente, os aquecedores, principalmente na parte alta do corpo (peito e pescoço).
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Climatério e seus transtornos.
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Ciática do lado direito.
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Coceira no couro cabeludo.
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Conjuntiva amarelada ou alaranjada.
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Constipação com eventuais diarreias (alternadamente).
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Convulsões por ciúme, o ataque de ciúme de Lachesis é impressionante, os olhos chegam a querer saltar, grita, briga e pode chegar a matar por ciúme.
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Deglutição difícil, especialmente saliva ou líquidos.
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Desmaios durante o climatério, desmaios em lugares fechados, por ondas de calor, por palpitações, por excitação, por dores precordiais.
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Diarreia.
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Distúrbios hormonais.
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Dor:
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De cabeça ardente, no vértice, especialmente durante ou depois da menopausa; dor de cabeça pulsante localizada no lado direito, em ondas.
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De cabeça em bêbados; congestiva.
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Nos olhos, com a sensação de que irão saltar.
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Que se estende da garganta para o ouvido.
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Dormência do braço esquerdo e ponta dos dedos.
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Edema de glote, edema de cordas vocais.
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Enfisema e edema pulmonar.
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Epilepsia que surge durante o sono.
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Epistaxe.
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Eructações antes das convulsões, durante a menstruação.
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Escaras de decúbito, de aspecto escuro, azulado, de má evolução.
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Estupor ou delírio murmurante.
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Exaustão física e mental.
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Excesso de muco na garganta.
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Face pletórica, ruborizada.
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Febre:
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Anual (primavera).
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Tifóide.
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Ferimentos:
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Infectados.
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Pequenos sangram com facilidade e profusamente; sangue escuro, não coagulável.
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Fraqueza depois de esforço físico ou mental.
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Furúnculos.
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Gangrena.
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Gengivas sangrantes.
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Hemorragia com sangue escuro, que é difícil de coagular, equimoses e feridas que tardam a cicatrizar.
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Hemorróidas arroxeadas, congestas.
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Herpes.
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Hipertensão arterial.
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Intoxicações medicamentosas.
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Leite aquoso, azulado e, como se diz no repertório, um leite ruim, o bebê de Lachesis rejeita o leite.
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Língua seca, negra, trêmula, com dificuldade prostraí-la ou que se prende nos dentes; língua treme quando protusa, paralisia na língua.
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Masturbação muito jovem.
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Maxilar inferior caindo.
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Menopausa com transtornos (´nunca mais me senti bem desde então´).
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Menstruações em períodos regulares, muito curtas, escassas, fracas, todas as dores são aliviadas com o fluxo, sempre melhor durante as regras.
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Neuragia do cóccix ao se levantar de um assento.
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Obstipação, inatividade, fezes permanecem no reto, sem urgência.
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Ondas de calor de baixo para cima.
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Otite do lado esquerdo.
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Pele dura, sem elasticidade e com fissuras; pele com coloração azulada.
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Pigarreia, não melhora engolindo.
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Problemas mentais se agravam na menopausa.
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Prostração desproporcional à aparência da garganta.
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Pústulas graves.
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Queda de cabelos durante a gravidez.
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Respiração cessa ao cair no sono, abalada pelo míni-mo odor.
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Rosto congestionado, violáceo.
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Sangue em afluxo para a cabeça.
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Sensibilidade grande ao toque.
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Suor amarelado, mancha as roupa, treme.
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Tosse crônica.
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Transpiração quente.
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Tremores por todo o corpo, constante.
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Tumores na uretra, causando retenção.
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Úlceras com intensa dor.
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Varizes são em grupos, em cordões agrupados, um ao lado do outro, com cor azul forte ou roxo, semelhante a quando a cobra morde, quando esta zona é tocada ela está muito dura, porque o subcutâneo está infiltrado por tecido fibroso, por inflamação, a zona ao redor das varizes é dura como uma pedra, isto é muito característico, não tolera o calor, semelhante a Apis, a veia tem nódulos duros, por microtromboses, com cheiro forte e com tendência à hemorragias.
