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CAMPHORA

 - o ´Abandonado´ da Matéria Médica -

 

 

  • Vegetal : Óleo extraído de uma planta originária do Japão, da família das Laureles, a Laurus Camphora.

 

  • Alucinações.

  • Angustia, inquietude e ansiedade, especialmente se estiver acamado.

  • Ansiedade e inquietude.

 

Falta de calor vital acompanhada de uma prostração de aparecimento brusco.

 

  • Confusão acerca de sua identidade e temor do espelho por medo de ver-se nele (medo de ver mortos).

  • Delira.

  • Desajeitado e inábil.

  • Desamparado grita por socorro, segura a mão dos outros, não pode ser deixado sozinho.

  • Desassossego, mal estar do corpo e confuso da mente, impossibilidade para descrever qualquer coisa.

  • Desejo:

    • De matar pessoas na rua.

    • Freqüente de produzir água (problemas renais).

  • Escreve cartas em idiomas que desconhece

  • Estados de morte aparente, com pulso imperceptível.

  • Expressão ansiosa ou ausente.

  • Fala irracionalmente, dança selvagemente.

  • Fantasias confusas e delirantes.

  • Frio, como de gelo, em toda superfície do corpo, que está totalmente frio ao tato, apesar disso não tolera estar coberto, se descobre, apesar de estar frio e cianótico, sensações internas de frio.

  • Furioso, maníaco, com irritabilidade, extrema gritaria sem saber o porquê ou pedindo socorro.

  • Irritabilidade.

  • Monomania com visões horríveis e idéias torturantes sobre religião, que não consegue eliminar, embora consciente que elas sejam mórbidas.

  • Morde, cospe com espuma na boca.

  • Perda da consciência, não responde às perguntas.

  • Sensação:

    • Se estivesse iluminado, não tocando o chão, como se pudesse voar.

    • Como se todos os objetos fossem muito brilhantes e cintilantes.

    • De que vai vomitar, torna-se pálido, fecha os olhos, pulso e respiração muito fracos.

  • Sensibilidade extrema ao toque.

  • Sente como se martelo na região occipital, sincrônicas com o pulso, melhora ficando parado.

 

  • Frialdade predomina,  as convulsões e as cãibras com a seguinte modalidade: o paciente está frio, sente frio, porém quer estar descoberto e numa habitação fria, sente dores e com elas a sensação de calor, deseja cobrir-se; bate no peito e cai desmaiado.

  • Pele fria.

  • Prostração profunda.

  • Pulso fraco e pequeno, dificilmente perceptível.

  • Rosto pálido, azulado, lábio lívido.

  • Sarampo.

  • Sensibilidade extrema ao frio.

  • Sindrome de Mediunidade Reprimida.

  • Suores frios pelo rosto e expressão ansiosa.

  • Superfície do corpo fria.

  • Vômitos em acessos súbitos.

 

CRIANÇAS

 

  • Alternante : atividade e passividade, alterna frio e calor; Paradoxal : banhar-se no inverno em água fria melhora, manter as janelas abertas no inverno melhora, melhora também com o calor da cama e com o calor do aquecedor.

  • Alucinações com espuma na boca, golpeia, rasga suas roupas e grita sem motivo. Fala incoerentemente e atira as coisas com risos de loucos.

  • Anorexia neonatal.

  • Atiram  coisas para o ar e ou com riso de louco; irritada, que cospe e arranha; rasteja-se no canto, chora, toma tudo como se fosse uma ordem, sente-se não considerada e que é punida.

  • Caráter caprichoso, volátil e inconstante.

  • Ciumenta.

  • Contrariadas, ou com problemas escolares ou crises de medo, estas crianças são nervosas e ficam  prostradas, com profunda palidez, chegando os lábios a ficarem cianóticos e o corpo intensamente frio (como pedra de gelo).

  • Delírio maníaco com raiva e irritabilidade extrema.

  • Desejo de alimentos e bebidas frias.

  • Desencorajada.

  • Expressão de ansiedade.

  • Hilaridade, vive uivando.

  • Ilusão de que está sozinha no mundo, ilusão de que pode voar, como se fosse tão leve que é incapaz de tocar o solo, flutua.

  • Medo dos espelhos e choram quando se vêm refletidas.

  • Medrosa, angustiada e ansiosa na cama, chora sem motivo.

  • Monomania.

  • Não:

    • Conseguem sentir a diferença entre o calor e o frio, sentem tudo muito frio, e por isso são crianças que se queimam com facilidade.

    • Toleram estar sozinhas, chamam pelos familiares o dia todo.

  • Sensibilidade artística, se forem bem conduzidas poderão se tornar grandes artistas.

  • Sintomas alternantes e paradoxais, traz uma sensação de gelado e depois esquenta (por ser volátil), instabilidade dos sintomas, assim, como tem a possibilidade de mudar seu estado (sólido, líquido, gasoso) a criança de Camphora está sempre reiniciando ou mudando.

  • Transe fácil.

  • Sente-se:

    • Flutuando.

    • Morto e abandonado. Seu abandono não é o dos personagens afetuosos que sentem falta de afeto, é um abandônico, sente que Deus o abandonou, que perdeu sua proteção e está condenado para sempre.

  • Suicida-se saltando pela janela.

  • Teme os espelhos, com receio de que possa se ver neles; teme levantar-se só à noite e lidar com o escuro.

  • Violência extrema.

 

  • Asfixia do recém-nascido.

  • Astenia geral depois de uma curta fase de excitação intermediária, causando verdadeiro estágio de colapso, com relaxamento muscular, prostração total com resfriamento progressivo, diminuição da circulação, debilidade do pulso, embotamento dos sentidos e finalmente em coma verdadeiro.

  • Babam muito, perdendo saliva que escorre para fora da boca.

  • Cãibras com frio de gelo; calafrios muito prolongados, melhora descobrindo-se.

  • Calor na garganta e sede.

  • Cefaléia que se estende até a ponta dos dedos, leveza da cabeça, pulsações como martelo na região occipital.

  • Choques traumáticos.

  • Cianose em crianças.

  • Cistite queimante.

  • Convulsões:

    • Curtas, o que leva muitos a confundir com histeria ou frescura para chamar atenção.

    • Em crianças de Camphora são violentas, com perda da consciência, rotação dos braços com polegar dentro dos outros dedos flexionados, a cabeça para trás e para a direita. Gritam antes do ataque que pode aparecer por exantemas suprimidos.

    • E  maníaco frenesi, cai sem consciência, com choro, estupefação dos sentidos, como em um desfalecimento, meio estúpido, choroso e queixoso; convulsões, com perda de consciência

  • Desmaios súbitos, antigamente conhecidos como comoção cerebral.

  • Diarréia e vômitos levam as crianças a ficarem intensamente prostradas, o que nos leva a fazer um diferencial com China, mas esta, apesar da prostração, não apresentará o frio de Camphora.

  • Dor:

    • Após sofrerem um resfriamento súbito.

    • Que melhora ao se pensar nela.

  • Escarlatina.

  • Escrofulosa e irritáveis, após resfriamento brusco.

  • Face pálida.

  • Fraqueza física e mental.

  • Frio:

    • Intenso, como gelo em toda superfície do corpo, que pode ser sentida ao tato e a criança não tolera estar coberta, descobrindo-se, chega a ficar cianótica (falta de calor vital). Este frio é objetivo e subjetivo, pois possui a sensação interna de frio também.

    • Alternando com queimação interna e ansiedade; frio ao toque, internamente quente ao extremo; cara fria, inchada, suores frios; hálito frio; sente como se um vento frio soprasse pelo corpo; deseja ar frio, quer as janelas abertas; sensação de genitais frios, língua gelada e flácida e de que tudo que sai de seu corpo (secreções) também é frio.

  • Lábio superior fica retraído para cima, mostrando os dentes.

  • Língua e o hálito são frios, como a face.

  • Língua fria, flácida, trêmula.

  • Nariz frio e pontudo.

  • Olhos protusos, pupilas primeiro contraídas, se tornam dilatadas e móveis.

  • Palidez, alternando com rosto avermelhado, cianose especialmente de lábios

  • Palpitações depois de comer, pontadas com opressão do lado  esquerdo  e   ansiedade   precordial.

  • Recém-nascido apresenta respiração ansiosa, oprimida, suspirosa, irregular, taquipnéica, muito pouco audível ou visível. O pulso é fraco, imperceptível, muito acelerado.

  • Traumatismos, dores ósseas, dores musculares, deslocamentos ou luxações.

 

Apesar de poderosa, é mais transitória que qualquer outra droga, por isso ela precisa de repetição muito freqüente até a reação, as vezes a cada 5 minutos, até o calor ser restabelecido.

(Hahnemann).

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