Os medicamentos predominantemente luéticos
têm uma exacerbação da agressividade
destrutiva, como os sicóticos da sexualidade
pervertida ou distorcida
CRIANÇAS
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Abusivas.
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Agitação permanente.
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Agressividade que vai melhorar na puberdade.
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Ansiedade.
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Autoritarismo.
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Avareza e comunicativas, ‘encantam as pessoas’, sabem ser sedutoras.
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Cativantes.
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Cética.
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Ciúmes.
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Crê ser perseguida, acusada de atos que não cometeu, vítima de injustiças e com tendência a interpretar de maneira errada as conversas.
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Críticas.
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Delatora.
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Depressão alternando com excitação.
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Desconfiada.
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Dificuldades para adormecer.
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Dissimulação.
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Egoísmo.
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Egocentrismo.
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Excentricidade.
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Fala:
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Afetada.
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Dos santos, dos anjos e da morte.
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Fofoqueira, acredita que se valoriza na medida em que deprecia o outro.
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Gagueira.
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Hipersensibilidade nervosa.
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Insônia antes da meia noite.
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Inteligentes.
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Irritáveis.
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Malicia.
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Menina insuportável na adolescência, perturbando a atmosfera familiar com gritos, disputas, cenas de ciúmes e recriminações.
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Loquaz, principalmente à noite, fala com animação e precipitação.
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Medo de ser envenenada.
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Mente cheia de idéias, pula de um pensamento para outro.
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Não toleram roupas justas ou apertadas.
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Orgulho.
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Passionais.
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Piora pelo calor, contato e restrição, melhora por eliminação.
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Religiosidade que contrasta com seu comportamento pouco ‘cristão’; carregam um equivocado sentimento de pecado.
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Sente-se dominada por uma força superior, ‘encantada’, assim, não consegue dominar-se e acaba fazendo ou dizendo coisas que sabe ser inadequadas, chegando a pedir desculpas antecipadamente.
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Sexualidade precoce e intensa.
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Sonhos angustiantes.
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Sono agitado.
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Terrores noturnos.
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Abdome timpânico e dolorido.
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Anorexia relacionada com o ciúme (nascimento de um irmão).
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Enurese noturna relacionada com o ciúme (nascimento de um irmão).
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Fezes de cor escuras.
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Prostração mental e física.
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Respiração suspirosa, na crise de falta de ar joga fora cobertor e travesseiros, quer ficar livre para respirar.
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Tosse seca durante o sono.
Lachesis, o Ciúme e o Dinheiro
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Diz Paschero: ‘O mecanismo psicológico de projeção de seus próprios conteúdos erótico-agressivos em relação aos outros, é a característica fundamental’. Lachesis se apresenta muito autoritária, ciumenta, suscetível, ególatra, maliciosa, loquaz e clarividente. Mas sofre de abandono (de manhã, ao despertar) e tem medo da morte, porque no fundo se sente condenada.
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Não é fácil vê-la sofrer, normalmente a vemos com toda sua malícia desenvolvida. Daí a ambição e a avareza não destoarem. Mas sua avareza alterna com desperdício e nesse sintoma mostra, por meio do dinheiro, sua bipolaridade. Sente-se condenada por predestinação, abandonada, que está por morrer e por outro lado sob um poder sobre-humano, cheia de orgulho e superestima-se.
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Para Lachesis, que é uma grande ditadora, a questão é saber se o grande pai a abandona e a condena ou a dirige e lhe dá poderes para ver com mais clareza e antes que os demais. O dinheiro nela nada mais é do que poder. Ao sentir-se condenada, é avara; mas quando projeta, como faz com seus ciúmes, transforma a condenação em orgulho e desperdício. O dinheiro a acompanha, como um elemento a mais, os vaivens de abandono-condenação-morte versus maliciosidade – ditatorialismo – clarividência – controle sobre-humano.
